É impressionante o quanto The Fosters vem me surpreendendo com essa ótima temporada, a cada semana fico esperando por um momento que derrape na narrativa, mas até aqui a sequência de episódios é um belo saldo positivo. Os grandes temas tratados nesse terceiro ano são importantes e discutíveis, o que o show sempre se propôs a exibir.

Começamos por Callie, que tenta visitar A.J. no reformatório e descobre que ele não quer vê-la. Ela acaba atribuindo a culpa disso em sua mãe que abusou de sua confiança para encontrá-lo e prendê-lo. A garota é obrigada a pedir auxílio para Ty, que sabe que o irmão é o único que pode fazê-lo aceitar o amor e o apoio dos Fosters. Eu espero que A.J. perceba logo que ele ganhou uma família e a melhor que ele poderia querer, o personagem foi uma ótima adição para o elenco. Estou na torcida!

Enquanto isso, ainda lidando com o seu aplicativo para jovens em lares adotivos, Callie e Justina divergem sobre o tipo de censura que a investidora quer impor, já que a menina quer que todos sintam-se livres para se expressar. Continuo não confiando nessa mulher e tenho certeza que ela ainda trará mais problemas, junto com esse Jack, que aparentemente é inofensivo e está passando por problemas sérios. Jude e a irmã devem ter um importante papel para ajudar nessa questão de crianças que sofrem abusos.

A doença de Stef continua a interferir em seu casamento com Lena. A sobrecarga que a policial está recebendo não é fácil, onde deve criar os filhos e lidar com problemas conjugais ao mesmo tempo, já que Lena sofre com os rumores espalhados pela escola de que ela e Monte estão envolvidas, virando alvo de chacota entre os estudantes. As duas devem sobreviver a mais esses problemas, mas ainda percorrerão um grande caminho.

Jesus, vem mesmo surpreendendo e estou gostando muito da trama que estão abordando sobre conhecer seu pai biológico. Semana passado o vimos tentando uma aproximação e nesse episódio descobrimos informações importantes sobre Gabe. O homem tem um passado crimininoso e isso deve afetar a aproximação dos gêmeos com o pai. O plot é muito interessante e espero que seja bem explorado, temos um Jesus mais interessante do que nunca.

Mariana, por sua vez, ainda lida com a tensão entre ela e Mat e confesso que essa história dos dois já começou a cansar. Enquanto as tramas dos outros personagens estão correndo, a dela ainda persiste nesse romance mal resolvido. Essa aproximação dela com Nick não é algo bom, já que o garoto parece não ser do bem. Quero que ela e Mat dois reatem sim, acredito no casal, mas não da para prolongar mais.

Por fim, Brandon conecta-se mais com Courtney e a atração dos dois é evidente, mas me enganei quando achei que a garota poderia trazer paz para o nosso pianista. A garota possui um filho e isso complica qualquer começo de relação, ainda mais quando são adolescentes. Vai ser interessante ele lidar com mais esse relacionamento e o que sua família, principalmente Callie, achará disso.

O momento emocionante fica por conta das mães revelando para seus filhos sobre a doença que Stef possui. É lindo ver como as coisas ruins que acontecem sempre acabam unindo as pessoas. O abraço em família expressa o quanto todos se amam e precisam uns dos outros. Fascinante o quanto o elenco funciona juntos e conseguem emocionar fora da tela. 

Observações:

• Podemos colocar a grandma Sharon como personagem regular? Está faltando uma personagem assim no show.
• Parece que não veremos Connor tão cedo mesmo.
• Será que esses cachos de Stef vão sobreviver até a season finale?

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