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The Voice Kids – 1×07 Batalhas (Parte 1)

Por: em 15 de fevereiro de 2016

The Voice Kids – 1×07 Batalhas (Parte 1)

Por: em

Audições encerradas, seguimos para a fase do choro. Sim, o choro. Porque se já era difícil ver essas crianças chorando quando a cadeira não era virada, imagina então sentir a dor de ver DOIS eliminados de uma vez, provavelmente agradecendo a Deus e aos pais e se derramando em lágrimas? Não tem emocional que dê conta, meus queridos. E, aos que seguiam com a dúvida ou tinham medo do nível do programa cair, podem ficar tranquilos: O negócio continua muito bom, obrigado. Globo, já pode inclusive cancelar o “The Voizão” e deixar só esse!

Sem mais delongas, vamos às batalhas:

Time Ivete:

time ivete

Bell Lins, Nicole Luz e Stéffany Laura – Come Together: Uma fase de batalhas que começa com uma apresentação desse nível, meus amigos, não pode dar errado. Muita gente já tentou cantar Beatles nos realitys da vida e a maioria falha miseravelmente na missão de interpretar uma das maiores (se não a maior) banda da história. Pois bem, posto isso, é preciso dizer que essas 3 garotas deram UM BANHO em muita gente grande que se pôs a cantar Come Together tv afora. Foi impecável. No tom certo, com a emoção certa, com a entrega necessária. Não ficou over, não ficou de menos, estava exatamente no tom, com uma afinação exemplar e uma sintonia de dar inveja a muita banda. Sério. Uma pena ENORME que só uma teve que passar, porque as 3 mereciam e eu dificilmente conseguiria escolher. Titia Ivete escolheu Nicole e eu nem vou tentar aqui pensar se ela fez a escolha certa… porque o certo seria as 3 continuarem.

Pérola Crepaldi, Giulia Nassa e Luiza Haggsträm – Titanic Feelings Em Cada Sonho: Se tinha lugar pro Jack na tábua da Rose (e tinha!), também tinha uma vaga pra Giulia e pra Luiza, né? Esse negócio de batalha com 3, graças a essa superlotação exagerada dos times, é triste pra caramba, porque faz a gente assistir uma apresentação dessas, se emocionar e ficar morrendo de pena quando só uma passa. Ivete mandou MUITO bem na escolha e as meninas me surpreenderam: Esperava uma apresentação baseada em agudos (já que as 3 tinham isso no estilo), mas elas decidiram ser contidas e conseguiram emocionar nisso mesmo. No lugar de Ivete, eu também escolheria Pérola (e aqui tá mais fácil que na batalha anterior), dá pena de ver as duas outras meninas indo embora chorando. Ao som de Era Uma Vez, claro, porque se é pra chorar, que seja pra chorar até morrer. E eu sei que você também tava cantando É uma históóóória de amoooor… Mas não, isso não é uma história de amor. É de dor.

Time Brown

time brown

Felipe Adetokunbo, Gabb Lippert e Tavinho Leoni – O Descobridor dos 7 Mares: Outra batalha maravilhosa e ao mesmo tempo, injusta. Como pode 3 vozes tão boas disputarem e só uma ser escolhida? Faltou um equilíbrio aí nessa escolha, Brown. Os 3 meninos mandam muito bem, seguraram a música com uma firmeza impressionante e colocaram força e verdade num clássico da MPB. Foi uma das minhas apresentações favoritas e deu vontade de levantar e começar a cantar e dançar junto com os moleques. E não dá pra negar: Felipe arrasa. O timbre do garoto é incrível e não tem como não se arrepiar ao ouvir a voz dele, mas o Gabb foi o vencedor moral dessa batalha. Merecia ser pego por alguém (cadê esse recurso maldito?), e como merecia. Fiquei triste de vê-lo indo embora, depois de ter arrasado nos vocais.

Andréa Vitória, Júlia Gomes e Lou Garcia – Love On Top: Taí, se eu tiver que falar que esperava mais de alguma das batalhas do programa, era dessa. Quando vi que as 3 cantariam juntas e que seria Love On Top, fiquei empolgando achando que ia ver algo forte e no fim, foi comum. Não ruim, claro, longe disso (acho que nenhuma batalha foi ruim), mas achei que faltou a força que a música merecia. Força que vi, um pouco, em Júlia, o que justifica totalmente a escolha feita por Brown. Vamos ver se na próxima fase a garota, que foi uma das que mais gostei, volta a me emocionar.

Rafa Gomes, Kaliny Rodrigues e Igor Silveira – SuperFantástico: Todo mundo sabia que essa batalha era da Rafa antes mesmo de qualquer um dos 3 abrir a boca, mas isso não quer dizer nada, já que esses pequenos entregaram a apresentação mais fofa da temporada até agora. Cantando o clássico da Turma do Balão do Mágico, eles conseguiram, em 3 minutos, resumir toda a essência do que faz o The Voice Kids ser tão bom: Aquele pensamento ao longe, lá na nossa infância, resgatada pela pureza de um sorriso, por um olhar mais doce, por um choro emocionado ao não conseguir a aprovação ou no sorriso genuíno de estar ali, naquele palco. É isso que faz o programa funcionar e foi isso que os 3 transbordaram. Na falta de mais, só digo que fiquei emocionado e sem palavras.

Time Victor & Leo

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Ana Beatriz Torres, Gigi Fonseca e Letícia Roennau – A Noite: A apresentação mais bonita das 3 do time Victoreleo do dia, as meninas também conseguiram emocionar. Além da sintonia quase impecável, dava pra ver o quanto elas estavam confortáveis e felizes, independente do resultado. Já era um pouco esperado que a Ana Beatriz fosse a escolhida (mesmo a essa altura da competição, já dá pra gente saber mais ou menos quem é favorito e quem não é), mas nem por isso o resultado foi injusto.

Ana Rosa, Gabriel Lins e João Vitor – Amor Para Recomeçar:  Eu fiquei a apresentação quase toda nervoso porque a Ana Rosa simplesmente não abria a boca e estava servindo apenas de escada para modular as (ótimas) vozes dos meninos, até que ela cantou e… meus amigos, não ficou pedra sobre pedra. Ela incinerou qualquer chance que algum dos outros dois tinha de passar e com toda a razão. A voz de Ana é única, uma pérola, e a segurança que ela colocou cantando uma música que não tem nada a ver com o seu estilo foi de impressionar. Tô muito curioso pra ver o que ela vai nos entregar nos shows ao vivo.

Wagner Barreto, Íkaro e Rodrigo e Pepê Santos – Desculpe, mas eu vou chorar: Cumprindo a cota de sertanejo do dia (que até demorou a chegar), o trio (na verdade, quarteto, mas é estranho falar assim. Esse negócio de dupla confunde muito) cantou um clássico do gênero, numa das apresentações mais equilibradas do dia, onde ninguém foi muito melhor ou pior do que ninguém (o que, na verdade, a música e o estilo dos garotos também não favorecia, sejamos sinceros). No fim das contas, Victoreleo escolheram Wagner (que também é o meu favorito entre esses).

*

Agora é sua vez. Conta pra mim o que achou da primeira parte das Batalhas. Qual emocionou mais? 


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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