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As maiores decepções de 2010

Por: em 29 de dezembro de 2010

As maiores decepções de 2010

Por: em

Segunda feira escolhemos as melhores temporadas do ano de um jeito bem particular. E é assim que fizemos também com as maiores decepções de 2010. São listas que por vezes diferem nas que vemos em outros sites pois aqui o fator principal é gosto e simplesmente isso. É uma forma divertida de reunir mais uma vez todos os autores do blog, como fazemos há muito tempo.

Estreias ruins, novas temporadas decepcionantes…confira abaixo os desastres do ano para cada um de nós.

Supernatural (por Alexandre)

É triste pra mim dizer isso, mas Supernatural se perdeu. É bem verdade que os 2 últimos episódios foram um pouco melhores, mas isso não apaga todo os erros cometidos nos passados e a decepção que a série me causou. Porque, desculpa, mas depois de anjos, demônios e apocalipse, fica difícil engolir casos da semana. E pior: Casos da semana chatos, que em nada lembram aqueles das primeiras temporadas. Além disso, nos jogaram em uma trama central fraquíssima envolvendo o mistério da saída do Sam do inferno, algo já usado na 4ª temporada, quando o Dean foi e voltou da terra de Lúcifer. E o Castiel? Ele é o melhor personagem da série hoje em dia e aparece cerca de 10 min, de 2 em 2 episódios. Além disso, eu odeio o Samuel e todas essas discussões de relacionamento entre os irmãos, que já duram 6 temporadas e não resolvem nada. Também odeio como eles tocaram em uma trama promissora, como a guerra celestial, e simplesmente a deixaram de lado, preferindo focar-se na chata busca pela alma do Sam ou nos nada interessantes monstros alfa. Eu espero, de verdade, que Supernatural melhore em 2011. Não acho que seja mais possível que ela volte a ser a série que foi na 4ª temporada, mas como fã que sou (se eu não fosse, já teria até largado), acredito que ela possa voltar a ser aquela série bacana que era no começo. Porque eu não quero mais ter que ouvir “Carry on my wayward soon” e ficar com um gosto ruim na boca.

Cougar Town (por Bianca)

Eu amo demais Friends e não sei deixar certas coisas para trás. Comprei o box de comemoração dos 15 anos da série e estou sempre revendo os episódios. Claro que, como todo fã de Friends, quero ver todos os atores bem sucedidos em suas carreiras. Acho que é por isso que eu continuo assistindo Cougar Town, que pela segunda vez, considero a pior série do ano. Eu quero que a Courteney Cox tenha sucesso, mas não consigo deixar de sentir uma baita vergonha alheia sempre que vejo a Jules se metendo na vida alheia ou “dando conselhos” aos amigos só porque precisa estar no centro das atenções. De Cougar Town (que de cougar não tem nada), só se salvam a Ellie (adoro as tiradas dela) e o Travis, que é o que fica constrangido com as palhaçadas que os pais e amigos se envolvem/aprontam. Eu deveria ter parado de ver a série há muito tempo, mas continuo em “apoio” à Cox. Ou até minha paciência se esgotar.

Life Unexpected (por Bruna)

Life Unexpected me conquistou com sua primeira temporada, é uma pena que a segunda temporada tenha sido tão ruim. Todas as partes de discussão por bobagem, mentiras desnecessários, picuinhas, tudo o que eu não gostava na primeira temporada aumentou absurdamente nessa segunda. Minha antipatia por Cate e Lux só aumentou a cada episódio. Nessa temporada a relação de Lux e Tasha foi mais explorada e ficou claro que o mesmo joguinho desesperado de ser o centro das atenções que Cate faz com Ryan e Nate, Lux repete. Muitas vezes durante as discussões delas, com qualquer que fosse a outra pessoa da discussão, eu tinha a mesma sensação: mais barraco só porque ela resolveu esconder mais alguma bobagem. E assistir seriado pra assistir barraco é tão frustrante. Aquele tempo que deveria ser pra divertir acaba sendo pra estressar.

