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The Vampire Diaries – 6×12 Praying for the Dying

Por: em 2 de fevereiro de 2015

The Vampire Diaries – 6×12 Praying for the Dying

Por: em

Depois do episódio morno de semana passada, Praying for the Dying secou o que estava sobrando – não tivemos cenas com o Enzo recalcado, Matt revoltado  ou Jeremy (ele não produziu nada nessa temporada para eu rotular aqui). O acerto dessa semana em The Vampire Diaries foi o foco e, com isso, tivemos um episódio interessante de se assistir. #oremos

Os holofotes estavam todos sobre as consequências de Caroline ter dado seu sangue para sua mãe, em uma desesperada e inocente tentativa de curá-la de uma doença que a medicina humana já a havia condenado e, também sobre a fusão Gemini, que com a chegada do papai Parker, ficou na iminência de acontecer – mas eu não realmente não acreditava que seria nessa semana. Mas vou fazer a review por partes então, tentando destrinchar o episódio com vocês.

Já sabíamos que muito provavelmente o sangue vampiro não ia dar certo pela primeira vez na história com o câncer de Liz. Finalmente descobrimos que a coisa que sempre foi usada para curar, no caso dessa doença acelera o agravamento. O cara para quem Caroline deu seu sangue no final do episódio passado morreu e se transformou em um vampiro com o estágio 10 da sua doença – coisa que Jo disse que não existia. Colin (Drew Stephenson) estava com uma excruciante dor e a única coisa que ele quer nesse momento é morrer, mas não consegue.

at the hospital

Damon novamente foi o personagem que sempre foi e abalado com a possível perda da sua amiga, foi o único que falou na cara da Caroline a burrada que ela fez, não sem antes arrancar o coração de Colin na frente dela, para fazê-la sentir mais culpa ainda. A loira então foge do hospital, não conseguindo encarar mais a sua mãe. Essa atitude saiu total do normal de Caroline, mas pelo menos foi desculpa para termos um momento super amiguinhos com Stefan. Ele contou que a mãe ficou doente quando ele era criança e que ele optou por não ficar perto dela e que, depois o pai dele levou era embora para morrer e ele acabou se arrependendo de não permanecido com ela nos últimos momentos. Não sei porque na minha cabeça, o fato da mamãe Salvatore não ter morrido às vistas dos filhos, poderia significar um retorno da mesma no futuro – pode ser um devaneio meu, mas seria legal focar mais uma vez na história da família, até porque eu sei que apostar nessas histórias familiares dá certo (Vide os Mikaelsons #sdds).

Todos os personagens principais se mobilizaram em tentar encontrar uma solução para o problema que Caroline criou para sua mãe e – como sempre – Damon  foi o primeiro a ter um insight. Kai estava lá dopadão, sendo mantido desacordado em uma maca e Tyler aparece lá para acordar o aborto, em uma desesperada tentativa de fazer com que ele se funda com Jo e Liv se livre do dever com seu Clã. Damon então encontra no bruxo a solução para o problema de Liz, já que o sangue de vampiro é mágico e ele conseguiria sugar isso fora do corpo da xerife. Muito engraçado como, definitivamente, Damon e Elena mostraram que o problema da família Parker não está no topo da lista da prioridade deles. Eles concordaram em liberar o Kai para se fundir com a irmã se ele ajudasse, e assim aconteceu. Toda a magia do sangue de Caroline saiu do corpo de Liz e ao invés de ficar tudo bem, ela tem um ataque cardíaco, para o desespero de Elena e Damon.

-the-vampire-diaries (10)

Nessa sequencia eu realmente achei que seria a ultima vez que veríamos Liz com vida. As tentativas de reanimação foram sendo entrecortadas por um sonho dela se despedindo da filha. Não sei muito o que foi aquilo, mas ao ver Caroline como um monstro, ela volta a vida. Ou seja, o amor dando uma sobrevida à xerife, sendo mais forte que o câncer, inclusive. Liz então, aproveitando que Caroline saiu para pegar um café, implora que Stefan cuide da sua filha quando ela morrer. Marguerite MacIntyre deu um show, sendo bem convincente no papel de uma mulher que está fadada a deixar para trás sua filha, que vem a ser imortal. Uma coisa é certa, o clima de despedida vai estar em todos os momentos daqui para frente, pois sabemos que a mãe de Caroline não tem muito mais tempo.

Agora voltando a questão Gemini. Liv e Luke completam 22 anos e o pai deles chega no campus para tenta convencê-los a se fundir. Obviamente os gêmeos loiros não querem, pois um não quer ser o responsável pela morte do outro. Nessa hora o papai Parker fala que quando há a fusão, uma parte da pessoa que morre passa a viver dentro da que sobrevive…enfim, algo a se pensar, não? Fingindo aceitar a opção dos filhos, Joshua os leva para fora do restaurante e praticamente os força a fazer o ritual, mais uma vez mostrando que o clã está bem acima da família para ele.

O que ele não estava esperando era que Tyler – nosso ex-hibrido, ex-lobisomem, e agora apaixonado por Liv – que chega para nocauteá-lo. Luke então toma uma decisão, que nós não poderíamos em nenhum momento prever – eu realmente não imaginava o que ele faria, até que ele fez. Veja bem, Luke nunca teve muito destaque na trama, sendo sempre Liz e Jo as Parkers com mais envolvimento na história, mas desde o episódio anterior nos foi vendido que, em uma eventual fusão com Liv, ele prevaleceria sobre a irmã matando-a. Com base nisso, ele mostra que tem coragem e resolve fundir com Kai.

