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Being Erica 3×05 – Being Adam

Por: em 2 de novembro de 2010

Being Erica 3×05 – Being Adam

Por: em

Sinceramente, não considero o Adam um personagem que mereça um episódio só para ele. É verdade que eu não gosto muito do cara e quem leu as reviews anteriores sabe que eu sou 100% Ethan (não agora, mas eu gostaria que ele retornasse no futuro). Inclusive, acho que a idéia deste episódio foi muito arriscada, pois o Adam é um personagem recente em Being Erica e ainda não tivemos tempo suficiente para gostar dele. Parece-me até que os produtores estão nos forçando a aceitá-lo. Independentemente, não foi um episódio ruim, pois é sempre bom ver Erica como terapeuta aprendiz. Mas a sensação que fica é a de que toda essa história com o Adam poderia ser contada em pedaços durante outros episódios.

Já sabemos que Adam ‘trabalhava’ para um agiota da máfia irlandesa que o chamava quando não lhe pagavam as dividas. Basicamente, a função dele era surrar o devedor. Adam sempre foi pobre, seus pais eram divorciados e o clima entre os dois não era dos melhores. O pai era um boçal e John, seu irmão mais novo, era o único que se importava com ele.  

Adam cometeu seu primeiro ato de violência quando bateu em seu chefe após ser humilhado em frente aos seus colegas de trabalho. A agressão garantiu-lhe seis meses na cadeia. Depois, quando voltou às ruas foi lhe oferecida a oportunidade de ganhar muito dinheiro trabalhando com a máfia. John, facilmente manipulável e deslumbrado com a oportunidade de ficar rico, entrou para o ramo junto com o irmão. Os dois trabalharam juntos e criaram imagem e status frente aos mafiosos.

Para tentar consertar os erros do passado, Dr. Tom oferece a Adam uma chance para voltar no tempo e não agredir seu chefe. Desta forma, não seria preso e evitaria o contato com os bandidos. Erica, que quase não aparece neste episódio, surge em alguns poucos momentos, basicamente para dar conselhos a Adam. Ela precisa treinar para o dia em que for doutora e a oportunidade é ótima, principalmente porque Adam é um homem complexo e cheio de problemas.

Quando Adam retorna e evita a surra, sua vida se transforma. Ele se vê casado, com um filho ainda bebê, rico e parceiro de John em uma empresa de paisagismo (uma de suas paixões). No início, tudo parece bom demais, mas Adam não acha que mereça tanta felicidade. Erica é importante para abrir seus olhos e fazê-lo entender que não pode se martirizar por seu passado o resto de sua vida. Ao final do episódio, Adam surge no apartamento dela para agradecer e, como de costume, criar aquele clima de romance já habitual entre os dois. Depois dos conselhos, se matricula em um curso de paisagismo para dar um novo rumo a sua vida.

Já e a mãe de Erica começa a aproveitar o melhor da vida. Isso é tão comum, não é mesmo? A personagem descobre a doença, sabe que pode morrer em breve e começa a se abrir para o mundo. O drama fica por conta de Erica e Samantha que são obrigadas a lidar com a doença da mãe. Enquanto Barbara está animada e feliz por se divertir, suas filhas mostram-se sempre preocupadas e reticentes. Ambas têm medo de que a mãe passe mal ou que ‘pague micos’ em público.

O drama de Barbara é interessante, só acho que está um pouco solto em Being Erica. Anteriormente, os personagens secundários mantinham uma relação mais forte com Erica. Nesta temporada, parece que eles desenvolvem suas histórias de forma independente. Não prejudica o desenvolvimento da temporada, mas também não nos prende. É como se estes personagens, de certa forma, não fizessem falta (caso não existissem).

Sobre o Adam: Continuo não gostando dele. Alguns dizem que por estarem juntos nas terapias, por serem problemáticos e cheios de dramas do passado, Adam e Erica combinam. Eu já penso o contrário. Eu acredito que ela precise de um namorado que seja diferente e, desta forma, possa equilibrar a relação. Sem falar que o Adam Fergus não me convence como galã.

Porém, o romance entre os dois parece inevitável e eu terei que me acostumar. Quem sabe até o final desta temporada eu consiga simpatizar com o Adam.


Rodolfo

Uma versão masculina da Summer (de '500 Dias com Ela'): Fã de Indie Rock, o certinho da época da Faculdade e um completo 'desapaixonado'

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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