The Flash é, oficialmente, minha estreia favorita nesta temporada. Ao assistir esse episódio, fiquei me culpando por ter demorado tanto a fazê-lo (o que resultou na demora da review), mas prometo que de agora em diante, vou me comportar e manter as coisas em dia.
Primeiro, um apelo: Já podemos ter a Felicity na grade toda da CW? Sim? Obrigado. Sério. É incrível como a personagem se encaixou no universo de Central City tão bem como se estivesse em Starling. Claro que o fato dos mundos estarem ligados contribui, mas ainda assim: A impressão é de que Felicity era uma personagem originária de The Flash, que estava sendo introduzida ali. Já espero ansioso por mais participações da melhor hacker da atualidade.
A química entra ela e Barry é visível e eu não falo em nada romântico – e sou da ideia de que aquele beijo no final não significou nada além de uma despedida entre dois excelentes amigos. A conversa deles nessa cena, sobre a vida, gostar de pessoas erradas e “sempre se apoiar” deixa isso um pouco claro. E, além disso, a garota funcionou bem com todo o resto do elenco: Cisco, Caitlin, Wells… É claro que foi uma participação para agradar os muitos fãs dela e, teoricamente, o episódio transcorreria muito bem sem Smoak, mas não dá pra negar que ela abrilhantou um pouco a coisa.
Wentworth Miller (Michael Scofield, pros íntimos), velho conhecido dos fãs de seriado e, especificamente, dos orfãos de Prison Break, também foi outro que deixou o episódio melhor com sua presença. Interpretando Capitão Frio, conhecido inimigo do Flash dos quadrinhos, o ator deu conta do recado e entregou um personagem instigante que, de posse de uma arma que pode retardar os poderes de Barry, apresenta-se como uma promessa para o futuro da série. O final do vilão aqui, ficou em aberto, deixando claro de que a participação de Miller na série da CW ainda não acabou. Provavelmente veremos Capitão Frio novamente, em breve ou não.
O mais legal que Leonard Snart trouxe foi alguns conflitos particulares para a história de Barry. Conflitos que, ouso dizer, precisavam aparecer. Como exemplo forte, o fato dele não ter conseguido salvar um civil durante o ataque de Snart para conseguir o diamante. O que Barry precisa entender – e talvez agora ele comece – é que o relâmpago não o transformou numa espécie de Messias Salvador da Pátria e que ele não irá conseguir salvar todo mundo, sempre. E carregar esse fardo nas costas só vai ser pior pra ele. Diferente, por exemplo, de Oliver Queen, Barry ainda é imaturo. Foi jogado de cabeça nesse universo, não teve muito poder de escolha. Todo dia é um novo aprendizado pra ele.
Mesmo sua relação com Iris ainda é um terreno minado. Barry pisa em ovos com a melhor amiga/alvo de amor e, obviamente, ter Iris na cola do famoso borrão, à lá Lois Lane, não facilita as coisas. Mas a bem da verdade, nada tem sido fácil pra Iris. Foi interessante ver Joe finalmente admitir qual era o problema com o namoro da filha e Eddie. E, ao saber que tudo é uma questão de preocupação com o detetive e com como Iris reagiria a algo, como não se sensibilizar com o pai adotivo de Barry?
A pequena discussão do protagonista com Cisco foi legal por trazer um clima diferente à equipe – e ainda bem que Felicity estava ali para colocar um pouco de luz sobre Barry e fazê-lo entender que nenhum tipo de relacionamento entre um grupo é perfeito, ainda mais quando esse grupo envolve super heróis e salva vidas. Cisco foi um pouco precipitado sim em não contar para Barry sobre a arma, fato, mas Allen também teve uma reação um pouco exagerada aos fatos.
E antes de terminar e deixar vocês com a promo do 1.05, eu só queria comentar que o investimento que a CW tem feito na série é claro. A cena do acidente de trem é MUITO acima do nível que o canal costuma entregar em suas séries. Bom saber que alguém lá de dentro está abandonando a mania de pequenez que acometeu a emissora há uns anos.
Até o próximo review! 🙂