Sam: “Mom… For me just having you here fills in the biggest blank.”
Depois de três episódios, é possível afirmar que o melhor aspecto da nova temporada de Supernatural, até então, está sendo o clima familiar extremamente presente na história. Esqueça Homens das Letras ou Lucifer, a decisão de trazer Mary de volta foi a mais certa dos últimos tempos. A nostalgia está sendo colocada em momentos certos, sem ficar piegas, trazendo ótimos acontecimentos semanalmente. Porém, não é somente disso que a série está sobrevivendo e há várias coisas para comentar.
12×02 Mamma Mia
“Mamma Mia” foi a finalização do arco envolvendo o sequestro do Sam. Todos os detalhes envolvendo esse ato foram bacanas de acompanhar, com Dean, Mary e Castiel entrando em ação enquanto Sam era torturado psicologicamente em paralelo. Felizmente a série não foi idiota de terminar precocemente toda o conflito abrangendo os Homens das Letras, deixando uma grande mitologia para ser explorada para os próximos episódios. Entretanto, não há como afirmar se o resultado será interessante: poucos detalhes foram revelados sobre o futuro da trama. Poderemos ver algo interessante sobre a trajetória dos caçadores e a origem dos mesmos (ou, quem sabe, outro tópico tão bacana quanto), mas ao mesmo tempo podem optar por caminho raso e sem muitas novidades. Isso descobriremos com o tempo.
Enquanto isso, conhecemos o novo rosto de Lucifer. Rick Springfield deu as caras como um rockeiro possuído e as primeiras impressões são das mais variadas. Alguns afirmam que pode representar um futuro promissor para o personagem, enquanto outros falam que é mais uma decadência para o demônio. Talvez seja cedo para dizer, visto que tudo pode mudar em pouco tempo, mas inicialmente o clima do novo Lucifer parece diferente. É óbvio que Rick nunca irá superar Mark Pellegrino no papel, porém torço para que ele faça um bom trabalho. O problema é: será que existe espaço para Lucifer na história? Precisam entregar um futuro grandioso para justificar o retorno e não deixá-lo perdido com uma motivação meia boca.
12×03 The Foundry
“The Foundry” foi o primeiro filler da temporada e ele já apostou pesado na nostalgia. O caso, apesar de simples e uns detalhes macabros (a boneca ficou bizarra), terminou sendo completamente esquecível O resultado disso foi balanceado pela presença de Mary no meio de tudo, reforçando ainda mais o fator afetivo do passado. Foi interessante vê-la entrar em ação com os garotos, praticamente um sonho tornando-se realidade, mas foi chato perceber que ela terminou sendo um pequeno empecilho, entrando em perigo várias vezes – no entanto não podemos culpá-la, é um processo difícil de adaptação. Mary claramente não estava confortável, então um tempinho longe vai fazer bem para a habituação com o mundo em que ela foi completamente jogada de uma hora para outra.
A parceria de Crowley com Castiel foi a parte cômica do episódio – Agente Beyonce e Agente Jay-Z foram incríveis! A situação rendeu cenas bacanas, mas Lucifer continuou sem mostrar um grande motivo para o retorno. De qualquer forma, não irei perder as esperanças tão rapidamente. A temporada acabou de começar e não houve nenhum deslize até agora. Com a saída temporária da Mary, a dinâmica irá novamente se alterar. Será que teremos algo ainda melhor? E você, gostou dos últimos episódios? Conta pra gente!
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Observações:
–“Hello, I’m Agent Beyonce and this is my partner, Agent Z.”
-A atitude da Mary foi compreensível, porém foi muito triste ver o rosto de Sam e Dean!
-A Rowena está virando uma personagem cada vez mais carismática, espero que ela continue assim.