Se vocês estão se perguntando o motivo de The Big Bang Theory ter voltado para apenas um episódio em 2015 e voltado tanto tempo depois, junte-se ao clube. Qualquer que seja a razão para tantos hiatus, isso não tá colaborando para a situação da série. Mas ela fica ainda pior quando os produtores nos entregam episódios tão sem graça quanto o dessa semana. Sabe aqueles vinte minutos com uma ou duas breves risadinhas? Então…
Raj piscou e acabou pegando no sono…
Mais uma vez, o episódio girou em volta do Sheldon. E mais uma vez eu me pergunto: até quando eles tentarão jogar o humor da sitcom nas costas dele e de Amy? Parece que o roteiro é tão preguiçoso que nem se esforça para dar bons diálogos aos demais. Mas voltando à história: Sheldon voltou àquele estado 100% focado no trabalho, fazendo da vida dos outros um verdadeiro inferno. Tentando de tudo para atingir o progresso na pesquisa, ele acabou em um estado tão deplorável que mal respondia por si mesmo. Por fim, até Isaac Newton ganhou a cabeça de um tatu – e aqui vem mais uma pergunta: Sheldon estava mesmo em um transporte público?
Nessa situação, Amy novamente se mostrou a melhor namorada que o Sheldon poderia conseguir. Ou, se depender daquele jeitinho irritante dele, a única. Ela faz de tudo por ele, se sacrifica, perde tempo no trabalho para ajudá-lo com problemas de fácil resolução e aguenta as humilhações dos mais variados tipos. É amor demais aquilo ali.
A função do Howard não passou de ser criador de uma brincadeira que logo cansou. Na primeira cena, até pensei que tinha sido uma boa ideia. Mas ninguém merece continuar nisso o resto do tempo. Ao menos serviu para trazer a coitada da Emily de volta (e com um cabelo um tanto estranho. Era uma peruca?). Após vários episódios sem dar as caras, ela voltou para uma única cena que, vamos combinar, estava digna de pena. O Raj é fofo e tudo o mais, mas ninguém merece ter que dividir o namorado com um dog. Daqui a pouco, a brincadeirinha “Emily ou Cinnamon” vai virar um ultimato para o cara, isso sim.
E ainda:
– Que fofo o gatinho-Richard Feynman ‘hang in there‘.
– O que vocês entenderam da viagem de Penny ao Havaí? Ela não vai mesmo levar o noivo? O convite para a Bernadette foi sério ou só uma brincadeira para implicar Amy?
– Para mim, o ponto alto do episódio foi o Sheldon citando a Taylor Swift, aquela pequena feiticeira. Super me identifiquei quando ele a coloca como uma “situação de estresse” que já não funciona porque acabou gostando dela. Aconteceu o mesmo comigo, amigo Sheldon.
– O segundo ponto alto foi a pequena discussão sobre lobisomens praticando natação – e foi também o único momento em que Bernadette teve algum destaque. Ainda deixo uma menção honrosa para a Amy falando que comia bananas horizontalmente porque, segundo sua mãe, era o que boas garotas faziam.
– Acho que o Sheldon precisa de uma cama nova. A dele mal está cabendo os pés hehe.
– E vocês já foram conferir o especial Jim Parsons? ~Corrão~ lá que está muito bom!
O próximo episódio vai ao ar semana que vem. Enquanto isso, me digam o que acharam de The Anxiety Optimization. Qual foi o melhor momento e quem foi o melhor personagem? Venham comentar comigo.
