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The Flash – 1×05 Plastique

Por: em 13 de novembro de 2014

The Flash – 1×05 Plastique

Por: em

Lidar com a perda é sempre difícil, seja ela física ou material. Foi disso que Plastique falou.

O título do episódio imediatamente me remeteu a um de mesmo nome da falecida Smallville e por isso fiquei bastante feliz de ver que The Flash escolheu um caminho diferente daquele trilhado pela série do Clark para representar Plastique – uma das vilãs clássicas da DC. E, mais bacana do que isso, é o roteiro ter mudado também a forma de tratar os meta-humanos, até então sempre como vilões e, aqui, como uma vítima – o que, em grau maior ou menor, todos, de fato, o são.

Plastique e Barry

A interação entre Bette e Barry foi bacana exatamente por isso: Pela primeira vez, o velocista escarlate teve alguém com quem conversar sobre o que aconteceu na noite do acelerador de partículas. Digo, alguém que, DE FATO, entende e sente as mesmas coisas que ele. Não um ombro amigo, como Caitlin, Cisco e (há controvérsias aqui) Wells. E, por isso mesmo, sua morte foi triste. Não enxergo outro final que poderia ser dado à personagem diante das circunstâncias (convenhamos, seu poder é muito mais letal e perigoso que o de Barry), mas Allen merecia mais um tempo com alguém igual a si.

Especialmente agora, que sua relação com Iris afundou temporariamente.

Se a personagem tivesse uma atriz mais expressiva, provavelmente este drama seria mais forte. Por agora, temos que nos contentar com Grant Gustin levando-o nas costas, o que ele o faz muito bem, vale ressaltar. Uma das melhores cenas desta semana foi o desabafo dele com Joe após descobrir que a garota começou a procurar o Raio por sua causa; para tornar possível o impossível.

Como jornalista, digo que a sede de Iris é compreensível e ela provavelmente não vai sossegar até descobrir quem é o homem por trás da máscara vermelha. Acredito que sua relação com Barry já volte ao normal antes disso.

Iris West

O que não consigo comprar bem ainda é o futuro romance entre os dois. Falta química, falta emoção, falta alguma coisa. A paixão platônica de Barry é bonita, mas não convence ainda. É algo a ser visto pelo roteiro e a hora é essa, antes que o casal fique junto de fato e seja tarde demais para remediar um erro deste tamanho. Não dá pra contar nos dedos a quantidade de séries que pagaram o preço por escolher casais errados.

O maior mistério da série, contudo, continua sendo Wells. Nunca dá pra saber o que ele está pensando e eu me surpreendi ao vê-lo pedir que Plastique matasse o tal do Eiling. Claramente, os dois possuem contas a acertar do passado e é algo bem maior do que o acordo que nos foi apresentado. Na minha cabeça, veio a ideia de Wells ter rejeitado a parceria com Eiling por querer ele próprio criar algo parecido com super armas/super soldados… Não sei.

O que parece ser fato concreto é que o doutor não é uma pessoa a se confiar e Barry, Cisco (que, olhem só, deu nome a mais um meta-humano!) e Caitlin tem alguma coisa a temer. Até que nível, teremos que esperar pra ver.

PS. Raio, Iris? De verdade? Não tinha um nome melhor?

PS². Gorila Grood is coming! Pra quem não sabe, Grood é um dos vilões do Flash no universo dos quadrinhos! Bem curioso o fato de Wells estar diretamente ligado à ele.

PS³. A conversa de Barry (vestido de Flash) com Isis foi um dos pontos altos do episódio.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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