Considerando que tivemos Marcel como elemento central do episódio dessa semana, até que The Originals conseguiu fazer milagre. Nunca escondi que acho ele um dos personagens menos interessantes e mais mal trabalhados, por isso me deu um certo medo de voltarmos todas as nossas atenções para ele nesse momento da temporada. Só que, apesar de tudo, o episódio foi muito bom – claro que desconsiderando toda a trama de Marcel. Com desenvolvimentos interessantes na questão da profecia e a chegada definitiva de Aurora na trama, podemos dizer que a terceira temporada, agora, começou de fato.
Eu não poderia estar mais feliz com a chegada plena da Trindade ao terceiro ano de Originals. Esses personagens são muito interessantes e estão sendo bem trabalhados pelo roteiro, como espelhos embaçados de seus criadores. Podemos comparar essa chegada àquela dos Originais em The Vampire Diaries. Existia todo um mistério em cima do seu passado, de onde vinham e o que queriam de fato – o que se repete aqui, na mesma proporção. Se você já conseguiu sacar qual a deles, por favor me elucide nos comentários. Até agora só consigo ver passos confusos em torno de uma profecia que parece mudar constantemente a cada movimento desse jogo.
Pode até ser um jogo de cartas marcadas, mas quem marcou quem? Tristan incrimina as ações de Lucien a todo momento, mas faz sentido ele querer dar um fim a vida de Klaus? Acho que pelo que foi mostrado até agora não. Ao passo que Lucien também joga todos os problemas nas costas de Tristan, que parece só estar envolvido com as questões da Strix, pelo que foi exibido. Adicionemos a essa bagunça a chegada de Aurora – que já vimos ser a causadora da discórdia geral (foi ela mesmo quem matou a mocinha que estava prevendo o futuro, certo?). Fico muito curioso com isso, com o lance do passado e, sinceramente, não vejo a hora das coisas serem elucidadas de fato, para assim tomarmos um rumo definitivo na temporada.
Quanto a Marcel e sua chegada a Strix, tudo soou forçado – desde o convite até seu plano mirabolante. Não que ele não seja capaz de arquitetar as coisas, mas geralmente precisa da ajuda de alguém (tá, Hayley deve ter dado uma mãozinha). Não compro esse sub-romance com Aya e até acredito que possa ser esse o seu motivo para mudar de lado no futuro. Por hora, ele é um agente de Klaus infiltrado na organização, cujos fins ainda conhecemos bem pouco – parece mais um lugar seguro para que a linhagem de Elijah possa ser quem bem entende. Depois de envenenar o Mohinder com veneno de lobo, Marcel conquistou seu lugar como primeiro da linhagem de Klaus a entrar, o que significa muito. Só espero que não comecem a criar toda uma tensão de agente duplo, ainda mais com alguém como Marcel, porque é muito capaz de não funcionar.
Merece destaque também o desenvolvimento da relação de amizade entre Klaus e Freya. Eles que começaram com o pé esquerdo, parecem acertar cada vez mais os passos e se tornarem próximos como se espera de uma família. Gosto desse espírito protetor que ele demonstra de um jeito torto e também dos sacrifícios que ela acaba fazendo para proteger os seus – por sinal, Freya anda toda saidinha no visual e na atitude, tô gostando garota! A previsão do fim de Klaus assusta e chega em péssimo momento, levantando ainda mais a dúvida sobre todos que estão por perto – fora que nos deixou ainda mais curiosos para saber qual a tal arma que será usada contra ele. Só sei que quero respostas e quero logo. Nada de Davina (ouvimos um amém?), nem Cami, Vincent ou o policial (que esqueceu da investigação por um tempo).
Dá uma olhada no vídeo promocional da semana que vem (VAMOS TER FLASHBACKS!) e depois comenta comigo o que tá achando até agora! Até mais!
P.S.: Tive alguns problemas de agenda e, infelizmente, só pude postar a review agora. Perdão pelo atraso!
