Em mais um episódio fora da curva, as Lendas nos levam a uma viagem, ao projeto Apollo 13. Depois de rastrearem Henry Heywood até a NASA dos anos 70, eles precisam ir para a Lua pegar o último fragmento da Lança. Como o próprio Comandante de Aço apontou, a equipe tem uma ótima conexão e Moonshot conseguiu explorar muito bem isso, assim como o incomodo que Rip sentiu. Após tanto tempo longe do posto de capitão, Hunter precisa se adequar a nova equipe – que passou por muita coisa sem ele. Além disso, o ex-mestre do tempo ainda deve se acostumar a não ser mais o capitão da WaveRider. O que nos leva a um dos plots desta semana: A silenciosa disputa entre ele e Sara.
Durante os 13 episódios desta temporada, vimos as Lendas brigarem entre si e fazerem as pazes por diversas vezes. Todos eles amadureceram muito, a ponto de confiarem uns nos outros e possuírem um entrosamento excelente. Mesmo sendo o responsável por uni-los, Rip Hunter não faz mais parte deste time. Ele mesmo admite que se sente desconectado. A Canário Branco foi a responsável por colocar os heróis “Nos trilhos” até agora, sendo uma capitã muito melhor do que Hunter foi na primeira temporada. A equipe mudou e Rip também. Agora, será interessante observar como será a nova dinâmica entre todos eles.
Depois de descobrirem que o fragmento da Lança está na Lua, é a vez de Palmer voltar a agir como um herói. Durante esta temporada, ele teve muitos momentos bons, mas ultimamente parece que ele é usado como alivio cômico – e só. Mas esta semana, nos deparamos com Ray com plot inteirinho para si. Com uma excelente referência a Perdido em Marte, o herói precisa usar sua mente para conseguir sair da Lua, após resgatar o pedaço faltante da Lança. Mas para isso, ele precisa lidar com Thawne. O velocista acaba mostrando-se muito parecido com Eléktron do que o herói (e nós, fãs) gostaria de admitir. Mas o que diferencia fortemente ambos, é o altruísmo e a integridade de Ray. Senti falta desses momentos mais maduros do cientista, espero ver mais disso no fim desta temporada.
O plot principal desta semana foi, sem dúvidas, o dilema dos Heywoods. Depois de tanto tempo sendo responsável por resguardar a Lança, tudo que Henry mais deseja é voltar para sua esposa e filho. Nate também anseia por isso, já que acredita fortemente que a ausência do avô foi o responsável pelo conturbado relacionamento que teve com seu pai. Mas como falamos de viagens no tempo, é obvio que isso não é possível. E sobra para Amaya mostrar aos dois que o retorno do Comandante de Aço para sua família traria perigosas e imprevisíveis alterações a linha do tempo. O fim do ex-companheiro da Vixen foi triste e heróico. Sim, é óbvio que o antigo membro da SJA não poderia voltar para sua família, mas não seria possível deixa-lo nos anos 70 novamente? Para seu neto, foi a perda da oportunidade de criar um laço familiar verdadeiro, como aquele que não teve com seu pai. Não acho que foi uma boa alternativa, mas mesmo assim, vejo o final do Comandante como o mais digno e honroso que ele poderia ter.
Mesmo não concordando com o fim de Henry Heywood, admito que este episódio foi sensacional. Em posse do terceiro fragmento da Lança, tudo que as Lendas precisam fazer agora é descobrir como destruí-la. Ao mesmo tempo, depois de saber por Nate que algo ruim acontece a sua tribo, Amaya decide ver seu futuro – e é obvio que isso não acabará bem! Admito que fiquei esperando por mais momentos entre Rip e Gideon, então me frustrei por não haver mais nenhuma leve menção ao casal. Mesmo assim, a três episódios da season finale, Moonshot consagra a segunda temporada de Legends como a melhor até o momento.
Observações:
- Um ótimo destaque para a caracterização! Ver Sara e Amaya caracterizadas aos anos 60 e 70 foi sensacional!
- Não há palavras que descrevam ver Victor Graber cantando Banana Boat Song:
Gostou da versão do Professor Stein? E o que você achou da morte do Comandante de Aço? Comente aqui conosco!
Ah, já viu quem vai aparecer em Fellowship of the Spear? Dá só uma olhada!
Até a próxima!
