Born to Set It Right foi mediano em relação aos seus antecessores, porém parece preparar os passos da guerra que haverá na família Henstridge.
Robert continua se destacando nos jogos da corte. Parece que estamos assistindo a um jogo de xadrez, sendo que o primogênito consegue movimentar todos os peões sem que seja notado. Cyrus foi manipulado com uma facilidade incrível, diferentemente da sua mãe, Robbie domina a arte da diplomacia e, como um Lord reverteu a situação de Cyrus como se tudo tivesse sido sua ideia original.
A cada semana, a formação do príncipe como o legítimo sucessor ao trono mostra-se necessária para que Helena e sua prole retorne a linha sucessória, porém o Acting King pode reverter essa história, uma vez que na longínqua primeira temporada era ele que dominava a arte da manipulação. Como não há nada para perder Cyrus pode querer colocar fogo na caixa d’água, tornando tudo muito mais interessante.
Jasper e Eleanor tiveram um grande destaque nesse episódio. O retorno daquele que parecia o marido ideal para princesa abalou as estruturas de Jasper. Acredito que foi cedo a inserção de um novo empecilho para o casal e, além disso, Beck é aquele vilão sem nenhuma motivação real. Se ele amasse tanto assim Eleanor não a deixaria tão rapidamente como aconteceu. Enfim, sinto que os roteiristas quiseram movimentar o casal, não sabiam com o que e trouxeram esse personagem totalmente apático e sem graça, com aquela cena ridícula de Liam se atracando com Beck no final do episódio.
Liam não teve muita relevância nesse episódio e, continua vivendo a sombra do irmão. Porém, a cena final da família no balcão foi muito emblemática. Robert parece que sabe muito bem utilizar a mídia a seu favor, tanto o aceno como o abraço foram para a plateia e, diferentemente dos demais o caçula percebeu sua jogada e não se sentiu nada confortável sendo usado daquela forma. Não tenho dúvidas que a partir do momento em que Cyrus for eliminado do trono a briga entre os irmãos começará e não ficará pedra sobre pedra na Inglaterra.
Em More Than Kin, and Less Than Kind assistimos o natal real que foi do jeito que amamos, com barracos, discussões e muito drama.
Eleanor e Jasper tomaram conta do episódio. Uma série teen que se preze não deixaria o casal ser feliz né? A princesa esbanjando alegria pelo palácio em ritmo natalino não duraria por muito tempo. Além de lembrar do passado de Jasper, achei interessante a saída do roteiro em separar o casal sem envolver diretamente Robert (o que seria óbvio demais). Usar o pai do guarda-costas foi uma ideia muito mais inteligente dando a chance de Tom Austen explorar uma veia mais dramática. A separação do casal foi precoce, porém não acredito que durará até o final da temporada. Sinceramente, não achei que me importava tanto com Jeleanor e espero que esse término repentino não dure muito tempo!!
Durante todo o episódio notei como Eleanor evoluiu. Antigamente, diante de qualquer adversidade a princesa se trancaria no seu mundinho de infelicidade. Agora, parece ser a única que age sem ter segundas intenções. O presente que ganhou do seu pai foi tocante e as lembranças do Rei deram a profundidade necessária ao episódio sem apelar demais. Além disso, toda montagem da cena final com o discurso de natal e a junção da música de fundo não poderia ter sido melhor.
Liam resolveu sair da sombra que estava e colocou as cartas na mesa. O pardal acordou e parece que se tornará um pavão no próximo episódio. Nesta semana Robbie finalmente tornou-se o antagonista do protagonista que tanto esperávamos. Toda a cena dos discursos natalinos resultou no embate final entre os personagens que disputarão uma luta literal. Resta a dúvida para quem Helena torcerá.
The Royals continua a melhorar a cada semana, apesar de alguns equívocos consegue sempre deixar o expectador querendo saber um pouquinho mais sobre a família Henstridge.
E você está ansioso como eu para os próximos rumos de The Royals? Nada como uma boa briga e um bom barraco para movimentar uma trama não acha?? Não esquece de deixar o seu comentário e até semana que vem 😉
