Nesta semana, The Royals encerrou alguns arcos e avançou na trama da sucessão real sem perder tempo. Com sua história cheia de idas e vidas e reviravoltas, a Gossip Girl da realeza continua em ótima forma no seu terceiro ano.
A doença da Rainha proporcionou situações hilárias. Helena, sendo gente como a gente, ficou o dia inteiro na cama maratonando Royals and Beautiful. A metalinguagem não poderia ser mais óbvia, porém foi um momento inspirado dos roteiristas que trouxe uma leveza ao episódio, apesar do momento de tensão diante do resultado do exame de DNA.
A excentricidade de Cyrus chega ao limite da chatice. Até certo momento foi engraçado o Monarca buscando uma pessoa parecida com Violet, porém aquele final chorando desesperado soou forçado. Realmente não entendo o motivo de insistir nessa história.
Este romance sempre foi estranho, repentino demais, sendo que o principal problema era a falta de veracidade naquele “amor”. Por isso, toda vez que o Acting King aparece aos prantos é constrangedor chegando ao ponto de pensar em avançar nessas cenas. Acredito que seria muito mais interessante que o plot de Cyrus fosse a sua luta para permanecer no poder do que esta incessante busca do seu amor perdido.
Liam também não se sustenta no quesito relacionamento. Apesar afirmar estar feliz, seu semblante não mostra esse sentimento. O príncipe está muito sóbrio e sua atual namorada não ajuda em nada nas cenas. Não há uma química entre o casal!
Com a confirmação da paternidade, Liam precisa parar de dar discursos e começar a agir como um verdadeiro Rei. Infelizmente não bastará ser amado pelos súditos para conseguir o trono, acredito que muitas reviravoltas estão por vir e realmente não sei se algum dia o protagonista será finalmente coroado.
Gostei de assistir o relacionamento entre Liam e Robert, mostrando que eram próximos. O caçula nunca teve pretensões reais, porém depois das avalanches de acontecimentos desde o desparecimento do seu irmão, não acredito que a notícia de uma nova pessoa na linha sucessória lhe trará felicidade.
Torço para que, se houver briga, não seja o foco na namorada dos irmãos, pois esta parece que caiu de paraquedas, nunca foi citada e agora é a grande paixão de Liam. Falta desenvolvimento entre os personagens para que o público acredite nesta relação.
Eleanor e Jasper continuam tentando se acertar, se parecia poética a ideia das cartas no episódio passado, nesta semana a escrita tornou-se um tormento para o casal(e James). Com o chefe da segurança escrevendo as cartas a situação não poderia ser mais constrangedora e divertida. Porém, Jasper ao descrever sobre o que é uma princesa não tinha como Eleanor resistir e esquecer qualquer desavença. Mesmo com um destaque menor e focando menos nos conflitos, o casal continua provando semana após semana que são o par romântico mais consistente da série.
Apesar de não trazer nenhuma novidade real, Aye, There’s the Rub consegue entreter nos seus 42 minutos com suas intrigas e fofocas da realeza, dosando muito bem o drama e comédia.
Com a chegada de Robert nos minutos finais, The Royals deixa um cliffhanger ótimo para o seu retorno em janeiro. Não esquece de deixar o seu comentário sobre o episódio desta semana… Boas festas e até o ano que vem 😉
