No terceiro episódio de hehe Walking Dead, Morales veio e se foi. O grande cliffhanger da semana anterior que reviveu um personagem lá da primeira temporada não foi mais do que um “efeito especial”. Um pouco de glitter para chamar atenção, mas que não durou nada, porque Daryl não está para brincadeiras. Certo tá ele, afinal, é Guerra, gente. The Walking Dead já deixou claro que não vai tratar de uma tentativa de cura para para a situação, então tudo que Ricky e sua turma tem é que lutar para sobreviver em um mundo onde os vivos não sejam um problema maior que os mortos. E ninguém vai estar a salvo enquanto Negan existir.
A briga entre Jesus e Morgan foi completamente desnecessária. Primeiro porque Jesus está errado. Só errado. Levar todo aquele povo para Hilltop é um risco muito grande. Tanto na estrada, quanto depois. Quem vai confiar em um monte de Saviors, um monte de soldados de Negan dentro da cidade? Eles poderiam facilmente armar alguma coisa. Não sei quando foi que Jesus virou Neo, mas a cena ficou muito forçada. Morgan a mil e Jesus naquela “Já acabou, Morgan?” que é o novo “Já acabou, Jéssica”, por sinal.
Reprodução/AMC
De qualquer forma, este episódio serviu para me esclarecer uma coisa, Tara, Jesus e Meg, pelo menos, estão no presente. Vale lembrar que neste episódio, pouco antes de Jesus e seus salvadores chegarem, Meg recebe Gregory, o traíra, que deixou o Padre Gabriel para trás no início da Guerra. Ainda questiono para que fazer uma premiere que ia e voltava tanto no tempo para depois se ater ao presente, mas ok, pelo menos estamos todos cientes agora.
Agora o momento triste do episódio. Aaron e Eric, que dor! Como se o cara morrer não fosse ruim o suficiente, ainda tem que deixar Eric andando como zumbi por ai. Achei bonitinho Rick deixar Grace com Aaron. Deu uma razão do personagem continuar.
O episódio termina com Ezekiel e todos os seus soldados sendo baleados. Outro cliffhanger. Some Guy, o episódio 4, começa fazendo um paralelo entre a saída do Ezekiel de seu Kingdom. E no presente, todos começam a se transformar em zumbis rapidinho. Parecia que só tinha sobrado ele, mas logo aparece um cara para ajudar e depois vem Jerry, que protagonizou a cena mais badass da temporada até agora.
Reprodução/AMC
Deu medo, mas deu medo mesmo foi pela Carol. Apesar de ter visto ela em uma promo. Vai que, né? Mas Carol vive e Carol é diva, rainha, maravilhosa e volta matando todo mundo. Porque ela pode! Confesso que eu achei bem errado ela salvar o Ezekiel deixando a armas. Na real, o que a cena deu a entender quando ela diz que as armas não vão chegar é que ela sabia que Daryl estava por perto, o que não faz o menor sentido, mas tudo bem. Ela salvou o rei, que não passa de um cara qualquer e os Saviors não ficaram com as armas, duas vitórias.
Agora vamos falar do momento tenso. Aquele terrível. Quando Shiva aparece. Que horror!! Eu estava acompanhando a série no twitter da APX e fiquei com medo disso logo que eles começaram a falar muito da Shiva, todo aquele papo sentimental, tava na cara. Foi a segunda grande perda de um bichinho de estimação em série esse ano. Todos nós merecíamos mais do que isso, mas enfim… até onde eu sei, ela morria assim na HQ também, não dá para reclamar muito – podem me corrigir se estiver errada. Eu só espero que Ezekiel deixe de ser babaca e reassuma seu posto. Shiva morreu por ele, é melhor ele fazer alguma coisa decente da vida.
Rick e Daryl continuam buscando armas, e parecem estar no presente também, afinal eles encontram o caminhão que saiu de onde Carol estava. Não faz muito sentido se a gente pensar no tanto que eles estão desperdiçando armas e munição desde o início da temporada, mas tudo bem. Ricky + Daryl = melhor bromance. E neste episódio ainda tivemos uma cena digna de velozes e furiosos. É ruim, mas eu gosto! Esses momentos mais leves e quase cômicos fazem falta a série as vezes. Ainda mais em um episódio tenso como esse.
Ainda tem bastante coisa estranha acontecendo, para dizer o mínimo. Os walkers se transformando tão rápido, a Carol sentindo a presença de Daryl, o desperdício de armas e a falta de sintonia entre os diferentes núcleos, que parece evidenciar que não há um plano de verdade, pelo menos não um que seja realmente bom. Igual, achei que nestes dois episódios a série começou a se reencontrar. O terceiro ainda foi um pouco estranho, mas no quarto a narrativa já estava mais compreensível, os flashbacks foram bem utilizados e os roteiristas conseguiram ao mesmo tempo manter a tensão e desenvolver os personagens. Que venham mais episódios como esses.
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