Após uma única semana desenvolvendo um pouquinho da história central, Supernatural retorna para mais um caso da semana. A desculpa é a mesma de sempre: Os irmãos não acharam pistas novas, não sabem o que fazer e precisam de um tempo para relaxar. “Beyond The Mat” não prometia nada especial e, dessa mesma forma, não entregou. As expectativas estavam baixíssimas e talvez por isso eu não possa dizer que o episódio decepcionou, mas só por isso.
Convenhamos que grande parte do que aconteceu foi um tédio. Claro que era engraçadinho assistir o Dean todo empolgado com os seus ídolos ou, melhor ainda, ver o reencontro entre o Sam e sua primeira crush, mas a impressão deixada era que tudo estava sendo desnecessário. Um caso da semana, atualmente, pode ter duas funções: Entreter e tentar fazer algo diferente ou trazer a nostalgia das primeiras temporadas.
O 11×15 falhou porque não se encaixou em nenhuma opção. Aliás, o desenvolvimento do caso em si foi extremamente preguiçoso, visto que só apresentaram a ambientação, mostraram um ou outro personagem e… só. Cadê a parte onde ficamos nos questionando qual “criatura” está por trás daquilo? Cadê os personagens dúbios que ficam levantando suspeitas para o público? Cadê a tensão nas cenas de morte? Na maioria do tempo o maior mistério era tentar descobrir quanto tempo faltava para acabar…
A finalização do caso não trouxe surpresas, até porque não deixaram pistas o suficiente para a gente teorizar sobre o que estava rolando. Forçando um pouco a barra é possível perceber a ligação entre o filler e a trama central, pois até o Lucifer foi citado como uma das causas para aquilo estar acontecendo. Sinceramente, não faz diferença: Continua sendo um episódio monótono e desnecessário.
Crowley e Lucifer tiveram um tempo maior em tela, mas a situação de ambos mudou pouco, resultando apenas no desaparecimento do primeiro. Desde o começo estava óbvio que o tal impeachment do Lucifer era uma armadilha. Primeiro: Uma fuga ilusória é o truque mais velho nas histórias que envolvem alguém em cativeiro. Segundo: O Crowley não tem amiguinhos! A situação começou a ficar animadora nos últimos minutos, com o aparecimento de outra Mão de Deus e uma possível reviravolta quanto ao Crowley, mas tudo se resolveu tão rápido que o maior questionamento foi: Sério que todo o poder da arma serviu apenas para matar uma personagem que teve três ou quatro falas? Pior ainda, foi erroneamente!
“Beyond The Mat” não foi horrível e está longe, bem longe, beeeeeeeeem longe, de ser um dos maiores problemas da série. O chato é que, com uma temporada intensa como essa, poderiam ter se esforçado mais, né? Agora a série entrará em um pequeno hiato e retornará com novos episódios apenas dia 23 de março (e o vídeo promocional promete uma participação da Amara, finalmente!).
–
Observação:
-Gostei tanto da pequena aparição dos cães do inferno! É uma parte tão interessante da mitologia e literalmente remete ao começo da série. Se não me engano a última participação deles foi na oitava temporada, durante os testes. O “retorno” foi bacana.
