Mary: I spent my life running from this, from hunting. And I got out. I never wanted this for you and Sam.
Dean: I get it. If I had kids, I wouldn’t want them in this. But Sam and me… saving people and hunting things, this is our life. I think we make the world a better place. I know that we do.
Após uma boa temporada com um final decepcionante, Supernatural retornou do hiato com a promessa de explorar uma história simples juntamente com o clima familiar. E, se depender do episódio inicial, parece que teremos um ótimo ano pela frente!
A última season finale deixou duas grandes questões para resolver: o retorno da Mary e o destino do Sam. As duas histórias foram interessantes no retorno e saíram um pouco da rotina da série. Nenhum dos irmãos estava morto, um não estava procurando uma forma de trazer o outro do além, não houve uma nova ameaça sobrenatural sendo apresentada… Apesar de ser muito cedo para afirmar, esses parecem os primeiros indícios de que realmente teremos uma trama mais simples ao longo dos episódios. Tal simplicidade já mostrou reflexos na qualidade, resultando em um clima envolvente e mistérios intrigantes.
O reencontro entre Dean e Mary, sem dúvida, foi o ponto alto. Apesar de morrer logo nos primeiros minutos da série, ao longo dos anos Sam e Dean continuaram demonstrando o quanto a mãe teve importância na vida deles. Afinal, no fundo Supernatural é baseada no amor familiar e em consequência disso foi possível para o público criar afeto pela Mary mesmo com ela estando ausente o tempo todo – como aquele parente que você nunca conheceu, porém só ouviu histórias boas sobre ele. Ver a presença da Mary transcender as lembranças e tornar-se real foi muito bacana de acompanhar e trouxe alguns momentos tocantes (ela revendo o Impala foi marcante).
Além disso, é muito bacana acompanhar Dean, Mary e Castiel unidos indo atrás do Sam – basicamente o espírito da série sintetizado em um plot. Aliás, por falar no Sam, até então a narrativa envolvendo os Homens das Letras não trouxe surpresas, mas mesmo assim traz ideias interessantes para o futuro. Parecia questão de tempo até que surgissem consequências para tudo o que os irmãos fizeram, sendo o conflito entre Deus e Amara a gota d’água. Toni Bevell, a mulher por trás do sequestro e responsável pela tortura, está se mostrando uma antagonista interessante. Espero que aprofundem mais a personagem nas próximas semanas.
No fim, Lucifer também foi mencionado, prometendo ter relevância na história novamente. Quem acompanhou as notícias sabe que ele retornará em um receptáculo diferente e aparecerá em diversos episódios. Entretanto, fico curioso em saber se ele cruzará a vida dos Winchesters ou irá permanecer nessa história secundária envolvendo o Crowley. Por falar nele, outra expectativa da temporada é que o Crowley volte a ser relevante e não apareça somente para se vingar de alguém ou dar uma ajudinha para o Dean… Ele possui potencial para mais, então resta demonstrar.
E você, animado com o retorno da série? Conta pra gente!
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Observações:
-Quanto tempo o Dean levou para contar para a mãe tudo o que aconteceu durante as onze temporadas?
-Todo mundo sabe que mulheres não possuem muita sorte na série… Vamos torcer para que Mary tenha um destino diferente da morte.
-Sam Winchester, também conhecido como a pessoa que só sofre.
