Sempre que Claire Holt participar de um episódio de The Originals, meu dia já estará mais feliz. “Beautiful Mistake” pontua as primeiras respostas sobre a trama da Trindade, mas não deixa de levantar seus próprios questionamentos. O ponto alto do episódio fica, sem dúvida, no envolvimento de quase todos os personagens na ação principal – o que aumenta o dinamismo e coloca uma dose de elemento surpresa no que estamos vendo. Bem ou mal, com a informação que tivemos hoje, conseguimos pautar melhor as próximas teorias.
Primeira coisa maravilhosa desse episódio: Rebekah não tem mais um corpo bruxo. Essa foi uma medida tomada pela Trindade para que o grande plano que eles tem em mente fosse efetivo – e o que soa estranho é a maneira quase pacífica com que Aurora entregou toda essa informação. Por anos e anos, Lucien, Tristan e Aurora deixaram suas próprias personalidades de lado e viveram uma vida sob o sobrenome Mikaelson, maneira que os irmãos originais arrumaram de despistar seu paradeiro de Mikael – uma jogada pra lá de inteligente, confesso. Depois que a hipnose passou, eles voltaram a si e, claro, aumentaram a dose de raiva que tinham de Klaus e companhia. Seria isso motivo suficiente para acabar com a vida dos Mikaelson remanescentes? Aparentemente não.
O tal artefato que Lucien fez Cami procurar durante grande parte do episódio serve como meio de manter os progenitores a salvo, desde que estejam em um mesmo lugar. Ou seja, Klaus, Elijah e Rebekah, sempre donos de si, ficariam presos para que a existência da raça vampira não fosse mais ameaçada. Acredito nessa informação? Não sei. O corpo original de Rebekah realmente foi procurado, então o plano está sendo executado de alguma maneira, agora os propósitos que ainda me parecem superficiais demais. Apesar de todas as ameaças que os irmãos vieram sofrendo ao longo dos anos (e foram muitas), eles sempre souberam se virar muito bem, fazendo descabida essa preocupação momentânea da Trindade.
Outras duas coisas me incomodam e muito nesse desenvolvimento do episódio: primeiro, a saída de cena prematura de Rebekah, que mais uma vez foi apunhalada e sai de jogo – tudo por problemas de agenda de Claire Holt (que não sei porque não volta de vez para a série) -, aqui tínhamos tanto a desenvolver, principalmente na sua relação com Freya, mas paramos de novo; e segundo, o adiamento para a volta de Kol, pois logo agora que sua irmã estava mais perto de descobrir como trazer ele de volta, se armou esse circo todo e acabou tudo se provando uma grande armadilha para o sequestro do corpo de Rebekah – que deveria estar com a Strix, mas tá em posse de ninguém menos que Aurora, sua primeira criação e personagem mais chata desse novo ciclo.
Não sei se o roteiro vai continuar se esforçando tanto para que a gente engula essa amor do Klaus por Aurora, porque, pelo menos para mim, está muito difícil de comprar. Sempre vejo o Híbrido Original com outras intenções além daquelas partilhadas, por isso boto fé zero que ele realmente tá reencontrando um grande amor – até porque, foram séculos distantes. Claro que é uma boa jogada mantê-la por perto, até porque não temos como entender o que a personagem quer, parecendo jogar com o lado que melhor lhe convém. Desse episódio, podemos destacar também os momentos de Cami com Lucien – sempre sensacionais – e o desenrolar da captura de um membro Strix, que se mostrou bastante reticente em contar quais eram os planos envolvendo Davina e uma arma para matar os Originais.
Semana que vem temos dia de Ação de Graças e o negócio vai esquentar em um jantar familiar nada convencional. Dá um confere no vídeo promocional e não deixa de comentar com a gente o que achou deste último episódio!
