No Valentine’s Day, nada melhor que ter o coração literalmente arrancado, triturado e jogado fora. Supernatural andou se inspirando em uma metáfora de alguma música britânica depressiva!
Mais uma semana, mais um filler na série. Eu provavelmente reclamaria que a trama central não andou desde o episódio dez, mas o fato de que o caso teve como tema o Valentine’s Day – além de alguns detalhes importantes para os personagens – me fazem relevar esse problema. Como a gente pôde relembrar no “The Road So Far”, os roteiristas quase sempre acertam quando decidem centrar um episódio em alguma data comemorativa e aqui não foi diferente.
“Love Hurts” foi bastante simples, mas isso foi um charme que trouxe nostalgia dos primeiros anos de estrada. Além disso, a forma como misturaram a Amara na confusão garantiu que o caso da semana não parecesse uma repetição do que já vimos várias vezes ao longo dos anos. Quando mencionaram o metamorfo logo nos minutos iniciais pareceu óbvio que havia mais coisas envolvidas, sendo que todo o desenrolar da história não deixou a desejar.
Uma batata quente + DST maldita = O caso da semana. A ideia é bem interessante, mas está longe de ser original para quem já viu “It Follows”, filme de terror independente de 2015 que tinha exatamente a mesma premissa, exceto que o “problema” era transmitido através do sexo e não apenas por um beijo. Aliás, para os interessados (e sim, usarei o espaço para uma propaganda barata), o filme é ótimo e possui o que o terror tem de melhor: O medo do desconhecido, a tensão psicológica e um roteiro que não duvida da capacidade mental do público explicando cada detalhe da trama. Como a origem do problema não é o tema do filme, algumas pessoas podem até usar esse episódio como uma explicação.
Agora vamos falar da melhor parte desse 11×13: Dean e Sam. Eu fiquei extremamente contente que o Dean contou para o irmão tudo o que estava sentindo em relação a Amara. Sério, os segredos já cansaram! E por falar na conversa dos dois, a explicação do Dean para a forma como a Amara afeta ele foi muito convincente. “Cada osso do meu corpo quer destruí-la […], mas quando estou perto dela… Eu não sei, algo acontece.” Será que veremos uma razão maior que fez Amara escolher o Dean para passar por isso? Essa relação perturbada vai um pouco além de herói versus vilão e é algo que nunca foi visto nessas onze temporadas.
Observações que não poderiam passar batido:
-Dean ganhando no pedra, papel e tesoura! Wow! Apenas WOW!!! A cena foi hilária.
-Provavelmente muitas pessoas ficaram decepcionadas que o deepest darkest desire do Dean não é o Castiel… Se é que você me entende…
–
E você, ficou contente com o caso ou está de saco cheio dos fillers? Conta pra gente!