A terceira temporada de The Blacklist é, sem sombra de dúvida, a melhor da série até o momento. Está redondinha, mantendo tudo aquilo que vimos nas anteriores e desenvolvendo ainda mais as relações interpessoais entre os personagens. Além disso, temos o desenvolvimento da melhor relação que a série traz: Red e Liz. O final desse décimo episódio demonstrou exatamente a evolução que aconteceu ali: na primeira temporada Liz estava em busca de respostas, tentava entender de onde surgia o fanatismo de Reddington por ela; já na segunda, ela se voltou contra o Red e todas as suas mentiras e manipulações. Analisando o caminho que esses dois percorreram durante o show, é bonito ver ela simplesmente aceitando seus sentimentos e o abraçando em uma mistura de gratidão, saudades e carinho.
Em relação ao Cabal, eu só tenho uma coisa para falar: que organização mais desorganizada! (com direito a trocadilho, de tão ordinária que ela é). Eles não conseguem fazer nada certo desde o ataque terrorista – que foi muito bem orquestrado –, desse jeito fica até parecendo que o responsável pelo setor estratégico era o finado Senador. A tentativa de homicídio dessa semana foi desastrosa, já deixando claro que nada sairia como planejado (antes mesmo de sabermos que a Laura tentaria cancelar). Dando uma colher de chá para eles, temos que creditar a trama de Red também, ás vezes assisto a série e tenho a impressão que o criminoso é uma espécie de demiurgo. Nada acontece sem que ele queira, e ele que é responsável pela movimentação de todos os personagens em seu imenso tabuleiro de xadrez (não que eu esteja reclamando). Nesse episódio, ficou claro que ele permitiu que tudo acontecesse, e movimentou suas peças para que, no fim, sobrasse uma cadeira para ele dentro do grupo criminoso.
Resta então a dúvida do motivo para isso. Não faço a mínima ideia, mas estou inclinada a acreditar que o caminho que vem sendo desenvolvido por ele na série é vingança pessoal, dessa forma, sua filiação ao grupo seria para obter acesso às informações ou então atingir a organização de dentro.
E fica aqui minha lembrança pela alma do Diretor! Estamos na terceira temporada, ele já atravessou dessa pra melhor, e eu ainda estou tentando entender como uma pessoa tão tapada como ele se tornou o cabeça de um grupo influente como o Cabal; e como, além disso, conseguiu ser diretor da CIA. Se alguém souber, me avise!
E vocês, o que acharam do episódio? Gostaram da conclusão dada a trama do Diretor? Quais são as suas teorias? Deixem seus comentários!
Observações:
– Uma salva de palmas para a trilha sonora que novamente foi destaque no episódio. Se você, como eu, adora saber o nome das músicas tocadas, as duas de destaque foram: God’s Gonna Cut You Down – Johnny Cash e The Payback – James Brown
– Quero mais da relação Tom e Karakurt, que Síndrome de Estocolmo foi desenvolvida hein?!
– Finalmente o Ressler não me irritou em um episódio – tocando a música de aleluia -, na verdade eu até gostei dele!
– #RIPDirector
– Segue a promo do próximo episódio, e nos vemos semana que vem: