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The Voice – 11×05 / 11×06 Blind Auditions 5 & Best of Blind

Por: em 8 de outubro de 2016

The Voice – 11×05 / 11×06 Blind Auditions 5 & Best of Blind

Por: em

Semana de definir os times que enfrentarão as Batalhas no The Voice.

Com grande parte da equipe escalada, os técnicos, como já é costume, ficam ainda mais seletivos, já que cada virada se torna extremamente estratégica nesse momento do jogo. Me preocupa um pouco a maneira que a chegada de Alicia acaba parecendo muito com a de Pharell, algumas temporadas atrás. Com o time mais promissor, ele teve a capacidade de cagar com tudo nas Batalhas e ter um resultado bem medíocre durante toda a fase dos Lives (sim, estou desconsiderando aquela vitória ridícula dele com Sawyer). Seja como for, nos resta é esperar para saber como ela atuará perto do seu time (e eu espero muito não me arrepender de estar divulgando essa temporada para Deus e o mundo!). Vamos conhecer os últimos candidatos aprovados na temporada!

 

Blind Audition – Night 5

Uma ressalva importante:  quando eu fui assistir o episódio, todos os links tinham sido deletados, então tive que ver por vídeos do youtube, o que significa não estar na mesma ordem que os cantores se apresentaram no programa. Uma das audições mais interessantes de toda a noite de segunda ficou por conta de Whitney e Shannon, uma dupla feminina, interessada em projetar canções pop para o mundo de uma maneira bem diferente. Tudo ali soava muito bem encaixado. Não bastasse o diferencial da voz, elas são a única dupla da competição, uma dupla feminina, irmãs e que tem TUDO para, pelo menos, chegar até os Lives. E mais um ato incrível que vai para o time de super estrelas de Alicia – como que essa mulher vai lidar com tanta gente boa nas batalhas? Não temos a menor ideia.

Talvez a gente esperasse que Natasha Bure cantasse o tema de Full House? Muito provavelmente, mas sua interpretação de “Cant Help Falling in Love” foi muito bacana. Não teve um segundo da música que eu tive dúvidas de que o primeiro (e, no caso, único) a virar seria Adam Levine. Esse tipo combina muito com o que ele gosta de ouvir e ele sempre comenta isso no programa. Agora vamos ver quão longe Natasha pode ir nessa competição de gigantes!

Uma coisa a se aceitar: Johnny fez uma apresentação bem meia boca. “Iris” é aquela música batidona, que todo mundo já ouviu em algum reality da vida e, se você opta por tocar ela na sua maior chance de entrar em uma competição tem que ser algo absurdamente bom ou você vai para o grupo do “mais do mesmo”, que foi o que aconteceu. Incrivelmente, os grupos mais fracos de Adam e Blake têm espaço suficiente para gente assim (até para ser mais fácil de eliminar depois), o que acabou fazendo as duas cadeiras virarem. Dentro do estilo que se propõe, Adam realmente era uma melhor opção para o garoto.

Senhor do céu, que apresentação foi essa maravilhosa de Courtney Harrell. Se eu já estava achando ela maravilhosa no tom, foi só dar aqueles berros que me ganhou completamente. O que me encanta em ver The Voice ainda é descobrir essas pessoas que não cantam em público há mais de 15 anos e, quando rola uma oportunidade, chega logo chutando a parede e mostrando a que veio. Eu não entendi porque não foi um 4 chair turn (todos os 4-chair estão bem estranhos nessa temporada, né), mas ainda bem que ela conseguiu um lugar para entrar na competição. Courtney foi extremamente estratégica ao escolher Blake, já que vai para um time onde praticamente não tem competição e consegue passar tranquilamente pelas próximas fases escolhendo um bom repertório. Boa garota.

Tudo errado com essa Josette Diaz, né não? Veio estragar minha música preferida do menino Bieber, isso ninguém perdoa, muito menos eu. Achei um baita desperdício a Miley gastar sua última vaga com essa menina. Tudo mediano, morno. Mas todo time precisa dos seus bois de piranha, não é mesmo?

Segura que é hora dos gongados da edição – aquela galera que entra para os times, mas sabe Deus porque, a NBC não acha relevante passar a apresentação inteira (sigo achando isso uma falta tremenda de respeito, mas ok – vida que segue!):

Quando Blaine Long abriu a boca, eu já estava apostando em toda a sua trajetória no time de Blake, da maneira como ele seria colocado em um pedestal, como todos falariam que ele é a voz country mais diferente que já passou pelo palco do The Voice. E foi basicamente isso que aconteceu mesmo. Agora é aturar e torcer para que o resto não se repita, com Blake formando um dos times mais chatos de todos os tempos (que as Deusas da música nos protejam).

Ponciano Seoane também não fez lá um trabalho incrível. Acho que os técnicos foram mais atrás do potencial, do que da própria entrega que tinha rolado no palco. O cara é trabalhável. Tem uma aparência legal, uma voz adequada, tudo parece colaborar para que ele seja bem sucedido, só precisa de alguém que indique o caminho – e, nesse ponto, Adam combina muito mais com ele do que Miley. Então vejamos onde isso vai dar e que ele não seja só mais um eliminado!

Assim como eu falei no caso de Pociano, acredito muito que Maya representa o potencial de desenvolvimento, do que uma artista mais pronta. Eu gostei bastante do seu jeito de cantar e se movimentar pelo palco. Sua voz tranquiliza e é sexy ao mesmo tempo, o que é uma coisa bem louca de se dizer. E, também como no caso anterior, acho que o par ideal para desenvolvê-la tem que ser alguém que entenda toda essa necessidade, papel que pode ser representado por Miley, sem muito esforço.

A última apresentação (pelo menos no meu computador) ficou por conta de Kylie Rothfield, que abrilhantou a noite, sem dúvida nenhuma. Eu amei cada segundo dessa apresentação e estou ouvindo enquanto escrevo essa review. Ela é o tipo que precisa ser trabalhada, mas tem luz própria. É diferente, é legal. Eu amo essa menina. E estou feliz demais que ela tenha ido para o time de Alicia – mas me bate muito o medo pelo nível desse time. Tomara que os técnicos fiquem bem ligados nos Steals.


Na noite de terça, o programa mostrou um pouco de como tinha sido toda a fase das Blinds e deu um gostinho do que está por vir nas Batalhas. Confira:

Agora que os times estão definidos, qual você acha que tem mais chances? De onde virão as melhores apresentações? Comenta comigo vai!

P.S.: Review super atrasada por estar sem computador/em provas durante a semana. Agora voltamos a programação normal!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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