No Ordinary Family (por Caio)

Ah o hype…No Ordinary Family prometia muito e pouco fez. Os Incríveis em carne e osso já diziam, e olha, bom se fosse. Com a animação dei muita risada, me diverti, torci, mas com a série, simplesmente bocejei. Julie Benz, Michael Chiklis, Romany Malco…nem a fantástica Autumn Reeser conseguem salvar o show. Durante os cinco primeiros episódios a trama se resumiu a equação básica: “Os Powell usam seus poderes para o bem próprio + Jim e Stephanie brigam pelos poderes sem saber porque os tem + Jim salva o dia + George e Katie são engraçados + Os poderes criam problemas na família + Resolvem aproveitar com as crianças + Existem pessoas por trás disso tudo = No Ordinary Family.” E não interessa para o público se isso muda após o episódio 7, 8 ou seja lá qual for. É o começo da série que precisa prender o telespectador, ou eles abandonam e não voltam. É bem esse o caso com No Ordinary Family, visto que a audiência que começou com 10 milhões está na casa dos 6 no último episódio exibido do ano. FlashForward, a série escolhida por nós como a pior do ano passado teve uma “carreira” semelhante. Depois de seu 10º episódio a trama melhorou consideravelmente perto dos desastrosos primeiros episódios, mas já era tarde demais. No Ordinary Family não faz rir, nem emocionar…muito menos nos deixar preso com uma história intrincada e bem feita. Para mim, a maior decepção do ano!!

Private Practice (por Camila)

A hora de escolher uma série para decepção não é fácil. Sempre tem uma ou outra que não atingiu o grau de qualidade que nós, fãs, queríamos. Com Private Practice e eu acontece isso. Eu esperava muita coisa de uma série da Shonda Rhimes e com a Dra. Addison como protagonista. Adorava a médica em Grey’s Anatomy, a sua mudança para a Califórnia podia tornar a história dela muito boa. Podia. Addison perdeu a personalidade, a clínica tem dramas pessoais em excesso, parece mais um centro de recuperação para traumatizados. Em que grupo um é assaltado, tem o bebê roubado da barriga, perde a mulher, um morre em acidente de carro idiota, outro é estuprado. Isso pelo pouco que parei para lembrar. A história ficou pesada demais, a personagem principal se descaracterizou e arrumaram uma trama ruim para a melhor personagem que Private Practice tinha: Charlotte. Depois de tudo isso, não deu para continuar assistindo a série para ver se vai melhorar.

Grey’s Anatomy (por Cristal)

Fãs de Grey’s  Anatomy por aqui não faltam. Tanto que 90% das nossas reviews da sexta e sétima temporadas costumam elogiar a série que, é claro, continua tendo seus méritos. Mas que, infelizmente já não são tantos quanto nas três primeiras temporadas. Desde 2009, Grey’s Anatomy vem perdendo muito de sua força graças a perda de protagonistas que, quando conhecemos aquele saudoso quinteto em 2005, não podíamos imaginar que perderíamos tão cedo. A morte de George O’Malley, seguida da saída de Izzie Stevens já em 2010, foram cruciais para a perda de qualidade que hoje se vê em Grey’s. Não que os seus personagens fossem os melhores, mas o espírito de amizade e camaradagem que se via nos corredores do Seattle Grace jamais foi reencontrado. A sexta temporada, pra quem já esqueceu, foi um marasmo sem fim… E se muitos esqueceram foi porque Shonda Rhimes soube nos entregar uma season finale digna de longa metragem, deixando fãs ao redor do mundo sem fôlego e sem memória. Nessa sétima temporada, fora o “drama” de Cristina (que já foi vivido em ER por Neela), o que de importante vem acontecendo? O vai-e-vem sem fim de Callie e Arizona (repetindo a lenga-lenga de Meredith e Derek alguns anos atrás), Karev na sua eterna fossa pós-Izzie, e personagens de Private Practice que insistem em reaparecer sem nenhum bom motivo. Grey’s Anatomy continua sendo uma boa série? Com certeza. Mas não é mais o drama relevante que, um dia, conseguiu ser.

Gravity (por Guilherme)

Eu não tô sendo 100% justo com Gravity. Dos 10 episódios de sua primeira e única temporada, eu só assisti a um. O primeiro. O pior. Episódio. Que eu. Já vi. O piloto de Gravity é daqueles que chegam a ser engraçados pela quantidade de erros. É como se fosse Hermes e Renato, sabem? Só que em vez das tosquices servirem pra comédia, a intenção era o drama (ou a dramédia, pelo menos) — e, é claro, o resultado foi desastroso. E não é nem só o roteiro que é fraco, a produção é simplesmente amadora. As tomadas são mal feitas, os atores são mal dirigidos, os efeitos especiais são os mais toscos imagináveis (o suicida jogando o carro de um penhasco e caindo na piscina do cruzeiro foi espetacular de tão ruim). Eu fico imaginando o que se passou na cabeça da galera que trabalhou ali quando eles assistiram à série finalizada. Krysten Ritter, por exemplo. Ela não é uma atriz ruim — pelo contrário, ela mandou benzão na segunda temporada de Breaking Bad, série que eu considerei a melhor de 2010 no post de segunda. Eu recomendaria Gravity só pelas risadas não-intencionais, mas depois fica uma sensação de vergonha alheia que é difícil apagar. É triste. Algumas séries me decepcionaram esse ano (Oi, Dexter), mas seria injustiça colocar qualquer uma delas aqui depois de assistir a esse único episódio. Hiper-ultra-mega-bizarramente ruim.

