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The Originals – 1×20 A Closer Walk with Thee

Por: em 4 de maio de 2014

The Originals – 1×20 A Closer Walk with Thee

Por: em

Confesso para vocês: o último episódio de The Originals me deixou bastante desanimado, principalmente porque a série vinha em uma crescente muito consistente nessa sua temporada de estreia. Acredito que o baque de ter perdido uma de suas protagonistas, de uma hora para outra, fez com que a série se reinventasse e precisasse trilhar um novo caminho. Não acho que isso chegou a prejudicar os episódios. Tivemos momentos mais fracos, mais fillers, mas nada que tornasse a situação preocupante. É aquela velha história: quando nos acostumamos com o supra sumo, qualquer coisa a menos já parece muito ruim. O bom foi que “A Closer Walk with Thee” trouxe de volta o clima agitado que a série tem, fazendo a sensação de final de temporada estar mais perto do que nunca. Uma guerra irá acontecer e a morte de Kieran foi só o pontapé inicial para os atos de cada um dos lados dessa batalha.

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Uma coisa que me agradou e muito foi a preocupação que o roteiro teve em estabelecer os problemas que acompanhamos em The Vampire Diaries aqui também, afinal os dois seriados compartilham de uma mesma mitologia. Para quem não acompanha a série original (o que eu acho um pouco difícil) ou para quem deixou de acompanhar, a situação é a seguinte: Markus, o líder dos viajantes, uma raça de bruxos que foram exilados por anos e anos, conseguiu deixar o Outro Lado e voltar a Terra, fazendo com que todo o equilíbrio fosse desfeito. A consequência mais direta disso é que, constantemente, os espíritos que habitavam o Outro Lado estão conseguindo se personificar na Terra e até se materializar, o que, claramente, pode ser um grande problema. E é nesse contexto que temos a volta de Mikael, a qual eu temo ser permanente em The Originals. Com a batalha entre as raças prestes a acontecer e uma segunda temporada garantida, a série precisa de um vilão para entrar no caminho de Klaus e da linhagem que ele está prestes a dar continuidade e ninguém melhor do que Mikael para assumir esse papel.

E Sebastian Roche é realmente a encarnação do que é ser um vilão. O cara consegue transtornar com uma fala, consegue mexer com Klaus apenas com seu sorriso maléfico. Eu acho que essa volta é muito benéfica, de verdade. Muitos podem achar batida essa perseguição voltar, mas mesmo em Vampire Diaries, essa relação foi explorada muito superficialmente. Seria bem interessante ver os dois convivendo de novo sob a mesma terra. Agora, já que estamos falando de trazer o povo do Outro Lado de volta, porque não trazer Kol e Finn para completar o elenco da série, não é mesmo? Pelo que sabemos, o possível spin-off de Supernatural parece não ter sido lá essas coisas, então que liberem Nathaniel Buzolic para voltar a viver Kol. Algo que também me agrada muito é a crescente que Hayley vem tendo, episódio após episódio. A personagem não combina com o papel de menina desprotegida, então eu adoro quando ela enfrenta o inimigo, como o fez diante de Mikael naquele sonho super real que ela teve.

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Os holofotes do episódio, claro, ficaram para o resgate de Hayley com o sequente beijo (FINALMENTE!!!!!) entre ela e Elijah. Esse casal é um dos mais aguardados do ano e, até que enfim, rolou o primeiro ato concreto depois de tantos olhares e palavras não ditas. Espero que levem para frente o casal sem muitas complicações – tá, eu sei que é impossível, mas vale torcer, certo? Marcel e Cami estiveram juntos de novo, só que agora com um propósito diferente: a descoberta do que a tal chave do pescoço de Kieran protegia. Olha, eu não faço a menor ideia do que era aquela caixa ou do que aqueles símbolos possam representar, mas algum poder aquilo deve ter, já que só seria usado em uma situação de extrema necessidade para combater a luta entre as raças. Um grande poder para Cami, que ganha destaque como um agente ativo em meio a batalha de New Orleans. As bruxas também tiveram um grande papel no episódio, o que me fez odiar ainda mais Monique e ter um pouco de pena de Genevieve.

Monique é uma vaca, ponto final. Ela não presta e nada vai mudar isso. Então podem matar essa menina e tirar ela da minha frente, porque eu não aguento mais ela fazendo cara de má e achando que pode mandar no que quiser só porque voltou da Colheita. Já Genevieve me fez pensar sobre o que ela é de verdade: uma pessoa má ou uma pessoa sem poder de escolher que caminho seguir? Nós vimos que ela queria parar com o tal do plano contra o bebê de Klaus, mas as consequências, mais que imediatas, a fizeram ter que voltar atrás. Agora nos resta esperar para ver se ela realmente se amedrontará com seus ancestrais, matando o bebê ou deixará eles de lado e poupará uma vida inocente. Eu acho que o primeiro caminho é um pouco mais fácil da personagem trilhar, mas ia gostar bastante de vê-la contrariando meu pensamento. A tal da dona do Casino (esqueci o nome dela agora) botou as asinhas de fora e decidiu marcar território, o que mostra que ela pode não ser das melhores companhias, mesmo para os humanos. Vamos esperar para ver o que ela pode aprontar.

Por enquanto, encerro te deixando com o vídeo promocional do próximo episódio e aguardando o seu comentário! E que comece a guerra!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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