Estou tremendamente orgulhosa da terceira temporada de The Blacklist. Sei que esses elogios soam repetitivos toda semana, mas não tem como falar sobre a série sem exaltar as qualidades que tem apresentado, semana após semana.
Os grandes nomes dessa semana foram: Reddington (como sempre) e seu plot com o diretor; e Tom, que ganhou um pouco mais de tempo em tela para concretizar seu plano de capturar Karakurt.
A frieza com que o segundo agiu durante a execução do plano elaborado foi impressionante, confesso que acreditei que ele não queria matar o riquinho na luta, e me impressionei com a facilidade com que esfaqueou o “amigo”. Se por um lado, o marido de Liz demonstrou ter o domínio da situação, por outro, os russos demonstraram não ter um pingo de habilidade em suas veias, e foram derrotados mais rapidamente que Asher na luta. A única explicação para tamanha derrota é que eles nunca encontraram alguém que se mantivesse calmo após ser capturado, o modus operandi deles era se aproveitar do medo coletivo que a presença do grupo instaurava. Algo que não funcionaria com alguém que foi capturado de propósito, Tom se manteve calmo devido ao seu treinamento e conseguiu dar um enorme passo em direção à exoneração de Liz.
E na busca pela prova da inocência da agente, o marido levou a melhor que o protetor. Tom possui uma arma maior e com uma maior potencia de destruição contra o Cabal. Karakurt é prova viva da existência do grupo, e com base no que conhecemos de Tom, não será muito complicado para convencê-lo a falar.
E se por um lado nos empolgamos com a trama dos russos, na outra ponta faltou excitação. Ouso dizer que se não fosse pela extrema capacidade de James Spader em construir um personagem tão cativante, o blacklister da semana teria sido entediante. Mas não é esse o caso… Raymond Reddington é um dos melhores personagens da televisão na atualidade. A dualidade presente em todas as conversas e atitudes dele nos empolga inclusive quando a trama não consegue se firmar sozinha. Somente uma atuação digna e, uma construção tão exemplar de um personagem, permite que em quase todos os episódios ele consiga fazer um discurso idealista contra os criminosos sem parecer hipócrita.
O blacklister da vez, Sir Crispin Crandall, é um bilionário especializado em criogenia que cria sua própria arca de Noé, o diferencial aqui é que em vez buscar uma espécie de cada animal, ele sequestra estudiosos e cientistas famosos, sempre um casal de cada profissão para formar sua utopia. Red parte em busca de um dos integrantes da arca, um homem de confiança do Diretor, e me senti um pouco desestimulada quando descobri que o que ele estava em procurando era uma maleta de dinheiro. Tudo bem que era dinheiro desviado pelo Diretor, e que ele tentou usá-lo como uma chantagem, mas, ao que parece, não foi o bastante.
E se o plano de Red não funcionou tão bem assim, ao menos Ressler conseguiu provas da manipulação do Diretor nas informações transmitidas ao FBI, e ao que tudo indica, conseguirá se livrar da sombra instalada dentro da equipe.
Gostaria de pedir desculpas pela demora da review, só posso dizer que tentarei não atrasar as próximas!
E vocês, o que acharam do episódio? Deixem seus comentários e nos vemos semana que vem…
Observações:
– Liz foi figurante de luxo no episódio. Acho que Dembe teve mais falas que a agente.
– Só eu que estranhei a frase de Reddington para o diretor dizendo que o plano está saindo como planejado? O plano a que ele se refere seria o que ele formulou com Liz ou algum outro que não sabemos ainda?
– Tenho dó do Mr. Solomon se Tom um dia descobrir o que ele pretendia fazer com a esposa dele.
– Por mais perturbado que o personagem seja, acredito que Tom realmente ame Liz.
– Apesar do jeito fechado da agente Navabi, descobrimos que ela se preocupa verdadeiramente com a colega.
– Fiquei desconfiada da noiva do Asher – ou a atriz não conseguiu entregar o que precisava na cena da captura, ou o personagem é mais do que aparenta.
– Semana que vem teremos o encontro entre Liz e Tom, confiram a promo:
