Como sempre, Veep apresenta um ótimo episódio, com direito a equipe quase completa e diversas cenas hilárias e dignas de serem repetidas a exaustão. Mais uma vez a presidente Meyer se deu mal e viu a oportunidade de se manter no meio político/jurídico ir embora. Dessa vez o que estava em jogo era a nomeação como juíza da Suprema Corte, mas para variar ela sofreu por antecipação mais uma vez e não conseguiu a biblioteca e nem a nomeação.
Por mais difícil que possa ser, é engraçado ver a Selina num momento tão delicado na sua vida, a humilhação em que ela se sujeita é muito similar a sua carreira de vice presidente, e nos faz perceber que aquela velha máxima do “o que tá errado, pode piorar” realmente existe. Confesso a vocês que fiquei com dó dela, justamente por imaginar que seria uma jornada e tanto caso ela fosse nomeada para a Suprema Corte. Pensem o tanto de situações engraçadas que ela iria nos proporcionar? Ainda que a estratégia da direção/produção fosse essa, o meu grande temor é que a temporada não passe de histórias arrastadas e que no fim, traga o mesmo do de sempre, mesmo que a gente dê muitas risadas assistindo. O que eu tô falando aqui diz respeito as histórias, e não ao nível de comédia.
De toda sorte, o que fica parecendo, ainda que de forma sutil, é que Selina busca a todo momento outra coisa para fazer, que a tire da obrigação de construir a biblioteca. O ruim disso é que ela sempre deixa como segunda opção, e quando não dá certo a primeira, acaba perdendo grandes oportunidades para a biblioteca. Aconteceu no episódio passado e vai continuar acontecendo nos próximos, seja com os doadores ou com interessados no feito.
Eu gostaria de dizer e fazer uma menção especial a Julia, primeiro pela excelente atuação e segundo pela atuação do Tony Hale. Gente, sério, o que foi a cena do ataque cardíaco? Sen-sa-ci-o-nal. Selina é a melhor e definitivamente não poderia se importar menos com toda a situação do Gary. Além de ser egoísta e totalmente egocêntrica, Meyer não consegue ter um pingo de empatia ou solidariedade pelo “amigo”. Toda a sequência no hospital e em casa foi definitivamente o ápice do episódio, que demonstrou o quão anti heroína Selina é, e a influência que isso tem na sua relação interpessoal. A forma como a Catherine reagiu, só deixou claro o tipo de pessoa que a mãe foi durante todo esse tempo, bem narcisista e o descaso com a filha foi bem representado nos tempos atuais. Quem imaginaria que logo Catherine amadureceria de tal forma? E por falar nelas, que azar não conseguir o esperma do Dan, ou seria sorte? Fica ai a reflexão.
E para a alegria geral do fandom, Amy está de volta!!! Como já era de se esperar, a melhor funcionária de todos os tempos (sorry Richard) voltou e pode ser de grande ajuda para a Selina, já que ambas possuem uma amizade, eu diria, e confiança na relação como nenhuma outra. Agora só falta o Ben e Kent largarem o Jonah, mas acho que isso vai ser um pouco complicado, em razão da coerência e da história que vem sendo apresentada para o congressista.
P.S.: A maquiagem do Dan, parece as das meninas da minha faculdade.
P.S.: Gary dormindo com a Selina KKKKKKKKKKKKKK
P.S.: Menopausa ou ataque cardíaco?
P.S.: Gary e Selina conversando são as melhores cenas. O que foi ela falando sobre o aniversário e a idade dele? SOS.
Então é isso, amores! Beijos e até a próxima =)