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The Originals – 3×20 Where Nothing Stays Buried

Por: em 8 de maio de 2016

The Originals – 3×20 Where Nothing Stays Buried

Por: em

Um banho de sangue as vésperas do final de temporada.

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Não sei muito bem o que está acontecendo na sala de produção de The Originals, mas o pessoal lá tá realmente disposto a fazer uma limpeza no elenco para a próxima temporada. Depois da trágica despedida de Cami, perdemos mais três personagens em “Where Nothing Stays Buried” e, aparentemente, encerramos um dos grande motes desse ano – o que é bastante estranho, quando consideramos que ainda faltam mais dois episódios para o encerramento real. A ascensão plena do terror imposto por Lucien começou quando descobrimos que sua mordida era fatal e perdemos Finn. E, desde então, uma brincadeira de gato e rato se instaurou, com aquele que hora foi oprimido, agora colocando os outros no lugar que sempre lhe foi cativo. Lucien é uma persona interessante. Seu desenvolvimento se deu, basicamente, as sombras da personalidade de Klaus, como uma versão menor de toda sua megalomania. Enquanto o Mikaelson entendeu que a mudança vinha como uma necessidade e que o egoísmo não o levava a grandes feitos, o sobrevivente da Trindade insistiu no erro. E perdeu.

Perdeu para a sua própria existência, para seus próprios aliados. Aqueles que o deram sua força, tiraram seu trono. Depois de uma emblemática cena, onde vemos Klaus ser capaz de engolir seu orgulho em nome da preocupação que tem com Hayley, Lucien é trucidado pelos irmãos Originais – numa decisão bem controversa que acabou levando a morte (?) de Davina e a criação de um inimigo inesperado. Ele mereceu esse fim e, depois de tudo que o vimos fazer, era o mínimo que podíamos esperar dos Mikaelson. Gostei bastante do posicionamento de Freya nessa briga, levando a série os discursos da família de “Always and Forever”. Só que, justifiquem a maneira que for, a verdade é que os Mikaelson sempre colocarão a família em primeiro lugar – e quem pode os culpar? será que não faríamos exatamente a mesma coisa se estivéssemos no lugar deles? – e os outros são os outros. Dessa vez a decisão não partiu de Klaus, mesmo que tenhamos a certeza de que alguém apontará o dedo para ele e, como sugeri na última review, o efeito de Cami em sua vida já começa a aparecer, mexendo com suas decisões, sentimentos e com a maneira que ele lida com a vida como um todo.

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Toda a morte da Davina é estranha. Ainda não sei se acredito piamente que a personagem se foi, mesmo com todos os indícios apontando para isso. Sua estadia no Outro Lado, depois de ser consagrada, acabou sendo bem turbulenta, isso tudo porque os Ancestrais são completamente loucos e não seguem os preceitos que pregam. Pelo menos, não vimos a bruxa querendo achar culpados para o que estava acontecendo, já que aquilo não passava de uma consequência direta dos seus atos. Pelo que entendi, ela foi realmente atingida pela pedra verde e agora sua alma está dividida em pedaços, sendo impossível retornar para o plano terrestre (esse negócio de dividir a alma me lembro Horcrux).

E com essa despedida, vimos o outro lado de Kol – aquele que sempre ouvimos falar, impiedoso. Sua primeira vítima foi o novo regente (eu achei bem é merecido porque já não estava suportando a palhaçada daquele cara!) e quem sabe o que está no caminho. O meu medo é que o vampiro se volte contra sua própria família, o que poderia ser um forte indício do cumprimento da profecia – já que mesmo diante da morte, Lucien jurou que ela se cumpriria. Vale lembrar que um dos Originais ia cair pela própria família e eu não quero que seja Kol o responsável.

Por outro lado, Marcel é da família – pelo menos assim apontou esse roteiro – e ele tem motivos (e agora meios) suficientes para querer derrubar os Mikaelson. Entendo um pouco da revolta do personagem, mas ele mesmo já tomou decisões controversas ao longo do caminho, que acabaram colocando pessoas em risco. Talvez eles tenham ido longe demais? Os Mikaelson sempre fazem isso. Agora seria isso motivo suficiente para ele querer tomar o soro e virar um monstro da mesma maneira que Lucien? Essa foi a única parte do episódio que não gostei e espero de verdade que essa trama não se desenvolva. Marcel não é um personagem que sustentaria o cargo de vilão e seu embate com a família Original já tá bem desgastado. Sobre Vincent, nunca vi cara com tantas atitudes merda numa série só. Nunca define um lado, nunca sabe o que faz. Reclama das consequências, mas foi ele que criou Lucien e os Ancestrais que acabaram com Davina. Se ele quer achar um culpado, deveria se olhar no espelho, não é mesmo?

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O que pode acontecer? Não sei. O que eu espero que é não invistam de fato nessa trama de Marcel ou que voltem com Aurora do nada, porque seria um horror. Dá uma olhada no vídeo promocional da semana que vem:

E o que você está achando dessa reta final? Muito sangue, né? Até semana que vem!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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