True Blood (por Iraia)

Foi com grande tristeza que elegi True Blood como a pior temporada de 2010. Sempre me considerei fã da série, mas nesta 3ª temporada não teve jeito, não deu liga e decepcionou. E assumo que em grande parte minha decepção se deve ao fato de ser fã dos livros que deram origem à série. Desde a metade da 2ª temporada que Alan Ball optou por modificar a essência da história de Charlaine Harris e, na minha opinião, foi infeliz em quase tudo, principalmente nesta 3ª. Este vai-e-vem no relacionamento da Sookie com Bill já ficou chato. O cara trai a menina, é grosso com ela, liga avisando que está pegando a Lorena e tudo, quase drena a infeliz e ela perdoa na boa. Aí basta o Eric contar que Bill deixou que os Rattrays batessem nela lá no início da 1ª temporada para ela acabar tudo na hora? Sério? Foram tantas decepções nesta 3ª temporada que nem caberia tudo aqui: a forma fraquíssima como mostraram os lobisomens e o povo de Hotshot, tão interessantes nos livros e um bando de drogados doidos e estúpidos na série; a falta de histórias decentes para Tara e Jessica (passar uma temporada inteira se lamentando não é história, sorry.); todo o plot da família mala do Sam (Lei de Murphy rege a vida do coitado do Sam na série); essa ideia tosca de transformar a Sookie numa fada que sai por aí distribuindo Hadouken a torto e a direito quando na verdade ela tem tipo 10% de sangue de fada; a ideia infeliz de transformar o Eric, um personagem inteligente e safo, num maníaco em busca de vingança cega, etc. e etc… Nem a fantástica interpretação de Denis O’Hare como Russell Edgington conseguiu ser suficiente para salvar o terceiro ano de True Blood. Alan Ball tem créditos infinitos comigo por ter feito Six Feet Under e Beleza Americana, mas está na hora de deixar que os personagens voltem a ser inteligentes. Ou então bye bye True Blood.

CSI (por Jéssica)

E o Langston não conseguiu achar seu lugar em CSI. Nunca será como o Grisson e com duas temporadas sem ele, ainda sinto muito a falta do ritmo que ele dava a série. Catherine como chefe é justa e ajuda os CSIs, mas perdeu um pouco a graça que tinha como só funcionária. Ainda há casos bem interessantes e a quase regularidade de Sara faz com que os episódios fiquem melhores. Já é meu segundo ano dando o troféu de decepção, mas não há nenhuma série com elementos similares que consiga ocupar o lugar de CSI. Ia esquecer de protestar pela saída da Wendy, o rolo dela e do Hodges era interessante e rendia vários fillers.

Gossip Girl (por Leandro)

Juro que sou um cara romântico. Adoro as ceninhas bobinhas de declaração e tudo mais. Agora, nada, mas nada mesmo, nesse mundo vai me fazer achar o gesto do Chuck no final da terceira temporada algo romântico. E isso foi um dos principais motivos para eu colocar a série como a pior do ano. Por favor né, o cara é podre de rico, dois manés vão assaltá-lo e ele faz show para não entregar um anel que ele poderia comprar 20 iguais? Não engoli. Mas tentei começar a quarta temporada. Ai colocaram o Chuck sem memória depois de ter tomado o tiro e foi demais para mim. Deixei a série de lado e priorizei outras já que meu tempo estava escasso. Sem falar na Serena que perdeu o posto de protagonista da série faz tempo, da lenga que é a história da loira com Dan (e sim, eu quero os dois juntos, afinal eles não são o casal protagonista?), a saída de uma das melhores personagens da série (leiam Jenny), a continuação de uma das piores personagens da série (leiam Vanessa), o fato do Nate ter virado um vaso de enfeite na série e por aí vai. E olha, eu ODEIO o casal Blair e Chuck. Então, taí os motivos de eu achar a série a pior de 2010. E apesar de tudo isso, vou me esforçar para ver a quarta temporada e quem sabe mudar de opinião.

