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Supernatural – 11×22 We Happy Few

Por: em 21 de maio de 2016

Supernatural – 11×22 We Happy Few

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A fim de combater Amara, um time foi formado: Eis o surgimento d’Os Vingadores de Supernatural

Este foi o melhor episódio da temporada até então. Ponto. A série conseguiu atingir um novo ápice de grandiosidade. Ponto novamente. Ah, como é bom falar essas coisas e realmente acreditar nisso! Depois da 5ª temporada parecia difícil inventarem histórias maiores e mais poderosas, mas os roteiristas conseguiram. Eu finalmente posso falar isso com certeza. Levou um longo tempo, diversos altos e baixos e uma temporada que pecou somente em não saber dosar os casos da semana, mas mesmo assim conseguiram. Enfim, vamos comentar?

Semana passada havia reclamado falando que o reencontro entre Deus e Lucifer foi muito repentino e eles deveriam explorar mais a relação entre os dois no próximo episódio. Pois bem, fico feliz vendo que meu desejo foi realizado e grande parte de “We Happy Few” se dedicou a desenvolver os vínculos existentes entre os dois personagens. É engraçado ver como Supernatural consegue subverter as histórias da Bíblia da forma mais bizarra possível, como por exemplo o que tivemos aqui: Deus estando errado em algumas atitudes, enquanto Lucifer estava com a razão. Mais bacana ainda é ver traços daquele humor bobo – e magnífico, que só esse seriado consegue apresentar – no meio das discussões.

A outra parte do episódio resultou na união entre os personagens para enfrentar a Amara. Os Winchesters, Deus, Lucifer, Rowena, Crowley, anjos, demônios… Sem dúvidas um time peculiar que foi capaz de entregar cenas excelentes de interações entre si, mas a melhor parte veio de quando todo mundo entrou em ação. A tensão foi criada naturalmente e o tão esperado confronto, apesar de não ter sido muito longo, foi memorável por apresentar um momento tão importante. Não é um detalhe tão relevante, mas vale ressaltar que os efeitos especiais estavam ótimos considerando as restrições do canal (gastaram o dinheirinho do CGI com sabedoria!).

Quanto ao clímax, se, por um lado, foi estranho ver Amara com tanto poder após ser atacada de diversas formas, por outro isso se justifica se você interpretar os acontecimentos da seguinte forma: Enquanto os ataques ocorriam Amara tentou preservar o máximo do seu poder para enfrentar Deus e isso explica todos os machucados na parte final, visto que ela não tentou se defender. Quando ficou de frente para o irmão, ela decidiu “liberar” tudo o que preservou. Se você aceita isso ou considera a questão um erro do roteiro eu não sei, mas não consigo deixar de lado a impressão de que foi um tanto estranho. Ver Amara com poder o suficiente para “matar” Deus, Lucifer e além disso começar a destruição da Terra pareceu um pouco forçado após assistir Deus sendo derrotado de uma forma fácil, já que ele supostamente deveria representar um perigo maior.

Aliás, Chuck está realmente morto? Amara falou que ele iria presenciar o fim do mundo antes, então uma parte dele provavelmente ainda está ali. Será que a partir disso ele pode retornar? Caso contrário, Amara rompeu o “equilíbrio” do universo e algumas consequências deverão aparecer. Outra situação curiosa é do Castilucifer. O que diabos – com o perdão do trocadilho – aconteceu? Castiel e Lucifer estão bem? São muitas questões que deverão ser respondidas na próxima semana. Após três episódios acima da média que foram crescendo em qualidade, a season finale possui todos os fatores necessários para tornar-se icônica entre os fãs.

Observação:

-Hora da teoria: O que está por vir? Presumindo que Deus está realmente morto (ou irá morrer), acredito que Sam e Dean precisarão ir atrás dos outros “escolhidos” a fim de algum propósito maior. O episódio mostrou que a Amara está sedenta para destruir tudo o que aparecer pela frente, então provavelmente um grande embate ocorrerá na season finale, resta descobrir como e se ela será derrotada. Minha aposta é que alguma merda, como sempre, irá acontecer e os irmãos precisarão ir atrás dos tais escolhidos para restaurar o equilíbrio do mundo. Pode fazer sentido ou pode ser apenas piração em cima de uma frase que significa absolutamente nada, mas isso é algo que só o tempo dirá.


Douglas

Possui mais séries na grade do que tempo disponível. Viciado em cultura pop, bandas indies e, principalmente, ketchup.

Curitiba / PR

Série Favorita: Seinfeld

Não assiste de jeito nenhum: Anger Management

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