Episódios totalmente distintos, qualidades semelhantes.
9×15 #THINMAN
Esse foi um episódio típico meio de temporada, que está ali apenas pra encher linguiça. Porém, isso não quer dizer que necessariamente ele seja ruim. No caso de “#THINMAN”, as opiniões se dividiram. Particularmente, não acho que foi um episódio ruim, um pouco longe disso, mas mesmo assim não é um caso da semana que será lembrado futuramente. Provavelmente daqui a algum tempinho ninguém mais lembrará sobre o mesmo.
O que mais marcou foi, sem dúvidas, o retorno dos Ghostfacers. Eles já estão presentes desde a 1ª temporada e já até podem ser classificados como parte da mitologia de Supernatural. Há quem os considerem dois palhaços totalmente sem graça, enquanto outros acham os dois um bom passatempo. Eu fico no segundo time, tanto é que esse é um dos motivos por tem achado “#THINMAN” um bom episódio. Aliás, é muito melhor assistir um filler que trás de volta os Ghostfacers do que um filler que seja extremamente aleatório.
No final o tal Thinman não passava de um humano, ou seja, nada de sobrenatural. Com certeza esse é um ponto positivo, pois é algo raro de ocorrer na série. Em nove temporadas, as únicas vezes que aconteceu algo semelhante foi no 1×15 – The Benders, no 4×11 Family Remais e agora. Mudando de assunto, é claro a crise dos Ghostfacers (como uma “metáfora” aos Winchesters) também mereceria ser comentado, mas isso somente se ela não fosse tão irrelevante e tediosa quanto aqui.
9×16 Blade Runners
Após tanto tempo focando em fillers, Supernatural decidiu voltar a seguir com sua trama central e…. o episódio poderia ter sido melhor. Não me entendam mal, “Blade Runners” foi bom, mas olhando para outros momentos em que a série desenvolveu sua história principal, este ficou muito aquém do esperado. Isso se deve por causa do roteiro um tanto preguiçoso que foi escrito.
A trama se iniciou quando Crowley não deu mais sinal de vida após prometer encontrar a lâmina original. O Rei do Inferno estava excelente como sempre, ele se drogando com o sangue humano e tentando roubar a máquina de doces foram momentos impagáveis. E já que estamos falando de demônios, a Abaddon está fazendo falta, já que tanto se fala sobre a mesma e nada dela aparecer.
A história sobre os Homens das Letras retornou, mas não foi aproveitada como deveria. Os Homens das Letras foram uma das melhores adições à mitologia ao longo dos anos, mas dessa vez parece que ela foi desenvolvida de forma apressada, um tanto mal feita. O plot sobre Magnus parecia ser ótimo, se não fosse por um problema: o cara era o “Mestre dos Feitiços” e mesmo assim foi derrotado tão facilmente. Ao invés de Supernatural ficar mostrando fillers após fillers, não seria melhor criar, por exemplo, um arco envolvendo o tal Magnus? Além de estarem dessa forma aproveitando a trama central, conseguiriam desenvolver melhor as coisas.
O efeito que a Lâmina teve sobre o Dean foi interessante e deve render alguns frutos nos próximos episódios. Por fim, Crowley percebeu que cedo ou tarde iria se ferrar e roubou o objeto. Aí reside outro ato preguiçoso do roteiro. Tudo bem que o Crowley poderia ter suas suspeitas sobre os Winchesters quererem fazer mal a ele, mas os irmãos realmente precisavam discutir sobre isso na sua frente? Vamos torcer para que essas coisinhas sejam melhores pensadas no que vem a seguir, pois ninguém quer que a qualidade da temporada comece a cair.
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Observação:
-O que fizeram com o “baby” do Dean foi covardia.
