Continuando a construção de uma trama inteligente e devagar, The Flash apostou nessa semana em uma trama leve e divertida, colocando juntos em cena personagens com menos interação anterior e apostando em um pouco de romance, já que ficamos no campo do platônico até então. Cercando tudo isso, um caso da semana bem entediante, que pouco acrescentou para a trama principal e só mostrou que o roteiro precisa tomar um pouco mais de cuidado com os casos que escolhe – a única coisa que podemos citar de bom dessa história toda foram as conversas entre Barry e o pai, momentos emocionantes e reveladores também.
Já que começamos no caso da semana, vamos matar o assunto de vez. Eu não sei se vocês assistiram a finada The Tomorrow People, mas os “poderes” da menina dessa semana eram exatamente iguais aos da raça humana evoluída. Tá, ela nos proporcionou a cena sensacional do Barry sendo mais rápido que uma bala, o que mostra como sua velocidade vem evoluindo e chegando ao ponto que Wells precisa (porque a gente sabe que toda frase motivadora dele tem um propósito maior por trás), mas além disso, necas né? Até o sr. Allen acabou se metendo no meio do caso da semana com algumas informações privilegiadas de dentro da cadeia e pagou a consequência de abrir a boca. Só que o cativou mesmo foram os momentos compartilhados entre pai e filho.
A emoção é super forte sempre que se encontram e, devido ao perigo iminente, o coração de Barry falou mais alto e acabou por confessar a sua verdadeira identidade. Seu pai agora sabe que o risco vermelho que percorre Central City é Barry tentando ser bom para as pessoas, como sempre. O episódio também investiu muito na relação Barry e Caitlin, levando muitos dos fãs as loucuras – já que muita gente vem torcendo para que os dois passem a ser um casal (aquela velha fórmula de herói mais jovem nerd igual a shipper platônico). Não sei se consigo enxergá-los como um casal, de verdade. Barry é completamente ligado a Iris, assim como Caitlin a Ronnie – algo se assemelha muito quando tentaram párea-lo com Felicity -, mas não podemos negar que as cenas dos dois foram deliciosas de assistir.
Fizeram até mesmo o Grant relembrar seus momentos Glee da vida e cantar um pouquinho para animar a galera do bar – você salva as pessoas, sabe cantar, o que você não sabe fazer? -, garantindo que pelo menos uma das garotas se derretesse pela sua voz: Linda Park. A colega de trabalho de Iris chega, pelo menos por enquanto, como um mero affair para o cara mais rápido do mundo e já causou bastante ciúmes (completamente sem propósito). Seria esse o catalisador para que os sentimentos de Iris aflorem? Fotos de próximos episódios prometem uma aproximação dela e Barry. As descobertas a cerca do que aconteceu com Ronnie também se desenvolveram ao passo que o Flautista abriu a boca para Cisco. Pelo que deu a entender, Ronnie e o professor que estava envolvido na pesquisa FIRESTORM acabaram por se fundir em um único corpo, o que pode explicar a falta de memória quando vimos o novo herói pela primeira vez.
Volto a levantar minha preocupação em introduzir um herói desses no meio da temporada enquanto a trama principal se desenvolve a passos lentos. Por exemplo, Eddie já tem ficado bastante de lado depois que a temporada voltou, sendo agora apenas o namorado de Iris – o que acho um erro grave porque até então ele era super misterioso, poderiam transformá-lo em alguém inesperado, surpreendendo todos os fãs. O final do episódio chegou trazendo aquele que pode ser um grande vilão dentro da mitologia da série: gorila Grodd (que eu desconfio ser o mesmo gorila que usaram em um episódio recente de The 100 – apenas comentando). Sabe lá o que vem por aí, né? Agora aproveita e dá uma olhada no vídeo promocional do episódio da semana que vem e depois comenta o que está achando com a gente.
