Spoiler Alert!
Este texto contém spoilers pesados,
siga por sua conta e risco.
Da infância até a velhice nós precisamos de exemplos a serem seguidos. Pode ser um político, um ator ou até mesmo um personagem de alguma série, todos temos alguém que nos inspira a tornarmos um ser humano melhor. Nesta semana, The Royals soube aproveitar muito bem o contexto da realeza para questionar sobre quem são estas pessoas que se tornam um modelo para uma sociedade. Por isto, foi interessante assistir o contraponto entre Simon e Cyrus no episódio desta semana que com certeza elevou a série a um outro patamar.
Durante toda a primeira temporada, as aparições do falecido Rei eram sempre muito clichês, ele era o irmão bonzinho, aquele que todos amavam. Ninguém é tão perfeito daquele jeito e, assim, nunca gostei das suas cenas. Entretanto, parece que a morte caiu bem para Simon, muito mais sarcástico e carismático (ainda que fosse apenas uma ilusão) seus comentários não poderiam ser mais precisos para o seu irmão.
Explorar as fragilidades de Cyrus parece que virou rotina na série. Em The Spirit That I Have Seen o Rei mostra que sempre viveu nas sombra do seu irmão e, agora que está no spotlight não consegue aproveitar e faz tudo errado. Como disse Simon, algumas pessoas não merecem a estar na luz.
Sobre a representatividade, Eleanor se tornou um ícone do movimento LGBTS, porém pelas razões erradas. Com um episódio falando sobre exemplos, foi emblemático a Princesa da Inglaterra assumindo um romance com outra mulher.
Liam neste episódio ficou um pouco apagado, mas tenho uma coisa para reclamar. O príncipe parece que tem apenas um discurso na manga, como não gostaria de fazer parte da família real. Acredito que está ficando cansativo essa choradeira sem fim. Para a construção de um “herói” é necessário que o personagem tenha seus conflitos internos para que saia fortalecido e seja fonte de inspiração para os demais, porém os roteiristas estão pesando a mão nesta questão, parece que já assisti aquela conversa uma centena de vezes.
Nos minutos finais do episódio tivemos o grande momento da segunda temporada. Tenho sérias preocupações sobre este plot, Ted (o pai de Ophelia) convenceu Lucius assumir a culpa pela morte do Rei para que a Rainha e seus filhos tivessem um encerramento sobre o assunto.
Sério que eu vou ter que aceitar essa história assim? Do nada, o personagem mais sem graça da série se torna o mestre da manipulação e consegue que alguém assuma a morte de um Rei em questões de minutos por seu amor a família real, é forçar demais! Apesar disso, fiquei ansiosa pelos próximos acontecimentos, principalmente se Liam acreditar que o fiel secretário da Rainha realmente matou seu pai.
Gostaram do episódio desta semana? Não esquece de comentar comigo o você está achando da segunda temporada de The Royals.
Outros comentários
- Sério que a empregada de Cyrus apareceu novamente de lingerie e ainda sentou junto com a família real na festa
- Sempre esqueço de comentar mas a trilha sonora de The Royals é uma espetáculo a parte você não acha?
- Quase ia esquecendo, finalmente sabemos que Jasper veio para roubar um diamante, semana passada tinha ficado meio claro, mas também outro plot que eu esperava muito e na verdade não se mostrou ainda a que veio.