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Switched at Birth – 4×14 We Mourn, We Weep, We Love Again

Por: em 16 de setembro de 2015

Switched at Birth – 4×14 We Mourn, We Weep, We Love Again

Por: em

 

Após duas semanas exibindo episódios impecáveis, Switched at Birth pisou um pouco no freio, diminuiu o ritmo e apresentou muita reflexão e uma boa dose de pessimismo em We Mourn, We Weep, We Love Again. Isso não é necessariamente algo negativo, mas confesso que fiquei um pouco desapontada, afinal o episódio da semana passada me deixou com expectativas altíssimas. De qualquer forma, reconheço a importância desse décimo quarto capítulo e o gancho da viagem para o México parece que renderá algo bem interessante.

Ainda assim, foi o aniversário de Angelo que deu o tom ao episódio. A morte do personagem foi chocante e determinante para uma série de acontecimentos, mas a questão parecia ter sido deixada de lado durante essa temporada. Sendo assim, gostei de ver isso recebendo destaque novamente. Perder um ente querido nunca é fácil e a dor e saudades nos acompanham por toda a vida, ver isso sendo abordado pela série foi muito bom.

Bay supriu seu luto na época da morte do pai e talvez por isso tenha sido aquela que mais sofreu durante o episódio. A descoberta de que Regina iria se mudar mexeu com ela, fazendo com que sentisse que iria perder um dos pais novamente. Nesse ponto, gostei bastante do momento “mãe e filha” protagonizada pelas duas, além de ter sido uma cena super emocionante, sempre me alegro com esses momentos, afinal Daphne e Kathryn se entenderam e aceitaram rapidamente, já Regina e Bay tiveram uma relação bem mais gradual e problemática.

Daphne, por sua vez,  também experimentou seus momentos de luto. Enquanto fazia uma espécie de treinamento com paramédicos, a ruiva presenciou um acidente parecido com o que matou o pia e não foi capaz de evitar as lembranças. O fato de ter conseguido conversar e dar algum consolo ao homem acidentado, ainda que esse tenha morrido pouco depois, a fez sentir bem e com a necessidade de fazer a diferença na vida de outras pessoas. Nem mesmo o discurso completamente pessimista do paramédico que a acompanhava foi capaz de lhe desestimular, fazendo com que ela decidisse passar seu recesso de uma semana no México, ajudando Melody em um projeto social.

Enquanto isso, Kathryn e Jon tentavam encontrar uma solução para seus problemas financeiros. Aproveitando que ambos são relativamente famosos, acreditaram que poderiam conseguir certo sucesso no ramo da publicidade, mas o resultado foi desastroso. Confesso que dei muita risada com os produtos que lhes foram sugeridos para que fizessem propaganda e com o removedor de manchas que destruiu o tapete. De qualquer forma, eles, e especialmente John, acabaram entendo que o tempo passou e muitas coisas mudaram em suas vidas. Sendo assim, vender o lava-jato acabou sendo realmente a melhor alternativa para a crise que enfrentam.

We Mourn, We Weep, We Love Again pode não ter sido o melhor ou mais empolgante dos episódios. No entanto, teve sua importância dentro da trama, principalmente quando se considera que Switched at Birth é uma série sobre dos dramas daquela família e o luto faz parte disso.

Observações:

— Como não amar o relacionamento entre a Daphne e o Mingo? Por favor, deuses dos ships, façam esse namoro durar;

— Pela primeira vez na história de Switched at Birth eu senti falta do Toby;

— Só eu estou começando a perceber uma química entre Travis e Bay? Talvez esteja vendo coisas onde não existam, mas que a interação dos dois está cada vez melhor, isso está.

— Adorei a cena inicial do episódio e como ele me deixou com a sensação de “o que diabos está acontecendo?”

— Estou bem empolgada para essa viagem ao México.

— “Nunca entendi por que vocês gostam tanto da Frida Kahlo.” Daphne, querida, deve ser coisa de latina mesmo, porque seu começar a enumerar todos os motivos para amar essa mulher vou ficar aqui até amanhã.

— Toda essa coisa de ambulância, paramédicos e pessimismo me lembrou muito Sirens. Se nunca viram, recomendo (a versão UK e original).


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

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