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The Originals – 3×11 Wild at Heart

Por: em 7 de fevereiro de 2016

The Originals – 3×11 Wild at Heart

Por: em

Eu queria culpar você, queria culpar qualquer um. Mas a verdade é que meu marido morreu porque ele me amava demais. E amar qualquer um de nós é uma sentença de morte, não é?

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Quis começar a review dessa semana de The Originals com esse quote que para mim foi um dos mais fortes em muito tempo. Definitivamente, a série vem encontrando seu caminho, mesmo com algumas pequenas tramas arrastadas. Um fato tem de ser levado em consideração: aqueles episódios arrastados ficaram para trás. E já que comecei com uma frase de Hayley, seguimos com ela. Depois de perder seu marido na semana passada, a personagem permaneceu em negação praticamente o episódio inteiro, o que é mais do que compreensivo. Por mais que achemos esse relacionamento dela com a família Mikaelson bastante complicado, vale nos lembrar todo os problemas de abandono familiar que Hayley passou na vida – o que claramente fez com que ela criasse laços fortes com essas pessoas. A híbrido também foi importante em momentos com Camile, que se mostrou bastante diferente depois de se tornar uma vampira.

E depois de tentar se manter firme, Hayley desabou em um cena poderosa. Embalada pela canção de Meghan Trainor, o momento foi muito emocional. Inebriada por suas muitas emoções, a personagem chegou a conclusão que por mais que tentasse negar, Jackson morreu por escolha própria, por amá-la demais. E saber que alguém que vocÊ ama morreu em seu lugar deve ser de uma dor horrível. Por mais que nosso lado shipper fique feliz com o caminho aberto para Elijah (o que talvez leve um tempo), a cena do final do episódio acabou com o coração de qualquer pessoa. Ainda no campo dos relacionamentos, Davina voltou a dar o ar da sua graça e acabou sendo bastante útil nessa semana. Depois de muito prometer tentar trazer Kol de volta, finalmente tivemos o primeiro passo dado a caminho disso, o que pode mudar bastante na dinâmica da série. Gostei muito de ver a mitologia sendo melhor desenvolvida, além de adicionarmos o lance das Irmãs Strix, um grupo de bruxas que sacrificaram da vida em nome de um desejo maior, trabalhando agora para Aya.

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Tá que todo o lance do mundo-fantasma bruxo é meio assustador demais, além de parecer um pouco com o Outro Lado – mas não podemos negar que sempre deixaram claro que os bruxos não faziam a mesma transição das outras espécies. Claro que botei em cheque toda aquela ajuda de Ariane, até por desconfiar das suas reais intenções – só que quando o episódio acabou, a personagem estava morta, então ela realmente devia estar somente ajudando Aya a conquistar seus objetivos. Aya, por sinal, que ganhou todo nosso ódio voluntariamente e já garantiu que a profecia ganhasse novos contornos em cima de uma nova previsão. Passei o episódio todo me perguntando como que um cavalo (sério, que bizarra foi aquela previsão na banheira da Strix) estaria ligado com a destruição da raça vampira, até ser explicado o material que ele foi feito: sério Klaus, não tinha outra madeira não meu filho?

A questão é que Camille ganhou uma baita vantagem ao obter esse objeto e agora bate de frente com seu “criador”. Por sinal, toda a interação da nova vampira com Klaus foi interessantíssima, apesar de não ser nada muito diferente do que vimos com outros vampiros – só que aqui, temos o ponto de que Cami conhece completamente a mente do híbrido Original, podendo brincar com isso. E como ela aprendeu tudo muito rápido, não? Já estava mandando bem na hipnose, na força e até na questão da alimentação. Por enquanto, não podemos falar que essa mudança foi positiva de tudo para a personagem, mas o prognóstico é bem interessante. Se continuar nesse caminho, Cami deixa de ser a força de Klaus e passa a ser uma de suas maiores fraquezas, já que além de não ter mais controle nenhum sobre ela, a psicóloga conhece seu passado em detalhes. Claro que se alguém quiser atacar a Klaus, a nova vampira é um dos caminhos mais fáceis.

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Quem não deu as caras, mais uma vez, foi Aurora e Lucien. Os dois permanecem como incógnitas na trama da profecia que se desenvolve aos poucos, semana a semana. Mas acho esse descanso importante. Os dois tiveram suas imagens bastante exploradas na primeira parte da temporada e talvez a série queira mostrar que o ano vai além da tão comentada Trindade. Bom, por hora é isso. Curta bastante seu carnaval e como presente de folia, dá uma olhada no vídeo promocional do próximo episódio:

 


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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