O fim de uma longa ameaça para a raça vampira.
Parece um tanto repetitivo, mas a verdade é que está bastante difícil definir qual meu sentimento quanto a essa temporada de The Originals. O episódio dessa semana, por exemplo, me trouxe algo que há muito não sentia com a série: empolgação. A maioria dos desenrolares das tramas foi interessante, além de contar com a participação de Paul Wesley, numa espécie de crossover prometido a tanto tempo. Logo de cara, já coloco que ninguém precisa assistir The Vampire Diaries (até porque aquilo tá uma porcaria e eu só continuo assistindo por memórias afetivas mesmo) porque muito pouco aconteceu por lá. Basicamente vimos o encontro entre Klaus e Stefan, a descoberta do problema com a caçadora, seguida de sua morte temporária.
Sempre achei a interação entre Joseph Morgan e Paul Wesley incrível, podendo ter um pouco disso de volta nos episódios. Apesar de cada uma das séries carregar suas tramas separadamente, os momentos que partilharam foram importantes para os dois lados: Stefan conseguiu uma maneira de mascarar sua marca, despistando finalmente a Caçadora, enquanto Klaus usou da ajuda do seu velho conhecido para evitar a morte. Minha grande preocupação era sobre a linha temporal futura, que poderia estregar completamente o mote dessa temporada (afinal, se vermos Klaus vivo, já sabemos que a profecia não se cumpriu). Mas o roteiro foi bem sagaz nesse ponto, levando Caroline até New Orleans para descobrir que Klaus está desaparecido por três anos – exato tempo que passou para o desenrolar dessa linha temporal.
Outro destaque fica para o desenvolvimento do sequestro de Elijah e Klaus pela Strix, o que claramente não terminaria bem. Além de deixar para trás mais uma parte cansativa desse terceiro ano (pelo menos eu não estava mais aguentando a Strix), a trama acabou culminando na quebra da ligação entre Klaus e sua linhagem, o que pode significar muitos problemas para o Híbrido, já que ele vem colecionando uma série de inimigos durante os séculos – acredito muito que a série deve caminhar nessa direção, trazendo pessoas do passado dele para bater de frente, agora sem o medo da morte iminente. Ainda nessa trama, vimos a força de Davina com a decisão que tomou, peitando inclusive Marcel, que sempre respeitou. Não é de se estranhar vermos o comportamento da menina tão enfático em acabar com aquilo de uma vez por todas. Klaus sempre fora um crápula egocêntrico, capaz de enxergar somente seus próprios problemas, então agora terá de lidar com o fato de que não tem mais ninguém para “obrigar” a ficar do seu lado (a sequência da quebra da ligação é uma das melhores dessa temporada, de longe).
Davina também foi a responsável por outro dos grandes momentos do episódio: o retorno “definitivo” (?) de Kol. Depois de muito se falar sobre essa possibilidade, a bruxa canalizou toda a energia de Klaus perdida com a quebra da ligação e conseguiu trazer seu amado de volta. Vai ser bastante interessante a reação de sua família e também a maneira como as coisas se desenvolverão agora que mais um dos Mikaelson está caminhando por aí (tô muito feliz, mas ainda não quero comemorar, porque já mataram esse personagem tantas vezes…). Agora vai dizer que você também não se sentiu vingado quando Hayley enfiou aquela estaca no coração de Aya? Que cena maravilhosa, vingadora. Era tudo que a gente precisava para dormir em paz por uma semana.
Aya morta, Aurora presa numa tumba vertical, Tristan se afogando. Resta somente Lucien, que finalmente deu as caras, e é um personagem promissor na interação com os demais. Agora que não tem mais ligação com Klaus, conheceremos sua verdadeira faceta e muita coisa pode vir pelo caminho.
Outras observações:
– Muito bacana as cenas do Paul com a Phoebe Tolkin – para quem não sabe, os dois são casados na vida real e pouco partilharam cenas em The Vampire Diaries.
– Ainda não superei a cena da quebra da ligação. Boa demais.
– Kol está de volta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Confira o vídeo promocional de “An Old Friend Calls”, que vai ao ar na próxima semana:
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