Uma nova temporada de séries está tendo início e Tim Allen continua reclamando do cancelamento de Last Man Standing no começo do ano.
Allen tentou reviver a comédia de seis temporadas da ABC, mas não obteve sucesso. “É difícil. Não tenho ideia do motivo [da ABC] ter feito o que fez”, disse ao Norm Macdonald Live. Mas o ator tem suas hipóteses.
“Sempre quis que Last Man Standing fosse como All in the Family. Archie Bunker quebrou paradigmas, mas Carroll O’Connor [intérprete de Bunker] não era esse cara. [Mike Baxter, o personagem de Allen] era uma versão desse cara. Mas não há nada mais perigoso, especialmente neste clima de hoje, do que um conservador simpático e engraçado”, alfinetou.
Em maio, especulava-se que os valores conservadores de direita e a voz ativa do ator tenham pesado na decisão. Em março, Allen relacionou o tratamento de Hollywood aos conservadores como “a Alemanha de 1930”, o que levou a petições online e a pedidos de boicote de patrocinadores da ABC. A presidenta de entretenimento da ABC, Channing Dungey, afirmou em conferência que o cancelamento aconteceu porque os executivos do canal decidiram “não continuar com o bloco de comédias da sexta-feira e por mudanças de programação” e não por motivos políticos.
Na mesma época de Last Man Standing, foram canceladas séries como The Real O’Neals, Dr. Ken (que estava no espectro político oposto ao de Tim Allen), The Catch e American Crime.
Last Man Standing tinha uma audiência média de 6,4 milhões e era a segunda comédia mais assistida do canal, atrás de Modern Family.