Covert Affairs (por Lucas)

Dei crédito à Covert Affairs por inúmeros motivos. Primeiro, porque o gênero era a prata da casa (USA Network). Ok. Depois, por Piper Perabo ser a protagonista. Outro motivo foi a presença de Anne Dudek. E os problemas começam por aí. Anne Dudek é uma atriz espetacular. Seu papel extremamente secundário pareceu somente querer o nome da atriz envolvido na produção. Depois, Annie, a personagem vivida por Perabo consegue extrapolar o clichê e os roteiros caem na mesmice. Talvez, entretanto, a melhor coisa que a série deixará são as saudades do personagem do Christopher Gorham, o cego Auggie Anderson. O personagem é muito carismático e o humor sutil envolto em seu dia a dia deixa a produção mais leve. Outra coisa que não me convenceu foi Peter Gallagher e Kari Matchett como um casal. A falta de química deixa as coisas numa situação lamentável. A série tem nomes grandes por trás de suas produções, inclusive Dave Bartis (The OC) e James Parriot (Grey’s Anatomy), mas, definitivamente, que 2011 dê novas séries aos atores e a produção seja cancelada!

Running Wilde (por Rodolfo)

A carreira de Keri Russel (a eterna Felicity) vai muito bem, obrigado. No cinema recebeu elogios, principalmente depois do ótimo “Garçonete”. Mas eis que em 2010 ela aceita integrar o elenco de Running Wilde, uma das piores séries do ano. Eu me pergunto: Ela não leu o roteiro? O salário era tão bom assim? Tudo em Running Wilde é péssimo. Atores fracos, diálogos vergonhosos e humor rasteiro, dos piores. Alguém conseguiu rir com essa série? Will Arnett, que já foi muito elogiado na época em que atuava em Arrested Development, é um show de vergonha alheia. Canastrão até dizer chega. Cancelada após o 6º episódio devido à péssima audiência e as críticas negativas, Running Wilde é uma daquelas séries que não fará falta.

Persons Unknown (por Rosangela)

A série tinha tudo para ser o sucesso do ano: um trailer intrigante, uma história bem construída, um elenco em sua maioria desconhecido, mas que parecia entrosado e a promessa de que todas as perguntas lançadas em cada episódio seriam respondidos. Infelizmente, Persons Unknown ficou só na promessa, porque a história ficou completamente “sem pé nem cabeça”, o elenco, que parecia entrosado, não correspondeu às expectativas, e as perguntas… Essa foi a pior parte, porque pouquíssimas foram respondidas e, prá piorar, a série deixou um gancho para uma improvável segunda temporada. Ou seja: quem, assim como eu, acompanhou os 13 capítulos do show apenas perdeu seu tempo. Uma pena.

E série escolhida por nós do Apaixonados por Séries como a maior decepção de 2010 é:

É fato que True Blood não é a pior série exibida no ano, mas com certeza a que mais decepcionou. Vejam bem, quando é uma estreia a gente não sabem bem o que esperar, mas quando é uma série que soube mostrar a que veio e que prometia uma temporada espetacular…a coisa é bem diferente. True Blood teve um piloto mais ou menos, mas foi subindo e se tornando a preferida de muita gente, fechando uma 1ª temporada muito boa. O nervosismo era extremo e as apostas para a 2ª temporada maiores ainda, mas Alan Ball soube fazer bem e não só supriu nossas expectativas como foi além, nos trazendo uma temporada excepcional, contando três histórias em diferentes locais que convergiram no final, tendo ainda Michelle Forbes como força maior. Por isso esse terceiro ano era tão importante e claro que os fãs estavam esperando muito mais, mas como já foi dito, nem o impecável Russell Edgington de Denis O’Hare conseguiu salvar os erros tremendos. Uma Tara mais chata impossível, e nós sabemos que Rutina Wesley pode muito mais; comportamentos que não faziam jus a certos personagens; os lobisomens que não fizeram nada de mais; a história das fadas que deixou a desejar; a introdução estranha no mundo das bruxas e o que era bom tinha pouco tempo em cena como Pam e o casal Jessica e Hoyt. Simplesmente a maior decepção do ano pela nossa equipe.

Outras séries que receberam votos mas não foram as primeiras opções dos autores: 30 Rock, Better With You, Big Love, Brothers & Sisters, Caprica, Chuck, CSI: Miami, Dexter, Haven, House, How I Met Your Mother, Lost, Melissa & Joey, My Generations, Outsourced, Scoundrels, The Big Bang Theory, The Event, The Gates, The Glades, Two and a Half Men e United States of Tara .


Caio Mello

São Bento do Sul – SC

Série Favorita: Lost

Não assiste de jeito nenhum: Séries policiais

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