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The Voice Brasil – 4×03 Audições às Cegas (Parte 3)

Por: em 16 de outubro de 2015

The Voice Brasil – 4×03 Audições às Cegas (Parte 3)

Por: em

Chegamos à metade da primeira fase do The Voice Brasil e o episódio mais uma vez não trouxe grandes surpresas. Lulu continua reinando quando as quatro cadeiras viram, Brown continua pegando os candidatos que ninguém mais quer, Teló continua relutante em apertar o botão e Claudia Leitte… continua sendo Claudia Leitte.

Não sei quanto a vocês, mas ainda não vi nessa temporada alguém com perfil de campeão. Alguém que nas primeiras notas a gente já aposte que vai ver na final! Boas vozes estão por aí, acho que esse não é o problema, mas falta star quality aos candidatos que se apresentaram até agora. Não tem ninguém na boca do povo como ficaram Ludmillah (PAH!), Ellen, Sam, Dom Paulinho, Luana Camarah, Khristal e tantos outros. A galera desse ano canta bem, mas não parece ter tanto carisma, domínio de palco ou mesmo estilo, identidade.

E aí temos algumas possibilidades: a primeira é a de que é isso aí mesmo que tem pra hoje, e então é bem possível que algum candidato do time original de Lulu Santos vença o programa – ainda que acabe com outro técnico depois. A segunda é a de que eles estejam guardando os melhores para o fim, e aí Brown e Michel, que são menos escolhidos, podem ter mais vagas e virar o jogo. A terceira é a de que esses candidatos melhorem com o tempo, evoluam, e aí quem não parece tão bom agora, pode desabrochar nas próximas fases.

Dito isso, vamos ver como ficaram os times desta etapa:

tem-lulu

O #TeamLulu já começou com o pé direito recrutando a Negra Mary, que cantou “Fim de Tarde” e conseguiu as quatro cadeiras, assim como Leo Chaves, dono de uma voz bem comercial e de um estilo marcante (mas foi meio vergonha alheia a Milk imitando a galera rastafari pra tentar ser escolhida). Não foi surpresa, afinal ele cantou “Condição”, uma música do próprio Lulu.

team-brown

Brown continua com seu plano maligno de dominar o mundo junto aos rejeitados e só aperta o botão no último segundo, quando tem certeza de que ninguém mais vai querer. Foi assim com Gau Silva e sua performance sonolenta de “Angela” e Larissa Mello que cantou “Cabide” e, na verdade, mandou muito bem.  Mas acredito que a grande aquisição dele nesta semana foi Matheus Zuck. Apesar de não curtir o estilo do rapaz, Matheus compensou a falta de experiência com uma doçura incrível na sua interpretação de “Tudo que Você Quiser” e deve ter ganhado o coração das adolescentes com a sua gaitinha (o que significa muitos, muitos votos).

team-milk

Claudia Leitte conseguiu uma candidata muito boa e outra muito ruim. Allice Tirolla mostrou que não é nenhuma amadora e chutou o balde na performance matadora de “Mamma Knows Best”, uma das melhores da noite! Por outro lado, Camila Leonel parecia um rádio em que alguém estava brincando de aumentar e abaixar o volume enquanto ouvia “Pensando em Você”. Só Claudia virou pra ela, e eu não consigo pensar em outro motivo que não seja ter alguém pra dispensar nas batalhas.

team-teló

Michel teve que se esforçar muito para conseguir se sobressair diante da batalha de egos de Lulu e Milk, mas levou dois candidatos disputados. A adolescente Adna Souza, que cantou “Suíte 14” atrás das cortinas e todo mundo jurava que era um homem, talvez não seja uma peça muito forte no seu time, mas ele deu um xeque-mate ao passar a lábia em Renato Vianna praticamente prometendo uma vaga na final ao menino. Renato foi o nome mais comentado nas redes sociais, e não é pra menos: encarou um música difícil, mandou bem, é bonitinho, canta na igreja, é de origem humilde e ainda tem uma mãe fofa e meio trolladora. Pacote completo!

Como sempre, tivemos flops. O youtuber Kassyano, que mirou no Justin Bieber e acertou na Hazel Grace, o surfista-andarilho-de humanas-gratidão Pedro Schin, que até que cantava bem, mas não tinha nada de especial, e a menina que era freira e agora virou roqueira, mas cantou forró. Acho que não farão falta ao programa e me surpreenderia muito se alguém virasse para eles.

Dani Suzuki voltou ao programa, mas ainda não vi muita utilidade para ela nessa fase, já que o Leifert continua fazendo quase tudo. Talvez fosse mais coerente colocar a apresentadora só nas fases ao vivo, para acompanhar a movimentação no Twitter. Das histórias pessoais dos candidatos, nenhuma surpreendeu muito, já que quase todos seguem a linha de cantar desde a infância e se apresentarem na região onde vivem. Focar em outros aspectos talvez funcionasse melhor para que o público se conectasse com eles.

Gostaram dos aprovados da semana? Que time vocês acham que ficou mais forte agora? Deixe seu comentário!


Laís Rangel

Jornalistatriz, viajante, feminista e apaixonada por séries, pole dance e musicais.

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita: Homeland

Não assiste de jeito nenhum: Two and a Half Men

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