Apesar de um pouco (bastante) atrasado, finalmente consegui ver a mid-season finale de Originals, que diferente dos seus antecedentes, pisou um pouco no freio e trabalhou a trama enroscada dos Mikaelson de uma maneira mais delicada e intrigante. Algumas das viradas que todos juraram acontecer, não passaram nem perto. Aquelas que a gente esperava não acontecer tão cedo, acabaram por rolar agora. E a sensação que fica é de que o terreno está sendo preparado para algo muito maior.
Para uma organização maior das ideias, vamos dividir essa review entre cada um dos irmãos da família original, começando pelo incontrolável Elijah, afinal quem diria que os danos mentais causados por Esther o levariam tão longe? O personagem está descontrolado emocionalmente. Suas constantes voltas ao passado mostram que ele realmente não lida bem com todo o rastro de sangue que deixou para trás – o que só veio a tona por conta de sua mãe, já que ele mesmo bloqueava essas memórias. O que é interessante é que mesmo descontrolado, Elijah consegue focar toda a sua raiva contra a mãe e em proteção a Hope, o que faz da gente ainda mais fã do personagem. Só que nossas palmas da semana vão para os pegas que rolaram entre ele e Hayley (quem não queria estar no lugar do vampiro, hein?). Acho que todo mundo já vinha esperando por uma sequência dessas desde a primeira temporada e o momento não poderia ser mais oportuno: era agora ou nunca, já que a nossa híbrida vai assumir um compromisso com Jack em prol da sua matilha (bastante altruísta por parte da antiga loba).
Depois chegamos ao Finn……………………………. (desculpa, dormi no teclado). Como sempre entediante e sem propósito, o personagem vem construindo (mais uma vez) um caminho sem volta para sua morte. Depois de deixar claro para Cami que sua missão é se livrar de todos os vampiros e daqueles que estão por perto deles, Finn comprova ser não somente um pau mandado de sua mãe, mas também ganha seus próprios propósitos – um tanto quanto repetitivos -, dando um pouco mais de importância a sua volta ao mundo dos vivos, porém ainda sem me causar qualquer interesse. Agora as tramas que se misturam diretamente: Klaus, Kol e Rebekah. Primeiro temos que comentar sobre o reencontro de Klaus com a filha, que sem dúvidas fora um momento memorável para a série. Em frente a Hope, toda a sua pose de monstro se desmonta e ele é simplesmente o pai de um ser indefeso, porém que já passou por alguns perrengues antes de nascer. Junto disso, o momento da fogueira é bastante significativo já que aquilo é exatamente tudo que Klaus, Elijah e Rebekah foram construir em New Orleans e, mais uma vez, tem de abandonar pelos constantes problemas familiares que os perseguem. Só digo uma coisa: não toquem em Hope, porque vão comprar briga com muita gente.
Voltando a Klaus, seu plano de derrubar sua mãe parece que finalmente deu certo – só que eu não contaria com isso de fato, porque sempre tem alguma coisa que a gente deixou passar. Depois de muito tempo tentando, a ajuda dos seus irmãos foi fundamental para que o golpe final fosse dado: Esther se encontra em um beco sem saída – tornar-se aquilo que sempre odiou ou morrer. Eu não sei se ela mudar de corpo adianta alguma coisa nesse ponto, mas vamos esperar a volta da série para ver quais são os contornos que essa trama toma. Para isso acontecer, Rebekah acabou se sacrificando e tendo seu “espírito” trocado de corpo (o que não era para acontecer – Davina incompetente) – uma saída que já era muito esperada devido aos compromissos que a atriz assumiu com outras séries, tornando assim viável a permanência da personagem nas redondezas. Só que se Cami se livrou de ter seu corpo tomado, Rebekah vai pagar pela língua solta do passado. Seu “espírito” foi parar em um dos corpos das bruxas que Klaus aprisionara no passado – o que comprova uma coisa: Kol se alia para atingir seus próprios objetivos.
A adição de Kol vem sendo, pelo menos para mim, a melhor coisa dessa segunda temporada – o que eu espero que não seja mudado tão cedo. Sharman conseguiu pegar o estilo do personagem completamente e sua maneira de trazer Kol para a atualidade vem sendo brilhante. Estamos conhecendo mais do passado do personagem e vendo como seus irmãos acabaram o deixando de lado por muitas e muitas vezes. Talvez esse seja o momento em que ele se aproxima de uma vez por todas da família ou vira inimigo mortal de Klaus (opção mais provável visto os últimos acontecimentos). Bacana também seu envolvimento com Davina, o que trás um pouco mais do lado safado da personagem que é muito pura e virginal até então – espero que desenvolvam bem esses dois personagens juntos, porque eles tem muito potencial. Muito mesmo. Só que o que todos estávamos esperando era a volta de Dhalia e, talvez, Freya – fato que ficou para um episódio futuro, com certeza. Essa pode ser a grande jogada do roteiro: se livrar de Esther, colocando isso como o fim dos problemas e aí BOOM, chega Dhalia. Adicionem a equação Mikael que ainda não desistiu de perseguir Klaus, o que promete uma caçada de gato e rato.
Por hora, acho que ficamos nisso. Curta o vídeo promocional do próximo episódio (que promete tiro, porrada e bomba) e a gente se vê nas primeiras semanas de janeiro! Uma ótima virada de ano para vocês e obrigado pela companhia (:
