E Switched at Birth continua apaixonante! Primeiramente peço desculpas pelo atraso na review, mas estava em uma semana enlouquecedora na faculdade e me identifico muito com a Daphne quando se trata da vida acadêmica (e olha que nem faço medicina). De qualquer forma, vamos logo ao que interessa. The Player’s Choice foi, como o próprio nome já indica, um episódio sobre escolhas. Para começar tivemos, para minha tristeza, o estremecimento do relacionamento entre Travis e Mary Beth. Sempre achei os dois muito fofos como um casal, mas consigo entender o desgaste no namoro e os problemas pelos quais eles vêm passando.
A entrada do rapaz para o time de baseball mudou suas prioridades e o tornou alvo da atenção de várias garotas, fazendo Mary Beth se sentir insegura. Gostei do discurso da garota sobre ter se esforçado muito para não ser uma pessoa insegura e cheia de problemas consigo mesma, mas que o relacionamento a estava transformando justamente nisso, algo que ela não podia aceitar. Ainda assim, achei o término um pouco exagerado e precipitado. Acho que ainda havia esperança para eles e só era necessário um pouco de paciência para que as coisas se acertassem.
Quem também não estava disposta a aceitar o fim desse namoro era Bay. Durante todo o episódio a menina tentou bancar o cupido e foi a rainha dos discursos sobre como o casal não podia jogar tudo o que tinham no lixo. Tanto empenho para salvar o relacionamento alheio era, na verdade, uma tentativa inconsciente de salvar seu próprio relacionamento. Algo que ela só percebeu no fim do episódio após ser confrontada por Mary Beth, o que a fez decidir ir para Los Angeles lutar pelo seu relacionamento com Emmett.
Já que o assunto é Emmett, vimos o garoto conseguindo a oportunidade de dirigir seu próprio filme estudantil. Oportunidade, essa, que só surgiu quando o rapaz, ao ser questionado sobre que filme realmente gostaria de ver, sugeriu um que abordasse o primeiro amor de um garoto surdo por uma menina ouvinte. Alguém mais já viu e se apaixonou por essa história?
E já que o assunto é relacionamentos tivemos ainda toda a situação envolvendo Toby e Lily. Enquanto o rapaz estava todo apaixonado, fazendo planos para que morassem juntos e tudo mais, a moça já não tinha tanta certeza de seus sentimentos e se encontrava balançada por um colega de trabalho. Esse desencontro de sentimentos acabou causando o fim do namoro, o que não chega a ser algo realmente impactante, já que ninguém se importava verdadeiramente com esse casal praticamente esquecido e pouco explorado. Na verdade, acho que Toby é um personagem que precisa urgentemente de boas tramas, já que há muito tempo ele não tem uma história interessante e que realmente desperte o interesse do público.
Por fim, há toda a trama envolvendo Daphne e as fraternidades. Após ouvir de Travis e Iris que deveria aproveitar mais a vida universitária, a garota, ainda que a contragosto, resolveu acompanhar a colega de quarto até uma feira de apresentação das fraternidades femininas de seu campus e acabou se interessando pelo que viu. Ainda assim, no processo de seleção nossa ruivinha acabou se esforçando demais na tentativa de impressionar as garotas, o que fez com que não fosse aceita. Tudo isso mostra uma vontade de tentar se encaixar em um grupo, que como Regina disse, é algo inerente ao ser humano e completamente natural. De qualquer forma, no final do episódio a menina acabou percebendo que sua verdadeira turma estava ali o tempo todo e foi se divertir com os amigos que conhecia há muito tempo e com os quais não precisa fingir ou tentar impressionar.
Assistimos, assim, a mais um episódio delicioso de Switched at Birth, que demonstra como após tantas temporadas a série ainda consegue nos prender em suas situações e nos fazer torcer por seus personagens, nos deixando sempre com um gostinho de quero mais.
Observação:
— Quero muito ver esse musical da Kathryn! Regina e Eric podem reservar uma cadeira na primeira fileira para mim, porque não perco isso por nada.
— Cadê o Josh? A Daphne pode até estar caminhando para se envolver com o Mingo, mas sinto falta do nosso tradutor maluquinho.
— Toby, meu querido, que tal tentar conhecer a garota por pelo menos um ano antes de tentar propor casamento, morar junto e qualquer coisa assim? Sério, amigo, seja menos precipitado nos assuntos do coração.