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The Vampire Diaries – 6×15 Let Her Go

Por: em 20 de fevereiro de 2015

The Vampire Diaries – 6×15 Let Her Go

Por: em

Let Her Go me lembrou alguns antigos episódios de The Vampire Diaries, conduzindo as narrativas de uma maneira interessante. Confesso que fico um pouco com pé atrás por conta das tramas das temporadas anteriores, mas fiquei encafifada com algumas informações dadas nessa semana. Tivemos momentos tristes e fofos, bem como algumas revelações e surpresas inesperadas. Enfim, depois de um tempo digerindo, cheguei a conclusão que esse foi um dos melhores episódios da temporada até agora. O episódio prometia girar completamente em torno do velório de Liz e de como Caroline lidaria com a perda da mãe, mas  fomos além disso com diversas movimentações na história que fizeram ser um tipo de divisor de águas na história.

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Então vamos começar pela parte triste. Se tem uma coisa que The Vampire Diaries sabe fazer são despedidas . Foi tocante a cena inicial com todos os amigos estavam dormindo juntos, em posições desconfortáveis, para poder dar força para Caroline. Obviamente, Damon não estava lá. A missão dada por Liz para que ele escrevesse seu elogio fúnebre se mostrou mais dificil do que ele achava que seria. O vampiro claramente ligou os acontecimentos com a morte da sua mãe, e fomos presenteados com flashbacks (eu amo flashbacks!) de um Damon mais jovem (????) e o pequeno Stefan. Afinal, Damon é quantos anos mais velho que o irmão???. Admito até um esforço da galera dos efeitos especiais em deixar o Ian Somehalder mais novo, mas ainda sim me causou um pouco de estranheza ver Stefan como criança.

Tirando isso, foi tudo muito bonito, de verdade. A homenagem da polícia de Mystic Falls, que por 6 anos se resumiu a Xerife Forbes, foi muito bonita. Aquela coisa de chamar no radio e tal, me arrepiei. O discurso do Damon, também foi tocante. Ele fez o certo e focou nas últimas palavras que a mãe queria dizer para a filha, mas nunca teve a oportunidade. Mais uma vez também tivemos a oportunidade de ver Candice Accola cantando lindamente. Tudo muito bem delicado e sensível.

funeral

Quem gostou de ver e ouvir a loira cantando foi Stefan, que tinha chegado a conclusão – depois de conversar com Damon – que Caroline não era um amor como Katherine ou Elena. Por conta disso, ele acabou dando uma dichavada na loira quando ela tomou coragem de trazer a situação deles para a conversa. Ela ficou claramente decepcionada e ele, ao escutar o discurso do irmão – onde ele exaltou a moça – e ao ouvi-la cantando, repensou a sua conclusão. Quem esteve com muita naturalidade do lado da amiga, foi Elena. Talvez por ela já ter perdido diversas pessoas durante a vida, achei muito real a preocupação dela com Caroline, bem como a sua percepção apurada sobre o que a loira estava prestes a fazer.

Desligar a humanidade. Olha, a unica vez que eu vi isso dando certo na história foi quando Klaus forçou Stefan a virar o Ripaaaaah (adicione o sotaque lindo do Joseph Morgan aqui). Não sei se me animo ou não com essa trama, mas eu gostei que não teremos mimimi Steroline por enquanto – eu ainda não vejo esse casal acontecendo, não que eles não sejam fofos, mas sei lá, achava que os personagens poderiam ter novas prioridades além de achar um amor.

Quem parece ter mudado de prioridade mesmo foi Kai, que surge na pior no apartamento de Jo, enquanto ela também está colocando os bofes para fora (supostamente devido a comida Tailandesa da noite anterior). Parece que a sede psicopata de Kai terminou depois da fusão com Luke, mas foi levantada a possibilidade dele e da gêmea estarem sofrendo as consequências de não terem feito o ritual como mandavam os preceitos Gemini, será?

kai

Kai nessa hora revela que se ele morrer, todos os integrantes do seu coven – inclusive as irmãs – também morreriam, assim como os “prision words” iriam colapsar liberando quem está preso neles. Minha reação foi exatamente igual a do Alaric: WTF! mais de uma dimensão??? Quantas dimensões loucas existem? E quem está preso nelas além da de 1994 onde Bonnie está presa? Essa informação me fez pensar em muitas coisas e nas diversas possibilidades que se abrem com isso na história. Eu acreditava que história dessa temporada focaria no clã de Kai, mas creio que me enganei…Alaric e Jo foram pegos de supresa também pela gravidez da agora ex-bruxa, que resolveu doar seus poderes para o irmão, e assim manter ela e sua familia vivos. Pelo que parece teremos um casamento vindo por aí. Aliás, já tivemos alguma boda na série?

