Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Switched at Birth – 4×15 Instead of Damning the Darkness, it’s Better to Light a Little Lantern

Por: em 24 de setembro de 2015

Switched at Birth – 4×15 Instead of Damning the Darkness, it’s Better to Light a Little Lantern

Por: em

O que acontece no México, não fica no México!

A tão esperada viagem ao México chegou e, honestamente, ainda não sei  o que achei do episódio. Minhas expectativas estavam altíssimas e talvez essa seja a razão de ter me sentido um pouco decepcionada. Ainda assim, isso não quer dizer que Instead of Damning the Darkness, it’s Better to Light a Little Lantern (Jesus, como os títulos dos episódios dessa série são grandes) tenha sido um episódio ruim. Creio que muito do que vimos repercutirá nas  próximas semanas e que, dessa vez, tivemos um fim definitivo no relacionamento de Emmett e Bay.

É por esse ponto que começo. Durante a primeira temporada me apaixonei completamente pelo casal, mas desde a traição do rapaz e o primeiro rompimento as coisas ficaram complicadas. Os dois passaram muito tempo separados e todos os dramas, que constantemente os atingiam, acabaram  desgastando a relação. O relacionamento há muito  não apresentava o mesmo charme e até a química entre os atores pareceu diminuir. Era como se houvessem tentado remendar algo rasgado, mas o resultado não foi o esperado.

Dessa forma, fico um pouco irritada com as pessoas que odeiam a Skye e consideram a menina a causadora do fim do namoro. Bay e Emmett já estavam desencontrados há algum tempo e fica cada vez mais evidente que estão em mundos diferentes no momento. Mesmo se Skye não tivesse aparecido, o relacionamento iria terminar. Além disso, desde a primeira vez que a garota e Emmett interagiram percebi um frescor que já não havia em Bemmett há temporadas.

De qualquer forma, o comportamento dos dois durante esses quarenta minutos deixou bem claro que o melhor que fazem é ficar separados. No início a situação estava apenas patética, mas acabou ficando cada vez mais bizarra, beirando a obsessão. Não sei qual dos deles foi mais infantil e ridículo. É óbvio que eles ainda se amam, provavelmente sempre irão, mas já não funcionam como um casal, ou fazem bem um para outro. Diego e Frida definitivamente não são um exemplo a ser seguido. Daphne estava certa ao mencionar que o relacionamento entre eles era doentio.

No meio de tudo isso, Travis acabou admitindo, sem ter que utilizar uma única palavra, que tem sentimentos por Bay e nada me deixou mais feliz. Comentei na review passada que vejo muita química entre os dois e a cena em que a garota flerta com ele deixou isso ainda mais claro. Lógico que, se algo romântico acontecer, teremos muito drama pela frente, afinal Travis foi praticamente adotado por Melody e Bay é amiga de Mary Beth. Ainda assim,  os dois ficam bem juntos, são amigos e a interação entre eles é realmente fofa. Além disso, Travis foi um personagem que ganhou meu coração aos poucos e, sejamos sinceros, quando foi que um de seus relacionamentos realmente empolgou?

Enquanto isso, Daphne continuava em sua jornada para fazer a diferença no mundo. Fico abismada com como consigo oscilar entre os momentos que odeio e amo a ruivinha. Comecei a temporada odiando a garota, mas todo meu amor por ela retornou ao longo dos episódios. Gosto muito de ver a vontade da menina em ajudar o próximo e fazer algo para tornar o mundo melhor. Nesse caso, ela conseguia se colocar verdadeiramente no lugar daquelas pessoas, o que tornava tudo mais pessoal e sensível. Foi lindo ver seu empenho para ajudar Pati a se comunicar e gosto de como ela vem amadurecendo ao longo da temporada e descobrindo o que quer fazer de sua vida. Bay, por outro lado, continua extremamente perdida. Contudo, fico imaginando quais serão as consequências do encontro entre Daphne e Quinn, e do beijo que trocaram, para o relacionamento da garota com Mingo.

De qualquer forma, Instead of Damning the Darkness, it’s Better to Light a Little Lantern foi um episódio colorido, que caprichou na trilha sonora latina e teve momentos muito bons, abrindo um leque de possibilidades interessantes. Dar foco ao fato que países em desenvolvimento estão muito atrasados quando se trata da inclusão de pessoas com deficiência foi outro de seus pontos positivos.

Essa temporada começou de forma lenta, mas está caminhando para se tornar uma das melhores já apresentadas pela série. Estou adorando a forma como os personagens estão saindo de suas zonas de conforto e mudando aos poucos. Além disso, o roteiro tem abusado de questões atuais e de grande relevância social, enquanto estabelece debate e reflexão sobre elas. Switched at Birth sempre fez isso muito bem e é o que torna a série tão única e especial.

Observações:

— Melody resolveu adotar uma criança com o namorado. Estou adorando essa fase de Switched at Birth cheia de crianças a caminho. Além disso, será legal ver a Melody ganhando mais destaque. Só espero que Emmett não comece com seu clássico comportamento infantil, que sempre aparece quando algo muda em sua família;

— Mais uma vez senti falta do Toby, mas entendo que não caberia qualquer coisa além do México no episódio;

— Amei ver como até o logo da série foi inspirado pelo clima mexicano.

— Sempre fico feliz quando os episódios falam da Frida Kahlo e amo como a artista tem importância e impacto na vida da Bay;

— Alguém mais ficou completamente apaixonado pela trilha sonora do episódio? Para quem está desesperado procurando as músicas, eu ajudo:

Causas (Vyero)

Ya no se Usa el Amor (Pipe Llorens)

Que Se Forme El Party  (Rey El Vikingo)

Um Poco de Ti (Maddy Rodriguez)


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

×