-Do you know God, gentlemen?
-Oh, yeah. Yeah, we’re — we’re besties.
Com um caso despretensioso e interessante, Supernatural continuou mostrando a simplicidade que prometeu para a nova temporada. Nessa semana, acompanhamos uma família fanática religiosamente e uma garota telecinética, relembrando algo que não era abordado há muito tempo: os poderes que Sam já possuiu. A série é tão longa que facilmente podemos esquecer o quanto esse aspecto era importante nas primeiras temporadas e foi um fator importante para moldar o caráter do Winchester mais novo.
Sam: “You are not the Devil. You’re not evil. And it’s scary. I-I know it’s scary. But you can learn how to control it. You don’t ever have to hurt anyone ever again.”
Logo nos primeiros minutos o caso conseguiu prender o telespectador. Afinal, a imagem de uma mulher chicoteando a si mesma em uma igreja é impactante o suficiente para chamar a atenção. Mais tarde a situação ficou ainda mais bizarra conforme descobrimos tanto fanatismo presente na família, inclusive lembrando um pouco “Carrie, a estranha” – uma ótima referência!
O caso, em si, não abre muito sobre o que comentar. Um clima nostálgico estava presente devido aos flashbacks no “the road so far”, e a apresentação da Magda foi ótima. Foi bacana ver a relação do Sam com a garota, basicamente ele projetando tudo o que queria que tivessem falado para ele anos atrás. Nos últimos minutos foi estranha a forma como o serviço social deixou ela solta por aí sem mais nem menos, uma situação completamente inverosímel. De qualquer forma, esse é um detalhe que a gente precisa relevar.
Mary continua sua jornada de autoconhecimento e vimos o impacto disso no Dean, mesmo que por pouco tempo. Apesar de entender a atitude da mãe, ele não consegue deixar aquela tristeza de lado após perder uma coisa que acabou de recuperar. Felizmente essa questão é temporário, e continuo torcendo para que a série fuja da previsibilidade e não dê um destino trágico para a Mary. Os Winchesters merecem ser felizes por um tempo.
No fim, encontraram uma forma interessante de conectar o caso com a trama principal. Para os Homens das Letras, Magda não passava de uma bagunça que não foi limpada e foi tratada como tal. Foi melancólico ver o resultado após acompanhar a superação da garota, porém ao mesmo tempo o ato nos deixou ciente de que é uma questão de tempo até o aparecimento de algum grande conflito. Sem dúvida essa perseguição tomará um caminho nada amigável.
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Observações:
-A Magda ótima personagem recorrente, mas infelizmente…
-Sam, o maior psicólogo que você respeita.
-Como curiosidade, a última vez que os irmãos se vestiram de padres foi no 1×14 Nightmare.
-Dean, por que esconder a mensagem? Achei que você tinha aprendido a lição de não manter segredos.