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The Voice Kids – 1×02 Audições às Cegas (Parte 2)

Por: em 10 de janeiro de 2016

The Voice Kids – 1×02 Audições às Cegas (Parte 2)

Por: em

Não era cuidado de estreia não, gente: The Voice Kids é bom mesmo! Com participantes de bom nível (alguns bem melhores que os participantes do The Voice Brasil), um Tiago Leifert sempre carismático e uma bancada de jurados afinadíssima (mesmo Brown funciona perfeitamente aqui), o novo reality show da Globo entregou um segundo episódio de audições ainda melhor que o primeiro!

Grande parte da força do The Voice Kids está em seus participantes, é fato. É bem complicado não torcer para que pelo menos um dos jurados vire a cadeira, mesmo que o participante não seja lá das melhores coisas, só pra não termos que enfrentar a barra que é ver uma criança chorando porque foi eliminada, como aconteceu aqui com Lucas, o mini-rockeiro de Salvador, por exemplo. Afinal de contas, se a gente já se emociona com a alegria genuína que aparece estampada no rosto deles quando são escolhidos, como não quando são eliminados?

Vamos ver, então, os novos integrantes de cada time. No nome dos participantes, estão os links para as respectivas apresentações no site do GShow.

Time Victor & Leo

A dupla sertaneja continua sendo uma grande surpresa. Carismáticos, ambos conseguem uma excelente sintonia com Ivete e Brown e tem funcionado, mesmo com suas caras e bocas e suas palhaçadas que geram diversos memes no twitter, como este aqui.

enzo-elder-the-voice

Enzo & Eder – Inicialmente, eu não comprei bem a ideia de uma dupla sertaneja criança e fechei a cara. Mas quando eles começaram a cantar, deu pra entender porque os meninos logo viraram a cadeira. A voz dos dois não é excelente, mas está em pleno desenvolvimento e eles tem bastante carisma. Não os vejo chegando muito longe (apostariam que rodam nas batalhas), mas foi uma boa adição ao time da dupla e eles, certamente, terão ótimas dicas para passar aos garotos.

Wagner Barreto – Mais um sertanejo que, desde o momento que abriu a boca, era óbvio qual time escolheria, se por eles fosse escolhido (e, aproveitando, eu só queria comentar que foi MUITO triste o caso do outro garotinho que disse que tinha em Victor e Leo sua inspiração e não ganhou cadeira virada… Esse programa vai me matar ainda). E o garoto até canta bem! Achei ele melhor que Enzo&Eder (vou demorar a me acostumar com esse nome) e consigo ver se diversificando um pouco mais.

Laura Schadeck –  Laura não tem bem o perfil do time dos meninos e é aí que reside um bom potencial. Teremos que pagar para ver. Sua versão de Burn não foi exatamente o que eu esperava, diria que faltou um pouco de força na voz (claro, falo disso do alto de toda a minha leiguice e experiência construída por anos de American Idol e derivados), mas ela tem carisma e se os meninos souberem aproveitá-la, pode se tornar uma excelente candidata.

Time Carlinhos Brown

Olha só, vejam bem: Eu sou um dos que mais criticou Carlinhos Brown como jurado do The Voice Brasil. Acho que ele simplesmente não conseguiu se encaixar no programa e foi, inclusive, um dos motivos de eu ter abandonado o programa lá pra sua 3ª temporada. Mas agora, pago a língua: Brown está fantástico. Acontece que, tudo que irritava na versão para adultos, funciona com as crianças. Ele tem um jeito diferente de lidar com os pequenos e até agora, tem funcionado muito bem!

Junte-se a isso, o time mais forte que vem sendo formado até agora, e as chances de vitória já podem ser consideradas maiores do que o normal.

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Lia Gomes – A primeira coisa que eu tenho a dizer sobre Lia é que contar a história do cachorro que morreu é golpe baixo. Só aquilo já derreteu meu coração e eu já fiquei bem feliz porque ela foi escolhida (é, gente, eu sou fácil de emocionar. Só colocar cachorro que me quebra todo. Cachorro e criança então…). Dito isso, tenho que dizer a única coisa que me faz torcer um pouco contra Lia é sua cara de mais velha. Eu sei que ela está na idade, o limite é 15 anos, mas Boninho precisa ver essa regra urgentemente ou mudar o nome para The Voice Kids and Teens. É um pouco injusto pessoas de 14 e 15 anos, com voz mais desenvolvida, concorrerem com os pequenos de 9, 10. Mas bora ver no que isso vai dar, a gente tá na chuva é pra se molhar mesmo.

