O 7×14 mostrou bem o que acontece em qualquer evento no Brasil: assim que abrem as inscrições, temos que batalhar pela possibilidade de conseguir realizar alguma compra. No episódio não ficou tão claro, mas pareceu que os nerds tiveram de passar pelo menos problema que a gente: congestionamento no site.

Eu nunca passei pelo sufoco de ir para a Comic Con, mas gostaria muito. A ideia do Sheldon foi boa, embora não muito bem pensada. Qualquer pessoa que organizou um pequeno evento social sabe do trabalhão que é arrumar tudo, imagina um evento para “competir” com a Comic Con.

Na ideia, a Sheldon-Con era perfeita, com ótimos convidados, e uma desculpa perfeita para trazer celebridades para o episódio. Rostos bem conhecidos dos nerds, como Carrie Fisher e James Earl Jones, mais conhecido como a voz do Darth Vader. Que no final se mostrou muito mais divertido e cansativo do que um evento inteiro.

Mas só eu achou estranho o Sheldon pegar chaves de um carro para ir atrás do ator?

Enquanto isso, os outros meninos estavam tentando comprar ingressos da Comic Con de um cambista, preocupados com ele ser um vigarista e a possibilidade de serem banidos da convenção se descobrirem que não compraram pelas vias oficiais.

As meninas foram fazer “coisas de adulto”, mas pararam em um episódio de “Pequenas Misses”. Sempre achei que uma casa de chá teria muito mais hipsters do que crianças fingindo ser adultos. The Big Bang Theory mais uma vez acerta ao mostrar que “fazer coisas de adulto” é mais chato do que a gente imagina enquanto cresce.

E a Penny como mãe da Bernadette foi ótimo.

No 7×15, tivemos mais um episódio de dia dos namorados. “Mais um” porque praticamente tivemos um especial no 7×06, quando o Howard queria fazer algo especial para a Bernadette por conta do aniversário deles. Mas desta vez, o foco foi no casal Shamy.

O melhor de tudo foi o que a gente tanto esperava finalmente aconteceu. Finalmente Sheldon e Amy trocaram um beijo apaixonado, como ela tanto esperava e merecia. Não sem um pouco de drama, obviamente.

A viagem romântica de trem foi bonitinha, mas era óbvio que o Sheldon estaria mais interessado no transporte em si do que nos amigos ou na namorada. Com um coleguinha tão aficcionado por trens como ele então, não tinha como esperamos outra reação: ele não daria nenhuma bola para os companheiros e falaria somente com o novo amigo. Isso porque ele estava com a Bernadette e o Howard, porque se fosse com a Penny, creio que as coisas seriam um tanto diferentes; a loira consegue se impor muito mais para o Sheldon do que qualquer outro do grupo.

No fim, também foi bonitinho o Sheldon conversando com o Leonard sobre o que aconteceu na viagem e colocando o amigo do trem, o beijo com a Amy e o maquinista tocando banjo como as coisas mais importantes. Quem sabe teremos outros momentos fofos de Shamy? Espero que sim!

Em outro círculo, Penny e Leonard tiveram que tomar conta da Cinnamon e rolaria algum problema, porque não seria esse casal se as coisas desse perfeitamente certo. Fiquei feliz que não aconteceu nada de grave com a Cinnamon, porque, sim, chocolate é tóxico para os animais.

Pelo pouco que vimos da veterinária, gostei dela. Ela tem química com o Raj, a princípio se entendem bem e tem iniciativa, coisa que o indiano demora para ter. Vejamos como esse relacionamento vai se desenvolver.

The Big Bang Theory terá mais um curto hiato e volta em 27 de fevereiro. Até lá!