Um episódio lindo e sombrio! “Haunter of Ruins” mostrou de forma tão bonita e delicada o relacionamento dentro da família Mikaelson e como Klaus realmente mudou. Enquanto em outros tempos seria totalmente egoísta e possessivo com a despedida dos irmãos, Kol e, principalmente, Rebekah, agora se mostrou bastante compreensivo e amoroso, desejando que ela, de uma vez por toda, encontre a tão sonhada felicidade e forme uma nova família como ele fez.
Reprodução/The CW
Infelizmente nos despedimos da irmã mais querida de Klaus outra vez, o que é horrível, pois Rebekah é uma grande personagem dentro de The Originals. Os produtores e roteiristas poderiam pelo menos se esforçar para inventar uma nova trama para a vampira original mais incrível de todos os tempos, ao invés de resolvem simplesmente mandá-la embora com Kol em busca de aventuras.
Como não amar e não se emocionar com o dia, quase tranquilo, que Klaus e Hope tiveram? O momento mais esperado desta quarta temporada chegou superando as expectativas. Foi lindo, delicado, florido e cheio de emoções o reencontro de Klaus e sua pequena poderosa! A conversa, o cenário e todo show de interpretação dos atores resultou em cenas maravilhosas. Só eu achei que eles super combinaram como pai e filha?
Reprodução/The CW
Falando em Hope, finalmente vimos um pouco do que ela é capaz. Como filha do híbrido mais poderoso do mundo e de uma lobisomem líder de matilhas (e depois se tornou uma híbrida tão única), Hope não poderia ser algo menos que incrível. E já desde pequena realiza pequenos “milagres” curando borboletas e vagalumes. Só que nada ficaria assim tão tranquilo quando se trata da família Original.
O mal tão terrível, que está sendo prometido desde o primeiro episódio, começou a ser apresentado e surgiu do, até então deixado de lado, Vincent. Foi interessante ter contado toda a história dele com a esposa e sua dedicação em derrotar Marcel no passado. Só ficou um pouco confuso entender o que é ou quem é esse mal e porque ele precisa tanto de sacrifícios de crianças. Além disso a Hope também está inclusa nessas crianças, mas pelo visto não de forma tão simples. Me parece que ele irá possuí-la, assim como fez com a Eva, mas isso é só uma suposição minha. Se bem que, se isso de fato acontecer, a série tomaria rumos ainda mais sombrios e pesados, imagine uma criança matando, coberta de sangue e tomando decisões tão malignas? Com certeza muitos fãs repudiariam isso, porém foi só o que pensei quando assisti esse episódio.
Outras observações:
– Quem aí também já tinha se esquecido da Eva? Na verdade nem lembrava que ela se chamava assim, só sabia que tinha “emprestado” o corpo para Rebekah, que por sinal foi uma das piores decisões da série.
– Que bom que encontraram uma trama decente para o Vincent, já estava ficando chato vê-lo apenas como “empregado” dos outros.
– Momentos românticos de Elijah e Hayley foram apenas puro amor!
– Freya realmente está com sangue nos olhos, não é mesmo? Mas não curti a crueldade que estão fazendo com a Keelin, tadinha! Estava vivendo tão bem, quando de repente se ver presa em um celeiro sujo com vampiros sugando seu veneno.
– Misturar magia com ciência foi uma sacada bem interessante. Quero só ver onde isso vai parar.
– Outro fato muito bom foi terem contado um pouco, através da conversa entre Kol e Rebekah, como foi o “universo paralelo” criado por Freya, onde eles ficaram presos nos últimos cinco anos. Espero que falem mais sobre isso, mas pelo menos já deu pra ter uma noção.
Gostou do episódio? O que será que vai acontecer com a Hope em New Orleans?
