Sou só eu ou vocês também estão meio cansados de The Voice? A impressão que eu tenho é que todas as vozes são as mesmas, e as piadas entre os coaches também. Estou achando essa temporada bastante morna, sem quase nenhum destaque – um ou outro se salva. Mas vamos lá:
Katriz Trinidad iniciou o episódio mostrando a que veio. Com apenas 15 anos – sendo que canta desde os 8, interpretou At Last, uma música dificilima de alcançar gosto de jurados em realities musicais. Mas ela se sobresssaiu e conquistou três cadeiras: Blake, Gwen e Pharrell; sendo que o último chegou a ajoelhar para tê-la em seu time e conseguiu! Vou torcer!
Ethan Blake só ouviu música gospel em sua vida toda e só passou a frequentar outros lugares há um ano e meio. Sua irmã é autista e ele acredita que a música os uniu. Achei ótimo tecnicamente, mostrou simpatia e falsetes muito bons. Entre Adam e Blake, escolheu Adam:
Tanner Linford participou da 6ª temporada e não conseguiu entrar na competição. Não mostrou consistência vocal. E eu, honestamente, acredito que não teve nenhum aperfeiçoamento, pois continou desafinando. Blake foi o único a virar (será que foi planejado?):
Roem Beur decidiu cantar ópera na faculdade. Mas quis seguir sua carreira na música pop-rock e tentou a chance no programa. Cantando Pretty Woman – um clássico, porém difícil de mostrar habilidades – não conseguiu com que nenhum jurado virasse sua cadeira. Canta muito bem, mas infelizmente não soube escolher a música certa para uma blind audition.
Jean Kelly perdeu sua mãe, que sofria de uma doença no coração desde que nasceu – inesperadamente aos 16 anos. Hoje, com 29, já teve uma banda em Atlanta e quer apostar em uma carreira solo. Already Gone não favoreceu seu potencial, mas Jean mostrou uma voz sólida e forte. Entre Gwen e Blake, escolheu Gwen:
Chris Jamison, estudante, quer seguir sua carreira musical. Conseguiu conquistar os 4 coaches cantando Gravity mostrando excelentes técnicas vocais e personalidade em sua voz. Não vi muita novidade e é mais um com perfil de vencedor. Escolheu Adam como seu mentor:
Craig Wayne Boyd começou sua carreira com rock. Mas seus amigos avisaram: colega, sua voz é country! Haha! E estavam super certos. Depois disso, começou a tocar em Nashville. Eu sou muito fã do estilo e achei o cara excelente. Obviamente, escolheu o tio Blake, mas Pharrell também virou sua cadeira:
O pai de Tini Grey teve um infarto enquanto fazia um show. A partir disso, o candidato resolveu seguir carreira musical também. Cantando Sara Smile, mostrou uma boa voz e um bom molejo pro estilo – mas não conquistou nenhum coach.
Toia Jones começou a cantar na igreja aos 7 anos de idade. Aos 16 perdeu o pai e hoje canta em festas, casamentos e clubes. Cantou One and Only, da Adele, e considerei a melhor da noite. Mesmo arriscando uma música tão difícil, ela segurou a barra e mostrou a que veio com muito talento e simpatia. Entrem Adam e Pharrell, escolheu Pharrell (provando mais uma vez o time forte que ele está formando):
Amanda Lee Peers também cresceu na igreja se envolvendo com música. Mas foi um caminho difícil para ela, pois ser aceita gay em religião ainda é um caminho apertado, infelizmente. Já teve uma banda e agora quer seguir carreira solo. Muito simpática, mostrou presença de palco – mas no quesito voz, acredito que tenha faltado alguma coisa. Gwen foi a única a virar sua cadeira:
Jonathan Wyndham finalizou o programa cantando Say Something, da dupla A Great Big World. Uma música extremamente emocional que toca qualquer um. Conseguiu as quatro cadeiras viradas e mostrou consistência vocal com grande potencial. Talvez falte um pouco de personalidade, pois não me chamou atenção. Escolheu Adam como seu mentor:
E nesse semana temos os dois últimos episódios com blind auditions e eu ainda não consegui ver ninguém com uma super voz e até então, estou achando o programa super sem sal e mais do mesmo. Pharrell e Adam definitivamente estão com os times mais fortes – e eu aposto no Pharrell como vencedor.
E você, leitor? Conta pra gente quem é seu preferido 🙂