Luke e kai

Cumprindo com que foi acordado com Damon e Elena, nenhum dos dois se colocou à frente do bruxo quando ele pegou Jo do hospital, buscando o local certo para fazer o ritual  com ela. Mas o mais surpreendente foi o fato da reticência do aborto em fazer aquilo com o irmão mais novo. Por alguns instantes eu fiquei na duvida se aquilo daria certo, afinal a prática do Gemini é de que irmãos gêmeos devem cumprir com a obrigação junto ao clã. Mas Luke foi inteligente, eles poderiam não ter nascido no mesmo dia, mas eram do mesmo sangue e – por conta da dimensão em que Kai ficou preso – eles tinham a mesma idade, ou seja, poderia dar certo. Não teria muita lógica se Kai morresse agora, mas eu confesso que fiquei um pouco apreensiva, sem saber o que ia acontecer. Eu fiquei pensando no que o Joshua tinha falado sobre um irmão viver dentro do outro, mas no final das contas deu ruim para o gêmeo de Liv.

Eu até fiquei meio trister por Luke. Ele se sacrificou pela irmã, e agora em The Vampire Diaries a  morte é para valer, ou seja, nenhum feitiço ou ancora farão nós vermos ele – e o penteado horroroso dele – novamente. E ao que parece, mais uma vez, a culpa é de Damon (outra coisa que me irrita , sabia?) por ter feito um trato com o aborto. Coisa que não ficou muito clara para mim, Kai se fundiu com o irmão, ele automaticamente se torna líder dos Gemini? Ou seu pai precisa morrer para isso? Pelo que parece sim, já que ao acordar da porrada de Tyler, Joshua diz a filha que eles precisam fugir.

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A 6ª temporada não é a melhor temporada de The Vampire Diaries, eu infelizmente creio que a série nunca será tão boa quanto era em suas primeiras temporadas, mas vem construindo uma história sólida, proporcionando algumas coisas interessantes. Vamos recapitular? Kai está super poderoso, Bonnie ainda está presa, Liz está morrendo (aos poucos, pelo menos), Enzo prepara alguma coisa contra Stefan usando sua sobrinha neta e….Damon e Elena estão juntos de novo. Por favor, que seja a ultima vez que eles se separem! A história não precisa dessa picuinha de Elena e Damon juntos com motivos para se separar, ou Elena e Damon separados com motivos para se juntar. Deixem Delena um pouco de lado agora, please! Eles já deram o que tinham que dar e merecem ter um pouco de felicidade na relação (dentro do possível, é claro.).

Eu gostei de Praying for the Dying, primeiro por conta do ritmo do episódio e segundo por ter me surpreendeu duas vezes: eu realmente achei que Liz fosse morrer agora e não esperava que RIP da review seria endereçado a Luke Parker. Mas é isso, espero muito ver quais serão os próximos passos do meu malvado favorito, pois Kai realmente não se importa com nada, a não ser ele mesmo, então acho que ele vai tocar o terror só para se divertir daqui para frente. Acredito que a única pessoa que possa lidar com aborto agora seja Bonnie – que mais uma vez não deu as caras no episódio. =(

Então é isso pessoal, confiram a promo de The Day That I Tried to Live, que vai ao ar dia 5 de fevereiro:

– Observações:

– Pelo visto o próximo episódio vai ser focado na tentativa de trazer Bonnie de volta. Finalmente, né? Dois episódios e nada dos muy amigos cogitarem encontrar uma maneira de ajudar nossa amada Bennet.

– Se Kai pode tirar a magia do sangue de vampiro, ele pode curar o vampirismo?

– Será que um pouco do Luke vai viver no irmão? Transformando ele em alguém mais humano?

– Gente, quem é a Elena para dar bronca no Stefan por não dizer para Caroline que dar o sangue para mãe dela não ia dar certo? Sério, Stefan fez bem em responder ela e coloca-la de volta em seu devido lugar, afinal não era ela que estava sofrendo com uma mãe doente.

– Meu devaneio sobre a mãe de Damon e Stefan fez algum sentido para vocês? Afinal já temos uma nova Salvatore em cena, com Sarah, não seria de mal tom nos aprofundarmos mais ainda na história da família. Isso se junta ao anuncio de que a atriz Annie Wersching se juntará ao elenco em breve…Será ela a mãe dos vampiros, ou alguém da Família Parker.

– O Stefan é outro que tá meio apagadinho, muito em função desse casal que querem fazer dele com Caroline, que eu ainda não gosto.

– Eu gosto de Tyler e Liv como um casal, mas eu fico esperando o momento que ele vai acabar matando alguém para salvar a garota de algo. Estamos precisando de lobisomens na cidade.

– Duas mortes do episódio: R.I.P Colin e Luke.

– Ah, falando dos títulos dos episódios: Praying for the Dying é uma música do cantor Seal, lançada em 1994.

Então é isso! O que vocês acharam?

Fiquem a vontade para comentar e complementar a resenha.

Até a próxima!

 


Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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