Bonnie está lá, com o sangue de Quetsya pronta para finalmente voltar para o mundo atual. Mas é claro que não seria tão fácil, afinal o Kai ta lá passando mal, então o que acontece? O eclipse some e é substituido por neve e uma aurora boreal muito louca. As coisas fizeram sentindo para mim da seguinte forma: Ok, Bonnie agora está viajando entre as dimensões. Ela então faz o menos recomendado e resolve explorar aquela nova realidade. Muita neve, muito frio, e um enorme casarão.

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Pasmem, estamos em 1º de novembro de 1903 e mais, na antiga casa de Damon e Stefan. Pronto, já sabia o que poderia surgir dali, mas comecei a quebrar a minha cabeça de como esse importante elemento será inserido e espero muito bem explorado na trama da série. Realizando que aurora boreal, além de lindo, é um evento mágico, ela tenta novamente fazer o feitiço para voltar para o presente e é supreendida por um “Who are you?”. Minha teoria se confirmou, Anne Wersching entrou na trama para ser ninguém menos que a mamãe Salvatore.

Desde que Damon e Stefan, por conta da doença de Liz, começaram a lembrar da morte da mãe, a ideia de que a personagem fosse aparecer em algum momento começou a tomar forma. Com a escalação de Wersching para a trama, a coisa foi tendo mais contorno. Definitivamente a mamãe dos protagonistas não morreu de gripe, né? Vão ter que explicar o que ela é, o motivo dela estar presa em uma dimensão “prisão” como a de Kai, se ela revive os dias de 1903 e se sim, o que aconteceu nele, a relação dela com os Gemini… Ufa! A série vai ter uma tsunami de perguntas a serem respondidas e eu espero MUITO que façam bem feito. Sabemos que as tramas familiares sempre dão muito certo e explorar a família Salvatore agora poderia agregar muito valor a história dessa temporada.

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Não ficou muito claro se Lily (se não me engano esse é o nome dela) voltou sugada pelo feitiço de Bonnie, mas a nossa bruxinha mais diva da vida conseguiu finalmente sair dos anos 90. E uma das amizades mais legais que foram construídas na série – #Bamon – teve uma das cenas mais fofas da vida. Tudo bem que eu achei que foi meio rápido, mas Damon foi a primeira pessoa que ela quis ver, com direito as infames panquecas que eles passaram meses comendo. Quero muito saber como a personagem vai se desenvolver daqui para frente, pois certamente o tempo que ela passou – primeiramente com Damon e depois sozinha – deve ter deixado cicatrizes profundas no caráter da bruxa.

Ela também (convenientemente) resolveu documentar seu último dia presa em 1994, e  gravou a aparição da mãe de Damon naquela caverna. Como ele e o irmão vão lidar com essa descoberta é algo que eu também quero saber. Lembrando que temos a figura de Sarah ainda nesse ano, ou seja, festa de família vindo por aí? Achei que esse foi o cliffhanger mais forte dos últimos tempos, lembrando aqueles classicos plot twists das primeira temporada que deixavam a gente maluquinho pelos próximos episódios. Que isso também signifique bons ventos vindo para direcionar a história da 6ª temporada.

Confira agora a promo de The Downward Spiral, que vai ao ar dia 12 de março.

– Observações:

– O episódio foi dirigido por Julie Plec e ela até que mandou bem não? As cenas do funeral da Xerife foram muito bonitas.

– #Bamon apenas!

– O flashback com Caroline pequena e a mãe também foi muito fofo. #RIPLizForbes

– Como eu já disse na review, surpreendentemente a Elena esteve uma pessoa muito legal nesse episódio. Levou numa boa a história do beijo com Stefan, ficou do lado da amiga dando força e “ensinando” ela a lidar com toda a situação. E no momento em que ela percebeu a intensão da amiga em desligar a humanidade ela foi atrás dela…pena que acabou com o pescoço quebrado.

– O Matt e o Tyler são tão insignificantes que merecem ser comentados apenas aqui nas observações. Sério? Policiais? Pessoal não sabe o que fazer com eles, né?

– Adorei o papo de Damon com Caroline no começo do episódio, ele sempre manda a real… Achei só ela um pouco rude com ele.

– Conversas entre irmãos, adoro! Façam mais momentos entre Damon e Stefan, mesmo que curtos, são ótimos.

– Será que Katherine está presa em um desses prision words?

E vocês, o que acharam do episódios? Supresos com os acontecimentos? Fiquem a vontade para comentar e complementar a resenha.


Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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