Desde o ano passado, The Big Bang Theory resolveu apostar em uma manobra que não se vê muito em comédias: o cliffhanger. Este ano, Steve Molaro já tinha prometido que traria o mesmo para o final da 9ª temporada. E não deu outra. Claro, não foi tão empolgante quanto o anterior, mas estava ali. Sem questionar a necessidade disso, vamos ao episódio em si. Não teve a mínima cara de season finale e nem cumpriu o que vem prometendo há tempos. Cadê o casamento, minha gente? É isso que o povo quer! Mesmo assim, não foi nem de perto ruim. Divertido e leve, foram vinte minutos que passaram voando.
O que restou pra nós em The Convergence Convergence foi apenas o jantar mais dramático da história e uma grande surpresa. Depois de tanta briga entre Beverly e seu ex marido, acabou que ele deu uma fugidinha com ninguém menos que Mary, a mãe de Sheldon. Afinal, aquele clima de romance no ar, hospedagem no mesmo hotel, celulares desligados… As apostas são bem altas. E assim como Penny, estou amando toda essa situação. Quem não está nada feliz e entra na fila da oposição é Sheldon, apoiado por Leonard. Por favor, que isso seja verdade e os dois tenham que conviver, de fato e oficialmente, como irmãos.
Mas voltando ao jantar. Já era notório que seria um desastre. Beverly não tem o melhor dos temperamentos. E não era para menos. Ela descobriu que o ex marido estaria presente poucas horas antes do evento. Justo quando ela e Penny estavam quase se dando bem (um abraço não provocado por derrame é um grande avanço, né?). Mas a presença dos demais convidados foi o suficiente para evitar um banho de sangue, pelo menos. Imagino a situação que não deve ser para os noivos, ter que lidar com tanta hostilidade no ar.
Enquanto isso, o sub-plot não decepcionou. Toda a paranoia de Howard depois de receber aquele email foi bastante divertida. Rindo em círculos toda vez que o Raj gritava “I love America“. Mas nada ganhou da cena da “perseguição” no carro – o desespero bateu até mesmo em Bernadette, que estava achando aquela história uma bobagem. Quem não gostou nada disso foi o senhor polícia, que certamente pensou que o engenheiro tinha ingerido muito álcool para estar naquela velocidade.
Em um balanço geral da temporada, acho que os roteiristas fizeram o possível para se reinventar e trazer algo melhor que o completo desastre que foi o ano anterior. Não digo que fizeram o melhor porque acredito que, no fundo, ainda dá para melhorar. A audiência já não é mais a mesma, apesar de ainda ser maior que o quinto ano da sitcom da CBS. Mesmo assim, se a gente for parar para pensar, a média de 15 milhões de telespectadores ainda é bastante alta! Pode não ser mais a série mais vista pelos norte-americanos, só que esses números são difíceis de se ignorar.
O prolongamento de The Big Bang Theory, na minha humilde opinião, seria um erro. A saída ideal mesmo seria o encerramento da série na 10ª temporada. Teremos então mais 24 episódios para colocar a casa em ordem e dizer adeus a esses personagens que nos conquistaram (por que não? Afinal, foram dez anos aguentando tudo isso, certo?). Para o próximo ano, espero que Raj endireite sua vida, que venha o baby do Howard com a Bernadette e, consequentemente, as dificuldades que virão com seus novos papéis. Além disso, não seria ruim mais um casamento (além do que já terá, por favor) para fechar com chave de ouro, né?
E ainda:
– Apenas imaginando como seria o casamento se todos os convidados de Sheldon tivessem aparecido.
– 9 temporadas e o elevador continua com problemas. Isso que é empenho para deixar o prédio em ordem.
– A mãe do Sheldon é um amorzinho. É sempre uma diversão quando ela aparece com todo seu jeito recatado e suas palavras de ordem e fé.
– Agradeço a todos que acompanharam mais esse ano de TBBT aqui comigo. E fica mais uma vez o convite para quem só dá aquela passadinha para ler: vem comentar o que achou do episódio com a gente.
Agora quero saber sua opinião. O que achou do episódio de The Big Bang Theory? Gostou da 9ª temporada? Quais são suas expectativas para a próxima? Vem comentar com a gente.
