Robert: How many times did you have intercourse with his French penis?
Frances: Oh, gosh. Around 30, 32.
Robert: What the fuck?! 32?! I just… You had sex 32 times?! I just don’t see how this is helpful. I mean, I had a number in my head, okay? And I can fucking guarantee you it wasn’t 32. Well, uh… It was a lot smaller than 32.
Frances: Well, what was the number in your head?
Robert: It was two.
Após um começo promissor, Divorce infelizmente está surpreendendo negativamente. “Next Day” e “Counseling” foram dois episódios repetitivos, maçantes e, acima de tudo, longe de engraçados. A ideia inicial de explorar o divórcio em um relacionamento desgastado, apesar de estar longe de original, poderia mostrar diversos aspectos da situação mantendo o padrão de uma boa dramédia da HBO. Entretanto, o caminho está sendo exatamente o contrário.
Em resumo, não há muito o que comentar sobre os episódios que seguiram o piloto: ambos basicamente exploraram a mesma coisa durante meia hora. Foi um tempão vendo Robert fugindo de Frances, discussões a todo instante, duas pessoas encarando a situação de forma completamente errada e personagens na casa dos cinquenta anos agindo como se fossem adolescentes. Agora, olhando para trás, parece óbvio que a história seria muito mais interessante se acompanhasse uma mulher decidida buscando uma nova vida, assim como os primeiros minutos do seriado sugeriram, ao invés de uma longas confusões, arrependimentos e reclamações do casal.
É óbvio que ainda é cedo para dizer que a protagonista não irá evoluir (esse tópico é somente questão de tempo), porém é tortuoso acompanhar situações forçadas na esperança de uma melhora. Isso seria contrabalanceado se o humor funcionasse e é aí que reside outro empecilho. Não tenho problema algum dramédias que possuem um tom sério e utilizam de um humor sutil somente hora ou outra, mas o problema de Divorce é que visivelmente estão tentando criar piadas e elas não funcionam. O maior exemplo disso é a cena no hospital, quando o amigo em coma acorda. Apesar de ser um momento bobo, isoladamente ele é divertido. O problema é que é um humor nonsense que não combina com o clima da série, tornando a cena constrangedoramente forçada. O mesmo vale para as piadas inseridas no meio de diálogos sérios sem qualquer naturalidade.
O que impede de Divorce ser um desastre é o carisma da dupla principal. Sarah Jessica Parker e Thomas Church fazem o possível com o texto que possuem em mãos. Robert mostrou uma pequena mudança no final “Counseling”, então, talvez, isso representa uma mudança para a própria série. O vídeo promocional da próxima semana indica que poderemos realmente ver uma atmosfera diferente… Vamos torcer que sim, né?