Kaliny Rodriguez – Kaliny foi a única das muitas aprovadas nesse programa que eu não curti. Não sei explicar exatamente o motivo, mas algo na voz dela não ornou com a música. Ou foi a apresentação ou a personalidade… Tudo parecia falso demais, artificial, sem verdade nenhuma. Eu não viraria.

Iris Pereira – A criança mais fofa até agora, sim ou com certeza? Antes mesmo dela cantar, eu já estava apaixonado (e esse é outro problema desses programas com crianças…) e, quando ela abriu a boca e nos entregou uma linda versão de Felicidade, eu fiquei ainda mais sorridente! Já sigo na torcida.

Gabriel Gava –  Gabriel é aquelas crianças que fazem você se sentir mal logo na largada, porque o menino tem 12 anos e toca 456 instrumentos. Eu tenho 24 e mal sei assoviar. Mas aí ele cantou Dois Rios, uma das minhas músicas favoritas da vida, de um jeito tão bacana e tão “doce” (entre aspas, porque não é bem essa a palavra que queria usar, mas acho que se encaixa) que eu já tô aqui fazendo faixa e fã clube. Vai, Gabriel!

Time Ivete

Rainha do Universo e agora do The Voice Kids também, Ivete continua sendo nada mais nada menos que maravilhosa. Com as melhores tiradas (“The Voição” Vem cá me dá um abraço, olha esse menino!), ela tirou qualquer ranço que sua má participação no Superstar causou e tem conquistado com seu carisma do tamanho do mundo e assumindo um papel quase que de “mãe” dos participantes, sempre fofa e dando conselhos interessantes, de uma forma didática.

Assim como na premiere, o ‘problema’ de ser escolhida por quase todos apareceu aqui de novo e parece cada vez mais claro que, em certo mundo, a produção talvez tenha pedido que ela parasse de virar para que os outros times fossem montados.

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Pérola Crepaldi – Que carisma! Que simpatia! Pérola é outro amor de criança que certamente vai nos fazer derramar algumas lágrimas quando/se eliminada em algum momento da competição. Sua apresentação de Memory foi bem bonita e a emoção nos olhos ao ver todos os jurados a querendo foi lindo. Como a maioria, ela escolheu Ivete e vai ser um bom reforço.

Madu Alvarenga – Provavelmente, minha apresentação favorita, junto com a do Gabriel cantando Dois Rios. Madu escolheu Simples Desejo e cantou com tanta doçura que encantou. Essa música, naturalmente, já emociona devido a letra e a batida melancólica e a garota conseguiu passar tudo isso. Mereceu todas as cadeiras viradas. (Mais alguém lembrou de Sangue Bom? Não digam que eu fui o único, por favor…)

Tabatha Almeida – A Meghan Trainor do programa! Brincadeiras à parte, Tabatha cantou muito bem o sucesso da cantora pop internacional, Dear Future Husband. Eu geralmente não gosto das crianças que cantam essas músicas mais ‘pop’, mas ela me convenceu e mesmo não sendo uma das minhas favoritas, fez por merecer a vaga na competição.

Bell Lins – A Bell entra na mesma questão da Lia: A idade já no limite. A cara de adolescente já não combina mais tanto com o programa, especialmente depois de vermos meninas como Pérola e Madu, mas ela é boa. Bem boa, na verdade. Sua interpretação de Jack Soul Brasileiro (e que escolha de música, hein? Arrasou!) foi excelente e ela merece ter sido escolhida. Só espero que, nas batalhas, os técnicos saibam equilibrar bem essa discrepância de idade (que no The Voice original não influencia tanto, mas aqui é importante graças a maturidade diferente da voz de muitos).

Matheus Quirino – Eu não sei vocês, mas eu já tava preparando meu lenço para secar as lágrimas que iriam vir quando o Matheus chorasse por não ser escolhido por ninguém (e eu ainda tava me recuperando do mini rockeiro que segurou o choro logo antes) quando a Ivete virou a cadeira de última hora. Obviamente, a voz e o estilo dele combinam muito mais com Victor&Leo, mas vai ser interessante ver o que Veveta vai fazer com o sertanejo.


Por hoje, a gente fica por aqui! E você, tem gostado do programa? Domingo que vem, eu tô de volta pra gente comentar mais sobre a nova estreia da Globo!


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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