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The Originals – 3×17 Behind the Black Horizon

Por: em 10 de abril de 2016

The Originals – 3×17 Behind the Black Horizon

Por: em

Mas cê tá destruidora mesmo hein The Originals?

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Cara, que episódio bom foi esse? Jamais poderia dizer que 40 minutos dedicados a uma redenção para Finn e com a participação de Matt Donovan poderiam render tanto como “Behind the Black Horizon“. Toda a trama agora se ajoelha aos pés de Lucien, que começa um reinado de destruição, beirando o desconhecido. Ao se tornar maior e melhor que um original, ele coloca absolutamente todos os personagens em jogo, trazendo aquilo que por muito tempo The Originals pecou em não trazer: uma ameaça real aos Mikaelson. Por mais que muitos vilões já tenham passado pelo French Quarter, nós sempre soubemos que eles não seriam o suficiente para trazer o fim de um dos primeiros vampiros. A morte de Finn muda o jogo completamente. Se um dia Lucien se viu oprimido pelo esnobismo e arrogância de seus criadores, parece que o jogo virou completamente.

Interessante notar como tudo foi milimetricamente planejado nas artimanhas do vilão. Primeiro, afastando Klaus da cidade, já que ele seria o primeiro a desconfiar da sua criatura. Depois, o sequestro de Freya que tirou Elijah e Finn completamente do eixo – tudo consequência de uma jogada extremamente burra, mas enfim. E até na sua “morte” ele pensou. Sabendo a fúria que iria causar nos irmãos, se viu transformando em algo maior pelas mãos dos Mikaelson, assim como fora há muito tempo atrás. O que diachos é Lucien? Ainda é muito cedo para sabermos. Nosso conhecimento vai até onde vão as descobertas de Hayley na sua derrocada a filial da Kingmaker (trama interessantíssima que começa a ganhar corpo e já realça sua ligação direta com a trama principal): o soro que foi usado na magia da transformação continha o “sangue” de lobos das 7 principais matilhas – o que justifica a ineficácia do sangue de Klaus para curar o irmão. E tudo isso é uma baita loucura de Narducci e sua turma, mas cara, que loucura boa. Parece que a série ganhou um frescor absurdo com a possibilidade de se ter um vilão de verdade, com uma inversão na posição que os Mikaelson sempre ocuparam.

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A lástima fica mesmo para o fim de Finn. Como sempre retomo, parece que o roteiro tem sérios problemas em estabelecer tramas com todos os Originais vivos, então já era de se esperar que algum deles fosse eliminado rapidamente com essa reunião inesperada que vinha acontecendo. E, apesar de contrariar tudo que eu disse em muitos textos, talvez agora eu entenda o motivo de tanto rancor da parte de Finn. Enquanto ouvia juras de “Always and Forever”, ele se viu sozinho, abandonado, quase esquecido por uma família que amava e tentou proteger. Trancafiado, ele teve tempo suficiente para remoer esse sentimento e transformá-lo em uma sede de vingança sem precedentes. Claro que não vamos negar aqui todas as atitudes controversas que ele teve ao longo de sua trajetória, mas que foi uma bela redenção, isso foi. Amparando por todos os seus irmãos (os vivos, pelos menos), Finn se despediu definitivamente do mundo dos vivos, nos proporcionando um dos momentos mais bonitos da família até aqui: toda a sequência dos irmãos aspergindo as cinzas de Finn no rio foi sensacional. Deu até para emocionar, mesmo odiando o personagem.

Outra trama que se abre essa semana é a compreensão sobre os motivos de Kol ter essa raiva dentro de si. Se antes apostávamos em uma sede de sangue incontrolável – que já até foi problema para o vampiro/bruxo/fantasma -, entendemos agora que tudo está relacionado com os Ancestrais e suas insistentes tentativas de manter a ordem, esta que começa a ser questionada. E já não era sem tempo, não é mesmo? A verdade é que o poder desses bruxos passou de estabelecer o bem para fazer o que achavam ser o certo, custasse a vida de quem fosse e usando dos meios que precisasse. Aliar Vincent e Davina em uma luta secreta contra esses seres “invisíveis” foi uma decisão super inteligente, porque além de atrativa, coloca um senso de propósito para os dois personagens que até aqui vinham servindo como marionetes para as vontades dos vampiros da série. Gosto muito do mundo bruxo e espero ver essa trama sendo bem explorada nessa reta final da temporada, porque tem muito o que tirar daqui.

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Essa semana tivemos espaço inclusive para Cami, que andava sumida, precisa muito reforçar sua segurança agora que Aurora parece estar de volta ao jogo. Em uma pequena participação, fora ela a responsável por alertar Davina do perigo que estava correndo ao lado de um ser amaldiçoado – aviso que fez efeito e fará toda a diferença daqui para frente. Assim, as prospecções para o futuro da série não poderiam ser melhores. Estou realmente animado com o que está por vir e espero muito que quando a temporada acabar, a gente esteja muito ansioso pelo quarto ano.

Dá uma conferida no vídeo promocional do próximo episódio logo abaixo:

E usa nosso espaço para contar o que vem achando da temporada ou desse episódio em específico! Espero seu comentário e até mais!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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