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The 100 – 3×14 Red Sky at Morning

Por: em 8 de maio de 2016

The 100 – 3×14 Red Sky at Morning

Por: em

E agora, José?

Creio que essa é a sensação desoladora provocada por Red Sky at Morning. Faltando dois episódios para a season finale, as perspectivas não poderiam ser piores. Na verdade, julgo que o correto é afirmar que faltam perspectivas. Todas as cartadas e esperanças parecem ter se esvaído nesses quarenta minutos e a derrota de A.L.I.E nunca foi uma realidade tão distante. Honestamente, não faço a mínima ideia de como todo esse caos irá se resolver, mas esse é apenas um dos fatores que tornaram Red Sky at Morning um ótimo episódio.

A trama se concentrou em três núcleos distintos, mas todos tinham o mesmo objetivo final: a destruição de A.L.I.E. Na Polis vimos o improvável acontecer com Indra aceitando se juntar a Pike para destruírem uma das fontes de energia da inteligência artificial que tem causado tanto terror. A investida contou ainda com a ajuda de Murphy, que foi o responsável pela criação do plano.  Foi o rapaz também quem recebeu maior destaque e é interessante refletir sobre a evolução do personagem a partir de seu relacionamento com Emori.

The 100

Quando conhecemos John Murphy, ele era a mais detestável e individualista das criaturas. O tipo que faria qualquer coisa para salvar a própria pele, sem se preocupar com mais ninguém. É bem verdade que o fator “fazer qualquer coisa para salvar a própria pele” permanece, no entanto, fica nítida sua preocupação com Emori e seus sentimentos pela moça. Sentimentos tão fortes que o impediram de fazer algo que poderia custar a vida da garota.  Ainda assim, a hesitação de Murphy trouxe consequências, dando tempo suficiente a A.L.I.E para terminar a migração e invalidando a tentativa de destruí-la.

Em Akardia a situação não foi muito diferente. Desde os primeiros minutos estava evidente que Raven andava descontente com a posição de ter que esperar por Clarke e os outros. A mecânica acreditava que conseguiria desativar A.L.I.E sozinha, algo que esteve extremamente perto de  acontecer. No entanto, a vilã artificial conseguiu se desconectar no último instante, acabando com uma das únicas chances de eliminá-la. Em meio a isso ainda tivemos o drama causado por Monty se vendo obrigado a colocar um fim definitivo na existência da mãe. Algo que promete gerar tensão entre ele e Raven.

The 100

Antes de seguir a diante preciso abrir um parêntese para comentar o mais novo casal da série. Monty e Harper. Alguém achou que isso funcionaria? Além dos intérpretes não terem nenhuma química, o envolvimento entre os dois foi tão repentino, surgindo praticamente do nada, e mal feito que pareceu algo acrescentado no roteiro cinco minutos antes de gravaram a cena. Sem mencionar a total inutilidade do arco para o episódio. Talvez o relacionamento seja melhor explorado no decorrer dos episódios, especialmente na próxima temporada, porém hoje posso dizer que minha única reação foi pensar “what the fuck?” e gargalhar.

Ainda assim, apesar desse deslize, Red Sky at Morning foi um bom episódio e grande parte disso se deve a Luna. O que dizer dessa personagem que eu mal conheço, mas já considero pakas? É claro que sua determinação em não aceitar se tornar a nova Comandante atrapalha os planos de Clarke. No entanto, entendo o ponto de vista da moça e admiro a forma que escolheu viver. Em um mundo no qual sangue se paga com sangue e a violência e o sofrimento nunca têm fim, a última Sanguínaria da Noite encontrou uma alternativa e um modo de viver em paz.

A dúvida que fica agora é o que fazer quando todas as alternativas parecem esgotadas. A.L.I.E nunca esteve mais forte e pela promo do próximo episódio que algumas alianças improváveis precisarão ser feitas. Eu mal posso esperar para ver como tudo isso irá se desenrolar e fico feliz por finalmente ter voltado a realmente me empolgar com The 100.

Observações:

— Eu achava que tinha azar no amor, mas Clarke e Jasper têm me feito mudar de ideia;

— Cada vez que o nome do Lincoln é citado sinto uma facada no peito;

— Quero mais Luna nessa série;

R.I.P. Shay

 


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

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