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The Flash – 1×13 The Nuclear Man

Por: em 13 de fevereiro de 2015

The Flash – 1×13 The Nuclear Man

Por: em

Senhoras e senhores, sem dúvida alguma acabamos de assistir a um dos mais interessantes episódios desta temporade de The Flash até aqui. A temporada segue em ritmo de evolução, inserindo aqui e ali elementos da mitologia e o resultado tem sido, pra mim,  bastante satisfatório. E acredito que com os novos acontecimentos de The Nuclear Man, as coisas só tendem a esquentar mais.

Flash - Caitlyn e Robbie

O plot que conduziu o episódio, como o nome do próprio já sugeria, foi a aparição de Ronnie/Nuclear/Martin Stein. Robbie Amell é um ator limitadíssimo (problema de família, já que o primo também não é lá grandes coisas, embora seja esforçado e tenha melhorado muito), mas nem isso impediu a trama de Firestorm de funcionar. Ouvimos falar sobre o personagem durante tantas semanas que finalmente tê-lo no centro dos acontecimentos foi interessante. Não conheço muito dos rumos do Nuclear nas HQ’s, mas achei bastante interessante como a série não lidou de forma didática com a “fusão” que aconteceu entre Ronnie e Martin Stein. Ficou tudo claro, mas nem por isso o roteiro precisou usar frases complicadas ou demonstrações físicas chatas.

A interação de Ronnie/Stein com todos os personagens foi outra coisa interessante. Caitlin e a mulher de Stein já estavam se acostumando com a ausência de seus respectivos amados, mas gente como Cisco ainda sofria a dor – nesse caso, agravada pelas circustâncias dos acontecimentos na noite da explosão do acelerador. Não sei se foi isso, a amizade com Ronnie ou as recentes conversas com Joe, mas deu pra ver o cientista balançar um pouco na sua até então inabalável opinião favorável a Wells quando o doutor afirmou que não se importaria com a morte de Ronnie/Stein, já que seriam “duas vidas em prol de milhares”.

Não ficou exatamente claro se o separador quântico funcionou ou não, embora eu ache que a série não pretenda se livrar do Nuclear agora – e a cena “pós-crédito”, com os militares entrando no jogo só me fez ter mais certeza. Por agora, vale ressaltar que a sequência que encerra o episódio é uma das melhores da série até hoje. O desespero de Caitlin ao ver Ronnie prestes a explodir e sua impotência quando Barry a leva para longe são de cortar o coração.

Barry e Linda flash

Ainda bem que sempre podemos contar com Barry e seu jeito habilmente desastrado para descontrair mesmo os episódios mais tensos. Era óbvio que os primeiros encontros com Linda seriam dignos de uma série de comédia, visto que Allen não consegue dar dois passos sem derrubar alguma coisa ou tropeçar em alguém e tem experiência zero em relacionamento. Divertidíssimas as cenas do restaurante mexicano e de Linda avançado com tudo pra cima do velocista, obrigado a impedí-la graças ao Nuclear que o chamava.

O mais bacana disso tudo é ver que, apesar de tudo, Barry está disposto a tentar. Ele foi apaixonado por Iris a sua vida inteira, se declarou, levou um fora, precisa conviver com ela e seu noivo… Uma hora cansa, né? Não acho que ele a tenha esquecido, como falou naquela conversa, mas acredito que uma parte dele se cansou de ser o estepe e de esperar por algo que ele não sabe quando – e se – vai vir. E Linda é simpática, engraçada, parece estar gostando de sair com ele e, mais importante: Dá ao nosso protagonista o devido valor que ele merece.

Adorei a cena da pimenta no final e o modo como ele se impôs a tentar novamente com a repórter. Só espero, de verdade, que Iris pare de se meter nessa história. Ela quem deu o fora em Barry, ela que gosta dele apenas como amigo… Então que o deixe seguir sua vida, sem ficar dando palpites pra ele ou pra Linda.

Joe e Cisco

Joe continua determinado a descobrir se Wells está envolvido ou não na morte da mãe de Barry. Não sei até que ponto foi legal envolver o Cisco nessa história, porque como ele mostrou, sua lealdade ao Wells é grande. Mas a dupla funcinou muito bem e a atual moradora da casa dando em cima do Joe foi uma boa maneira de descontrair e não deixar essa trama tão pesada quanto ela é – ponto pros roteiristas por pensarem nisso.

Agora, vamos aos fatos: Deixando de lado o fato de eu não entender como a polícia não viu aquele sangue na parede quando estava investigando o crime à época (se alguém souber explicar, fiquem a vontade), já era esperado que o segundo flash de luz naquela noite fosse do Barry. Com a confirmação, sabemos que ele conseguiu voltar no tempo e tentou salvar a mãe de ser morta pelo Reverso – provavelmente Wells.

Tramas de viagem no tempo são complicadas e costumam criar paradoxos (oi, Fringe. oi, Doctor Who). Espero de verdade que os roteiristas de The Flash saibam lidar bem com isso (e material eles têm, já que existe Flashpoint), porque aqui não é apenas uma série que sofre as consequências, mas duas, já que Arrow está situada no mesmo universo. The Flash até agora não tem me decepcionado e espero que assim continue.

Confira a promo do episódio de semana que vem (que já mostra que eles vão realmente investir na trama do time travel) e, enquanto ele não chega, conta pra gente o que achou de The Nuclear Man:


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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