Depois de dois episódios sendo nada mais que fillers bastante simples e esquecíveis, Supernatural retorna com “Captives”, que mostra uma considerável melhora em relação às últimas semanas.

Não, “Captives” não foi espetacular, não evoluiu consideravelmente a trama central e muito menos foi memorável. Mas então por que ele mostra uma melhora? Pelos simples fatos de que foi um episódio bem agradável de assistir, que não deixou a história principal jogada de lado e que trouxe de volta a mãe do Kevin.

Tudo se inicia quando o abrigo dos Homens das Letras parece estar sendo assombrado, sendo que poucos minutos depois já é descoberto que o Kevin está causando os estranhos acontecimentos. Já deixei claro nas reviews anteriores de que esse é um personagem que para mim “não fede nem cheira”, que algumas vezes até me provocou raiva e que a sua morte não causou nenhuma diferença. Aliás, as mortes em Supernatural sempre tem esse problema: elas tem pouca “profundidade”. O momento em que estamos nos “despedindo” de certo personagem pode até ser triste, mas porque se emocionar se é que quase certeza de que, algum tempinho mais tarde, ele provavelmente irá retornar como fantasma ou de algum outro modo sobrenatural? A série já fez isso várias vezes, o que tornou a morte uma coisa bastante insignificante na história.

De qualquer modo, o retorno de Kevin serviu para mostrar que Crowley não estava mentindo quando disse que a mãe do profeta estava de fato viva. A Sr.ª Tran é bem mais carismática que seu filho e foi muito bacana vê-la de volta, principalmente porque ela se mostrou tão forte diante dos acontecimentos. Só torço para que os Winchesters resolvam logo o problema no céu para que o fantasma do Kevin não comece a ficar maligno, já que isso geraria um plot extremamente sem graça.

Enquanto isso, acompanhamos Castiel em um confronto com Bartolomeu. Apesar de tratar da trama central da temporada, essa foi uma história que teve uma contribuição mínima para a evolução. Apesar disso, foi interessante acompanhar as conversas entre os dois anjos, além do fato de que isso prepara o terreno para o que está por vir. Aliás, a briga entre o Dean e o Sam continua firme (já comentei o que acho à respeito nos dois últimos parágrafos da review anterior) e essa persistência passa a impressão de que o conflito também terá importância no futuro da série. Quem sabe um dos irmãos ficará à beira da morte? Será que os conceitos de Dean e/ou Sam iriam mudar diante disso?

Enfim, apesar de alguns deslizes, esse nono ano do seriado continua ótimo e promete muita coisa boa vindo por aí. Mas e você, o que anda achando da temporada? Gostou de “Captives”? Diz pra gente!

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Observações:

-Ansioso por mais interações entre Dean e Crowley.

-Será que a Charlie irá retornar nesse resto de temporada? Eu já estou com saudades!