Como era esperado, após grandes acontecimentos Supernatural deu uma pausa na trama central e focou em alguns fillers. Em plena 11ª temporada, todo mundo já está acostumado com esse formato da série e, desta vez, os casos da semana, apesar de um pouco monótonos, conseguiram se salvar devido um único fator: Os personagens coadjuvantes.
11×11 Into the Mystic
Alguns dizem que este foi mais um caso qualquer, enquanto outros brincam que foi um crossover com Teen Wolf. De qualquer forma, Into the Mystic acertou em expandir a mitologia da série, mesmo que com uma história extremamente simples que em poucas semanas será esquecida. O episódio foi mediano e conseguiu divertir, o que sem dúvidas era o objetivo dele e isso já demonstra um avanço em relação ao que as últimas temporadas conseguiram fazer quanto a grande parte dos seus fillers.
Independente disso, a cena foi completamente roubada por Mildred e Eileen, especialmente pela primeira. A velhinha tarada pelos Winchesters trouxe alguns momentos ótimos que renderem piadas bem legais. A Eileen não ficou muito atrás e conseguiu cativar com seu carisma e determinação em fazer justiça pelos pais. Seria bem bacana se a dupla retornasse futuramente, o que eu acho improvável, mas também não é impossível.
Apesar de tudo, preciso utilizar esse parágrafo para reclamar dos efeitos especiais – acredito que essa situação esteja acontecendo pela primeira vez! A série sempre mostrou um CGI bem decente, ainda mais considerando as limitações do canal em que é exibida, mas o que ocorreu aqui? Aquela banshee estava completamente tosca. Se era para assustar, eu realmente fiquei com medo daquela coisa mal feita. Não que [d]efeitos especiais me incomodem, pois já venho da escola Once Upon a Time de efeitos técnicos, mas achei o fato engraçado porque Supernatural raramente pecou nessa área. Fazer o que, né? Bola pra frente…
11×12 – Don’t You Forget About Me
Depois das primeiras temporadas, casos da semana envolvendo vampiros nunca foram bons (e olha que não eram grandes coisas lá no começo). Alie este fato a Jody Mills: Uma personagem que sempre parecia se esforçar de mais para ser legal e acabava tornando-se chatinha. Pronto, parecia a fórmula perfeita para quarenta minutos de tédio e uma semana completamente dispensável em Supernatural. Quando Don’t You Forget About Me acabou, a impressão deixada foi diferente.
Vamos deixar as coisas claras logo no começo: Toda a história envolvendo os vampiros foi realmente entediante, boba, dispensável e blá, blá, blá. Sério, STOP TRYING TO MAKE VAMPIRES HAPPEN, IT’S NOT GOING TO HAPPEN! Tirando este probleminha, que felizmente durou poucos minutos, a união da Jody com a Claire e a Alex foi extremamente agradável. Nenhuma delas apresentava qualquer importância para o seriado e a aliança entre as três aparentemente supriu o que faltava nelas. Juntas, elas funcionaram.
A improvável família traçou um paralelo interessante com o que aconteceu com Bob, Sam e Dean e perceber esse detalhe tornou as coisas ainda melhores. Já é certeza que o trio retornará para algum caso futuro e isso me deixa bem animado – mas, por favor, sem vampiros! Já é sabido que sempre precisamos temer pela vida das mulheres nessa série (cof cof cof), mas vamos fazer uma rodinha para torcer que Jody, Alex e Claire permaneçam intocadas. Espero que funcione.
Sobre o Castiel/Lucifer/Castilucifer:
Castilucifer foi o único elemento do plot principal que esteve presente por alguns minutos, mesmo que não tenha feito muita diferença. Ao menos pudemos ver um pouco mais da atuação do Misha Collins e, sinceramente, apesar dele estar fazendo um ótimo trabalho, a atuação parece um pouco “pesada”. O Misha precisa investir na naturalidade, pois o tio Lu fazia maldades ou brincadeiras com uma leveza incrível e por enquanto o ator parece sobrecarregado. Além disso, espero que não enrolem por muitas semanas para que os irmãos descubram a verdade sobre o que está acontecendo, principalmente porque todos estão curiosos para ver as consequências.
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E você, o que achou dos casos da semana? Gostou dos coadjuvantes? Conta pra gente!