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Alcatraz – 1×07 Johnny McKee

Por: em 26 de fevereiro de 2012

Alcatraz – 1×07 Johnny McKee

Por: em

Confesso que está ficando cada vez mais difícil ter esperanças com os rumos de Alcatraz: após o bom e interessante episódio Paxton Petty, em que percebemos um aprofundamento da mitologia da série, Johnny McKee voltou a utilizar a já conhecida fórmula procedural, sem qualquer tipo de desenvolvimento. O que me parece é que se episódios como o desta semana não fossem transmitidos não faria nenhuma diferença com o rumo da série, ou seja, praticamente 40 minutos perdidos na frente da televisão/computador.

Não posso negar que a série possui inúmeros mistérios profundos, interessantes e inteligentes, além de ter como pano de fundo um dos cenários mais bonitos e intrigantes do mundo, Alcatraz. Entretanto, os episódios estão seguindo uma rotina padrão, que só abordam fatos insignificantes, com uma ou outra exceção normalmente nos últimos cinco minutos do show.

Novamente, o que se salva do episódio são os, bem feitos, flashbacks, que nos contextualizam o caso da semana, explicando as motivações e atos do assassino da semana. Assim descobrimos que Johnny Mckee, um nerds amante de química, foi ridicularizado pela menina mais bonita da escola e pelos jogadores do time de futebol, o que o tornou um serial killer entre os anos cinqüenta e sessenta. Na atual San Francisco, McKee manteve seus impulsos assassinos, envenenando pessoas nas baladas e hotéis de luxo, o que chamou a atenção de Doc (Jorge Garcia), Rebecca Madsen (Sarah Jones) e Hauser (Sam Neill). Obviamente a força tarefa captura o ex-prisioneiro de Alcatraz, juntando elementos de maneira forçada, que dão até preguiça de comentar/assistir.

No episódio houve o retorno de Jack Sylvane, que juntamente com dados sobre o coma de Lucy trouxeram o principal, e único, fato interessante do show: a questão dos sonhos. Enquanto a doutora, que está tentando ser reanimada através de seus próprios métodos, como terapia de choque, sonha durante seu coma, Jack Sylvane não consegue mais ter sonhos, desde seu reaparecimento na San Francisco atual. Assim como a maioria das questões já levantadas por Alcatraz, não há qualquer pista que pode resolver esse dilema.

E assim continua a série: uma premissa bacana com inúmeros mistérios interessantes, sem qualquer tipo de desenvolvimento da mitologia e aprofundamento dos personagens, além de episódios repetitivos que não dão a mínima vontade de assistir.


Gabriela Carvalho

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Big Love

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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